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Na segunda vez, a consultora esteve em constante observação. “Fiquei internada 10 dias e fiz acompanhamento médico de maio a junho. As dores me deixaram preocupada. Tive muito medo de morrer”, ite. Após as experiências traumáticas, a consultora se previne com atenção. “Não deixamos vasilhas ou plantas acumulando água. Usamos repelente no corpo e nas tomadas de casa 24 horas.” Para ela, é preciso cuidado: “O mosquito ainda está por aí, levando essa doença horrível. Eu fui curada, mas outras pessoas podem não ter a mesma sorte que eu tive”, alerta</div><div><br /></div><div>Os primeiros dias de 2020 variam entre chuvas frequentes, com dias de sol e altas temperaturas. Alexandre Cunha, infectologista do Hospital Brasília, no Lago Sul, explica que esse é o tipo de ambiente perfeito para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. “A dengue é uma doença sazonal, ou seja, aparece durante determinadas épocas do ano. Em períodos chuvosos, é comum haver mais casos”, diz. Mesmo com esse cenário, Alexandre complementa que, após epidemias, é comum que o número reduza: “Geralmente, depois de alguns períodos ruins, nós temos uma queda de casos em anos subsequentes, já que grande parte da população foi picada pelo mosquito”, aponta.</div><div><br /></div><div>O epidemiologista Pedro Luiz Tauil explica que existem quatro vírus reconhecidos para a dengue e que, ao ser acometido com determinado tipo de vírus, o indivíduo desenvolve proteção perante o mesmo para sempre. “Como se sabe, a epidemia do ano ado foi ocasionada pela introdução do vírus tipo dois, que não circulava havia alguns anos. É importante reforçar que as condições climáticas de 2019 também foram mais propícias para o aumento no número de casos”, ressalta.</div><div><br /></div><div>Apesar desse cenário, o epidemiologista alega que é difícil prever outra epidemia. “O elo vulnerável é o mosquito. Há tanto a possibilidade da proliferação de um novo sorotipo quanto a persistência do tipo dois” detalha. Pedro adverte que a prevenção deve ser mantida: “Garrafas, pneus, restos de construção e vasos de plantas podem ser possíveis reservatórios de água parada. O cidadão precisa se atentar às atitudes dentro de casa”. Além disso, o especialista sugere que haja uma vigilância nos chamados pontos estratégicos, ou seja, locais onde possa haver acúmulo de água. “É importante também manter as campanhas governamentais, mesmo no período onde a incidência é baixa”, alega.</div><h3><strong>Qualidade</strong></h3><div>O estudante Jean Luiz de Oliveira Souza, 15, contraiu dengue em dezembro de 2019. O morador do Gama conta que, enquanto esteva doente, buscou atendimento público, mas sem sucesso. “Os médicos ficavam conversando e demoravam a atender. Fui mais de uma vez, e um deles parecia que nem estava me ouvindo. Acabei indo a um hospital particular”, reclamou. O jovem conta que, após a doença, ou a prestar mais atenção em possíveis focos. “Aqui em casa não deixamos água parada. Acho que foi alguma casa da vizinhança, tem algumas cheias de poças d’água”, denuncia.</div><div><br /></div><div>Morador de Valparaíso (GO), O professor Raphael Ribeiro Rocha, 24, lutou contra a doença em maio do ano ado. “Fui para três hospitais. Não consegui nem fazer a triagem. Na quarta tentativa, fui a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde, finalmente, consegui efetuá-la. Aguardei cerca de quatro horas pelo atendimento e desisti, pois não havia nem previsão”, lamenta. Raphael, então, seguiu para um hospital particular e pagou pela consulta e pelos exames. “Eu, felizmente, tinha como arcar com o atendimento em um hospital particular. E quem não tem? 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