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Seis meses mais tarde, engravidou de Isaac Noah" />“Saí de casa grávida de três meninos e voltei sem nenhum deles nos braços. Olhava para a casa, para o colo, para o quarto, não os via. Entrei numa depressão muito forte. Mas decidi não desistir de um sonho. Ainda durante o luto, após seis meses, engravidei do meu arco-íris.” O depoimento é da cantora Giselle Cândido, 30 anos. Ela <strong>perdeu</strong> trigêmeos em março de 2018. Hoje, com Isaac Noah, de 8 meses, nos braços, ela ajuda <strong>mulheres</strong> que enfrentam ou enfrentaram a mesma <strong>dor</strong>, por meio das redes sociais.</div><div><br /></div><div>Os <strong>bebês arco-íris</strong> são aqueles que nascem após uma ou mais <strong>perdas gestacionais</strong>, sejam por problemas de saúde, sejam por aborto espontâneo. “É uma dor que ninguém consegue mensurar, só quem a por aquilo. Às vezes, nem o próprio companheiro sente o que sentimos. Com fé e perseverança, estou com meu Isaac”, diz.<br /><br /></div><div>Giselle lembra que se preparou por um ano para ser mãe. Era um sonho dela e do marido. Ao completar 19 semanas — o equivalente a cinco meses de gestação —, foi a uma consulta e descobriu que estava com Insuficiência Istmo Cervical (IIC), condição em que o colo do útero reduz de tamanho e se dilata antes do fim da gravidez. Ela ou por um procedimento e ficou internada por 30 dias, mas o colo não resistiu e José Heitor, José Bernardo e José Emanuel nasceram prematuros.</div><div> </div><div>Dois deles sobreviveram por 15 horas. O terceiro, por quatro dias. “Foi um processo de luto muito difícil. Mas, depois de seis meses, estava grávida novamente. Foi uma mistura de sentimentos. Estava sofrendo pelos filhos e feliz pelo que estava por vir. Um nunca substitui o outro”, afirma a cantora.<br /><br /></div><div>Desde que engravidou dos trigêmeos, ela relata tudo em uma página do Instagram. Após a perda dos meninos e o nascimento de Isaac, a conta na rede social ou a se chamar 3anjose1arcoiris. Depois de conhecer várias mulheres na mesma situação, começou o projeto Mães de Arco-íris para ilustrar a esperança após uma perda gestacional.</div><h3><strong>Apoio</strong></h3><div>A iniciativa de práticas integrativas da Secretaria de Saúde auxilia muitas mulheres a superar o luto causado pela perda de um bebê. Estudos variados apontam que em torno de 20% das grávidas têm a gestação interrompida de forma espontânea antes da 12ª semana de gravidez. Quando isso acontece até a 22ª semana, denomina-se perda gestacional precoce. A partir daí, perda gestacional tardia. A morte neonatal corresponde ao falecimento do recém-nascido até os 28 dias de vida completos.</div><div> </div><div>Por meio do programa, as mães participam de atividades como Reiki, acupuntura, terapia comunitária e o uso de Homeopatia, tratamentos que podem ser importantes aliados das famílias que am pela perda gestacional. A conversa com um psicólogo na unidade de saúde onde a gestante foi atendida também é importante. </div><div><br /></div><div>“É comum as mães relatarem a frieza, inclusive de profissionais de saúde, principalmente quando a perda é no início da gestação. Dizem coisas do tipo: ‘Logo você engravida de novo’. Tratam o ocorrido com certa indiferença só porque você não conheceu aquela criança. Mas, desde que você engravida, você já ama o seu filho”, relata a servidora da pasta Filomena de Oliveira Cintra e Silva, 44, que teve duas perdas gestacionais.</div><div> </div><div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2020/02/13/827618/20200212233646682939a.jpg" alt="Com base na própria experiência, Filomena criou o projeto Vozes do Silêncio, com frases que mulheres ouviram após perder um bebê" /> </div><div> </div><div>Ela conta que sonhou que teria três filhos. Duas meninas e um menino. Hoje, ao lado dela e do marido está apenas Catarina Prema, 8. Os outros dois, Alexis e Isaac Felipe, ela chama de bebês-estrela. “Eu não vou tentar mais, porque meu sonho se realizou. Tive minhas duas meninas e meu menino”, disse.<br /><br /></div><div>Em razão do Dia Internacional de Conscientização da Perda Gestacional e Infantil, lembrado em 15 de outubro, e baseado na própria experiência, a servidora criou o projeto Vozes do Silêncio. Nele, faz um recorte de frases de mulheres que perderam os bebês durante a gestação ou logo após o nascimento. “É importante conscientizar profissionais de saúde, familiares e amigos, pois, devido à falta de sensibilidade, muitos pais se recolhem e vivem a dor sozinhos. Há o risco de desenvolver uma depressão e outros problemas relacionados à saúde mental”, ressalta.</div><h3><strong>Vitória</strong></h3><div>Após seis anos de casada, a dona de casa Natália Lima de Castro, 35 anos, decidiu ter o primeiro filho. À época, aos 26, ela nunca tinha falado sobre o assunto com o marido. ados oito meses, o casal recebeu a notícia tão esperada, a gravidez. Cuidadosa, ela teve acompanhamento médico desde o início.<br /><br /></div><div>“Foi uma gestação normal, exames ok, ecografias em dia, tudo certo”, lembra. Ao completar 17 semanas, ansiosa para saber o sexo do bebê, foi ao hospital. “Foi constatada anencefalia (malformação do cérebro). Meu chão caiu naquele momento. Eu tinha que decidir entre dar continuidade à gestação, com riscos, ou induzir o parto. Tive que escolher a segunda opção”, disse. Para ela, apesar de nunca ter carregado nos braços, Rafaela, como se chamaria a primogênita, é uma filha amada.</div><div> </div><div>Mesmo depois da dor, o casal não desistiu. Cinco meses mais tarde, recebeu a notícia de nova gravidez. “No início, deu um pouco de medo reviver tudo aquilo, mas deu tudo certo. Tivemos nossa primeira filha e, depois de quatro anos, a segunda. Para celebrar, colocamos Victória no nome das duas”, conta.<br /><br /></div><div>Natália ressalta que o apoio da família foi essencial nas duas fases. “Nada que alguém fale vai mudar o que a gente sente. Só a mãe de um bebê que morreu sabe a dor. Mas quando a gente consegue carregar o filho no colo é muito especial. Sou muito babona hoje. Nunca tive muito apego com crianças. Depois de mãe, dou todo o carinho para minhas filhas. A mais velha, minha arco-íris, de 7 anos, eu chamo de bebezão até hoje. São minhas bonecas.”</div><div> </div><div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2020/02/13/827618/20200212233807273880i.jpg" alt="Para celebrar o nascimento das filhas após a perda de uma bebê, Natália colocou Victória no nome das duas" /> </div><h3><strong>Esperança</strong></h3><div>A ginecologista da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) Natália Paes Barbosa explica que uma perda isolada é comum. Em caso de duas ou mais, a paciente deve ar por uma investigação que aponte a causa. Ela ressalta que uma gestação após um aborto, por exemplo, deixa a mãe ainda mais ansiosa. “Cada exame, cada fase é uma angústia. Ela se preocupa mais, tem pensamentos negativos, já chega achando que vai dar errado. É um misto de emoções.”</div><div> </div><div>No entanto, a especialista ressalta: “A mulher nunca deve desistir”. Ela destaca que, assim como um arco-íris aparece depois de uma forte chuva, o filho depois de uma ou mais perdas vem para trazer esperança. “É importante lembrar do lado emocional. Buscar apoio com um psicólogo, parceiro, família, amigos, pessoas que entendam o momento. E manter a esperança sempre”, completa.<h3><strong>Cinco perguntas para Lia Clerot, psicóloga</strong></h3><div><strong>Como uma mãe pode superar </strong><strong>uma ou mais perdas gestacionais", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F02%2F13%2F827618%2F20200212233533517140e.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F02%2F13%2F827618%2F20200212233533517140e.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F02%2F13%2F827618%2F20200212233533517140e.jpg" ], "author": [ ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 45j6m