{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2023/04/5085964-creche-que-sofreu-ataque-em-sc-pedira-apoio-psicologico-ao-governo.html", "name": "Creche que sofreu ataque em SC pedirá apoio psicológico ao governo", "headline": "Creche que sofreu ataque em SC pedirá apoio psicológico ao governo", "alternateName": "Tragédia em Blumenau", "alternativeHeadline": "Tragédia em Blumenau", "datePublished": "2023-04-08-0316:25:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">A creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), solicitará apoio psicológico ao governo para que alunos e funcionários possam ter acompanhamento após o episódio traumático da última semana. Na quarta-feira (5/4), um homem invadiu a creche e matou quatro crianças com golpes de machadinha.</p> <p class="texto">Na tarde deste sábado (8/4), a assessora jurídica da unidade, Patricia Kasburg, participou de uma coletiva de imprensa e divulgou a informação. O pedido será formalizado na próxima terça-feira (11/4), quando representantes da creche terão uma reunião com funcionários da Prefeitura de Blumenau, das Secretarias de Estado de Saúde, Segurança Pública e Educação de Santa Catarina e com a Polícia Militar do Estado.</p> <ul> <li><strong><a href="/brasil/2023/04/5085867-secretaria-de-sc-apura-denuncia-sobre-professor-que-apoiou-ataque-a-creche.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Secretaria de SC apura denúncia sobre professor que apoiou ataque a creche.</a></strong></li> <li><strong><a href="/brasil/2023/04/5085327-apos-ataque-a-creche-policia-civil-de-sc-detalha-planos-de-prevencao.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Após ataque a creche, Polícia Civil de SC detalha planos de prevenção.</a></strong><br /></li> </ul> <p class="texto">Na coletiva, Kasburg destacou a importância do acompanhamento psicológico de alunos e funcionários. Ela revelou que no momento do ataque 25 crianças estavam no parquinho da creche e presenciaram o episódio traumático.</p> <p class="texto">A assessora contou também que uma professora da escola de 60 anos teve um infarto após o ataque. Ela estava no colégio na hora e ajudou a socorrer as crianças, mas sofreu um “estresse pós-traumático muito grande”, segundo os médicos, e ou mal no dia seguinte, tendo que ser internada.</p> <p class="texto">A professora ou por uma cirurgia para instalar um cateter no coração e está em recuperação. Apenas o primeiro nome dela foi divulgado: Alaide. O sobrenome foi ocultado para preservar a identidade da vítima.</p> <h3>O crime </h3> <p class="texto">O ataque ocorreu na manhã da quarta-feira (5/4) na creche Cantinho Bom Pastor, que fica na rua dos Caçadores, no bairro Velha, em Blumenau (SC). De acordo com informações da polícia, um homem de 25 anos pulou o muro da instituição de ensino particular e iniciou o ataque com uma machadinha no parquinho, onde haviam crianças brincando.</p> <p class="texto">As vítimas foram atingidas na região da cabeça, quatro crianças que tinham entre 4 e 7 anos foram assassinadas e outras cinco ficaram feridas. Morreram no ataque Bernardo Cunha Machado, 5 anos; Bernardo Pabest da Cunha, 4 anos; Larissa Maia Toldo, 7 anos; e Enzo Marchesin Barbosa, 4 anos.</p> <p class="texto">Após a ação, o criminoso se entregou no Batalhão da PM. O suspeito tem agens na polícia por porte de drogas, lesão e dano, segundo a Polícia Civil.<br /></p> <p class="texto">A tragédia poderia ser ainda pior não fosse a iniciativa de uma funcionária da creche Cantinho Bom Pastor. Professora do maternal, Simone Aparecida Camargo estava se preparando para conduzir os pequenos para o banho de sol no pátio da creche. Mas, ao ser alertada sobre o ataque, agiu rápido. "Eu tranquei os bebês em uma sala e me tranquei com eles. Na hora que saí, ele (o criminoso) já não estava mais", relatou.</p> <p class="texto">Simone reconstitui os momentos de desespero. "Minha parceira de sala chegou correndo dizendo 'fecha a porta, fecha a janela porque um cara assaltou o posto", contou. "Pensamos que era um assalto porque ele invadiu a escola, só que fechei os bebês no banheiro, depois vieram na porta dizendo que ele 'veio matando'", lembrou.</p> <p class="texto">A creche Cantinho Bom Pastor é uma instituição privada, sem convênio com a prefeitura, e atende cerca de 220 crianças. Demais escolas públicas e particulares na cidade tiveram as aulas interrompidas por tempo indeterminado. As festividades da Páscoa no município também foram canceladas.</p> <p class="texto"></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/04/08/1200x800/1_000_33ct36y-27772683.jpg?20230408162523?20230408162523", "@type": "ImageObject", "width": 1200, "height": 800 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Pedro Grigori", "url": "/autor?termo=pedro-grigori" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 231c3x

Creche que sofreu ataque em SC pedirá apoio psicológico ao governo 4y3o61

Jornal Correio Braziliense 2v4q4l

Tragédia em Blumenau

Creche que sofreu ataque em SC pedirá apoio psicológico ao governo 4s4r21

Assessora jurídica da creche informou que 25 crianças estavam no pátio e presenciaram o ataque. Uma professora que ajudou no socorro dos alunos sofreu um infarto após ar por quadro de estresse pós-traumático 4p4jl

A creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), solicitará apoio psicológico ao governo para que alunos e funcionários possam ter acompanhamento após o episódio traumático da última semana. Na quarta-feira (5/4), um homem invadiu a creche e matou quatro crianças com golpes de machadinha.

Na tarde deste sábado (8/4), a assessora jurídica da unidade, Patricia Kasburg, participou de uma coletiva de imprensa e divulgou a informação. O pedido será formalizado na próxima terça-feira (11/4), quando representantes da creche terão uma reunião com funcionários da Prefeitura de Blumenau, das Secretarias de Estado de Saúde, Segurança Pública e Educação de Santa Catarina e com a Polícia Militar do Estado.

Na coletiva, Kasburg destacou a importância do acompanhamento psicológico de alunos e funcionários. Ela revelou que no momento do ataque 25 crianças estavam no parquinho da creche e presenciaram o episódio traumático.

A assessora contou também que uma professora da escola de 60 anos teve um infarto após o ataque. Ela estava no colégio na hora e ajudou a socorrer as crianças, mas sofreu um “estresse pós-traumático muito grande”, segundo os médicos, e ou mal no dia seguinte, tendo que ser internada.

A professora ou por uma cirurgia para instalar um cateter no coração e está em recuperação. Apenas o primeiro nome dela foi divulgado: Alaide. O sobrenome foi ocultado para preservar a identidade da vítima.

O crime  5a1h25

O ataque ocorreu na manhã da quarta-feira (5/4) na creche Cantinho Bom Pastor, que fica na rua dos Caçadores, no bairro Velha, em Blumenau (SC). De acordo com informações da polícia, um homem de 25 anos pulou o muro da instituição de ensino particular e iniciou o ataque com uma machadinha no parquinho, onde haviam crianças brincando.

As vítimas foram atingidas na região da cabeça, quatro crianças que tinham entre 4 e 7 anos foram assassinadas e outras cinco ficaram feridas. Morreram no ataque Bernardo Cunha Machado, 5 anos; Bernardo Pabest da Cunha, 4 anos; Larissa Maia Toldo, 7 anos; e Enzo Marchesin Barbosa, 4 anos.

Após a ação, o criminoso se entregou no Batalhão da PM. O suspeito tem agens na polícia por porte de drogas, lesão e dano, segundo a Polícia Civil.

A tragédia poderia ser ainda pior não fosse a iniciativa de uma funcionária da creche Cantinho Bom Pastor. Professora do maternal, Simone Aparecida Camargo estava se preparando para conduzir os pequenos para o banho de sol no pátio da creche. Mas, ao ser alertada sobre o ataque, agiu rápido. "Eu tranquei os bebês em uma sala e me tranquei com eles. Na hora que saí, ele (o criminoso) já não estava mais", relatou.

Simone reconstitui os momentos de desespero. "Minha parceira de sala chegou correndo dizendo 'fecha a porta, fecha a janela porque um cara assaltou o posto", contou. "Pensamos que era um assalto porque ele invadiu a escola, só que fechei os bebês no banheiro, depois vieram na porta dizendo que ele 'veio matando'", lembrou.

A creche Cantinho Bom Pastor é uma instituição privada, sem convênio com a prefeitura, e atende cerca de 220 crianças. Demais escolas públicas e particulares na cidade tiveram as aulas interrompidas por tempo indeterminado. As festividades da Páscoa no município também foram canceladas.