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Dino diz que foram identificados cerca de mil perfis que postaram ameaças 1137m

Jornal Correio Braziliense 2v4q4l

violência na internet

Dino diz que foram identificados cerca de mil perfis que postaram ameaças 5f6h1u

Dino anuncia medidas para tentar conter "situação emergencial". Segundo o ministro, cerca de mil perfis de ódio foram identificados 601x72

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, ontem, novas medidas para o aumento na segurança e prevenção de novos ataques a instituições de ensino. Ele afirmou que a Secretaria Nacional do Consumidor avaliará a responsabilidade de plataformas digitais na divulgação de ameaças e as redes sociais poderão ser suspensas no país, caso não excluam publicações de conteúdo ameaçador. O reforço, segundo ele, é por causa da explosão de ameaças de ataques a escolas e universidades na web, sobretudo uma possível ofensiva orquestrada para o próximo dia 20 — que marcam os 24 anos do Massacre de Columbine, nos Estados Unidos.

"Estamos vendo que há uma situação emergencial, que tem gerado uma epidemia de ataques e ameaças de ataques, bem como de difusão de pânico no seio das famílias e das escolas. Foi nesse contexto que resolvemos editar uma portaria, que traz medidas práticas, concretas, a fim de que haja uma regulação desse serviço prestado à sociedade, especificamente no que se refere à prevenção de violência contra escolas. Temos dois caminhos, que vamos adotar concomitantemente: de um lado, sanções istrativas que podem chegar à suspensão da atividade da empresa; e, no caso de descumprimento, poderíamos chegar ao limite do banimento", frisou.

Ele afirmou que cerca de mil perfis com postagens ameaçadoras foram identificados nas redes sociais e encaminhados às empresas para serem derrubados. Os IPs — as identidades digitais — também foram entregues às polícias civis das unidades da Federação, a fim de criar uma rede para troca de informações sobre os perfis que publicam conteúdo que incite à violência.

"São pequenos agrupamentos que atuam em rede, por intermédio da internet. Então, não há, hoje, a detecção de um único grupo. Temos indivíduos e células extremistas, digamos assim", detalhou.

Sobre o engajamento das empresas que controlam as redes sociais, Dino disse que há avanços — inclusive com o Twitter, que se recusara a monitorar discurso de ódio sob a alegação de que feriria o direito à liberdade de expressão. "Avançamos o diálogo nos últimos dias, principalmente com uma determinada empresa que estava muito reticente ou resistente às orientações que temos transmitido", afirmou.

Interesses políticos 273547

Dino, no entanto, disse ter a "intuição e suspeita" de algumas motivações por trás das ações, mas ressaltou que tudo vem sendo apurado. "É razoável cogitar haver interesses políticos e econômicos, que, em parte, influenciam (os ataques)", apontou.

Na portaria editada pelo ministério está previsto, ainda, o trabalho coordenado com delegacias de crimes cibernéticos para a identificação de materiais de apologia aos ataques; a proibição para plataformas aceitarem novos perfis que venham de endereços identificados como ameaçadores para escolas; a sugestão para a criação de comitês estaduais de segurança nas escolas, integrada por autoridades e membros da sociedade civil; e a obrigação das plataformas de rear dados de identificação de usuários para que facilite as investigações.

Até terça-feira, a Operação Escola Segura — lançada pelo ministério para acompanhar o discurso de ódio e de preconceito nas redes sociais — realizou 546 pedidos de providências ao Twitter, incluindo a exclusão de publicações e perfis relacionados à incitação a ataques. Ao TikTok, policiais envolvidos requisitaram a suspensão de três contas que viralizaram conteúdos que disseminaram medo na população.

"Termos de uso não se sobrepõem à Constituição, à lei e à vida de crianças e adolescentes. Liberdade de expressão não existe para quem está difundindo pânico nas escolas", reafirmou.