{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2024/01/6793539-visibilidade-trans-completa-20-anos-com-acoes-inclusivas.html", "name": "Visibilidade trans completa 20 anos com ações inclusivas", "headline": "Visibilidade trans completa 20 anos com ações inclusivas", "description": "", "alternateName": "Sociedade", "alternativeHeadline": "Sociedade", "datePublished": "2024-01-27T03:53:00Z", "articleBody": "<p class="texto">O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançou a campanha "Os 20 anos da visibilidade trans no Brasil" para lembrar as duas décadas do Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado na próxima segunda-feira. Paralelamente, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizará, também na segunda, o primeiro mutirão de alistamento militar para homens trans e pessoas trans masculinas.</p> <p class="texto">Considerado o mês da Visibilidade Trans, janeiro tem trazido reflexões sobre a situação de pessoas transgênero no país, da aceitação da transexualidade e da busca por o à saúde, educação, emprego e renda digna, além do combate ao preconceito e à transfobia.</p> <ul> <li><a href="/brasil/2024/01/6791647-brasil-registra-257-mortes-violentas-de-pessoas-lgbtqia-em-2023.html">Brasil registra 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2023</a></li> <li><a href="/politica/2023/12/6665466-tjmg-mantem-condenacao-de-nikolas-ferreira-por-transfobia-a-duda-salabert.html">TJMG mantém condenação de Nikolas Ferreira por transfobia a Duda Salabert</a></li> </ul> <p class="texto">Com a campanha, o governo federal ressalta avanços conquistados pela população transgênero nesses 20 anos de luta e desafios desde o dia 29 de janeiro de 2004, quando foi lançada, no Congresso Nacional pelo Ministério da Saúde, a campanha Travesti e Respeito. Nas redes sociais, a pasta promove ações digitais sobre conscientização e promoção do respeito e cidadania.</p> <p class="texto">Destacando palavras como "orgulho", "existência", "conscientização" e "resistência", as peças digitais da campanha informativa visam esclarecer temas como: "O que é uma pessoa trans? Como funciona o processo transexualizador? Quais são os tipos de violações mais sofridas pela população trans? No que avançamos? E quais são os desafios?".</p> <p class="texto">"Começar (o ano de 2024) com as celebrações dos 20 anos da visibilidade trans é extremamente representativo e estratégico para a população LGBTQIA+. Convido todas as pessoas para prestigiar os momentos alusivos a essa data", disse a secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do MDHC, Symmy Larrat.</p> <p class="texto">Expoente da luta da comunidade trans no Brasil, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) — que se identifica como travesti — fez uma postagem em seu perfil no X (antigo Twitter) saudando a data e convocando a participação dos seguidores para apoiar o ato.</p> <p class="texto">"São 20 anos de luta e resistência pelo nosso direito de existir, de termos trabalho digno, o à educação, saúde e segurança e o respeito à nossa vida. Então convido todas, todos e todes vocês pra lutar: Em Brasília em frente ao Congresso Nacional acontece a Marsha Trans, organizada pela @AntraBrasil e o @IBRATNacional, no dia 28 de Janeiro às 13h. E em São Paulo, no vão do MASP tem a Caminhada Trans, liderada pela Jacque Chanel, também no dia 28, às 14h", diz a postagem.</p> <h3>Mortes violentas</h3> <p class="texto">Frequentemente citado como o país que mais mata pessoas trans, o Brasil teve, em 2023, 257 pessoas LGBTQIA+ mortas de forma violenta — o que equivale a uma vítima a cada 34 horas. Segundo a ONG Grupo Gay da Bahia (GGB), responsável pelo levantamento, 127 dessas vítimas eram travestis ou transgêneros.<br />"Pela segunda vez em quatro décadas, as (mortes de) travestis ultraaram em número absoluto a dos gays. Isso é preocupante porque travestis e transexuais representam por volta de 1 milhão de pessoas e os gays representam 10% da população do Brasil, cerca de 20 ou 22 milhões de pessoas. Então, a chance ou o risco de uma trans ou travesti ser assassinada (no país) é 19 vezes maior do que para um gay ou uma lésbica", ressaltou Luiz Mott, fundador do GGB.</p> <p class="texto">Segundo o relatório, 29,5% das vítimas morreram em casa, enquanto outros 25% foram assassinadas nas ruas ou em espaços públicos ou externos. "Persiste o padrão de travestis serem assassinadas a tiros na pista, terrenos baldios, estradas, motéis e pousadas, enquanto gays e lésbicas são mortos a facadas ou com ferramentas e utensílios domésticos, sobretudo dentro de seus apartamentos", diz o relatório.<br />De acordo com o relatório anual de 2022 da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a expectativa de uma pessoa trans ou travesti no Brasil é de apenas 35 anos. A expectativa de vida média do brasileiro é de 75,5 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (<strong>Colaboraram Marina Dantas* e Vitória Torres*)</strong></p> <p class="texto"><strong>*Estagiários sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza</strong></p> <p class="texto"><strong><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/01/6793471-portaria-do-exercito-autoriza-o-uso-particular-de-ate-5-fuzis-para-pms.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/20/tom_def_mfm3p2yn4ew_unsplash-34454564.jpg?20240120143729" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Portaria do Exército autoriza o uso particular de até 5 fuzis para PMs</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6793345-confira-os-resultados-da-quina-6351-e-da-lotofacil-3014-desta-sexta-feira-26-1.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/26/loterias-34567670.jpg?20240202002459" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span> Confira os resultados da Quina 6351 e da Lotofácil 3014 desta sexta-feira (26/1)</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6793272-menina-deixada-morta-na-rua-foi-estuprada-e-morreu-sufocada-diz-policia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2024/01/26/ana_luiza-34563329.png?20240201225128" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Menina deixada morta na rua foi estuprada e morreu sufocada, diz polícia</span> </div> </a> </li> </ul> </div></strong></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/26/1200x801/1_visibilidade_trans-34569713.jpg?20240202011713?20240202011713", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/26/1000x1000/1_visibilidade_trans-34569713.jpg?20240202011713?20240202011713", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/26/800x600/1_visibilidade_trans-34569713.jpg?20240202011713?20240202011713" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Correio Braziliense", "url": "/autor?termo=correio-braziliense" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 6l606r

Visibilidade trans completa 20 anos com ações inclusivas 285i25
Sociedade

Visibilidade trans completa 20 anos com ações inclusivas 4a1j3i

No mês dedicado à reflexão sobre a situação das pessoas transgênero no país, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lança campanha para mostrar avanços no atendimento a essa população e no combate à transfobia kw30

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançou a campanha "Os 20 anos da visibilidade trans no Brasil" para lembrar as duas décadas do Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado na próxima segunda-feira. Paralelamente, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizará, também na segunda, o primeiro mutirão de alistamento militar para homens trans e pessoas trans masculinas.

Considerado o mês da Visibilidade Trans, janeiro tem trazido reflexões sobre a situação de pessoas transgênero no país, da aceitação da transexualidade e da busca por o à saúde, educação, emprego e renda digna, além do combate ao preconceito e à transfobia.

Com a campanha, o governo federal ressalta avanços conquistados pela população transgênero nesses 20 anos de luta e desafios desde o dia 29 de janeiro de 2004, quando foi lançada, no Congresso Nacional pelo Ministério da Saúde, a campanha Travesti e Respeito. Nas redes sociais, a pasta promove ações digitais sobre conscientização e promoção do respeito e cidadania.

Destacando palavras como "orgulho", "existência", "conscientização" e "resistência", as peças digitais da campanha informativa visam esclarecer temas como: "O que é uma pessoa trans? Como funciona o processo transexualizador? Quais são os tipos de violações mais sofridas pela população trans? No que avançamos? E quais são os desafios?".

"Começar (o ano de 2024) com as celebrações dos 20 anos da visibilidade trans é extremamente representativo e estratégico para a população LGBTQIA+. Convido todas as pessoas para prestigiar os momentos alusivos a essa data", disse a secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do MDHC, Symmy Larrat.

Expoente da luta da comunidade trans no Brasil, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) — que se identifica como travesti — fez uma postagem em seu perfil no X (antigo Twitter) saudando a data e convocando a participação dos seguidores para apoiar o ato.

"São 20 anos de luta e resistência pelo nosso direito de existir, de termos trabalho digno, o à educação, saúde e segurança e o respeito à nossa vida. Então convido todas, todos e todes vocês pra lutar: Em Brasília em frente ao Congresso Nacional acontece a Marsha Trans, organizada pela @AntraBrasil e o @IBRATNacional, no dia 28 de Janeiro às 13h. E em São Paulo, no vão do MASP tem a Caminhada Trans, liderada pela Jacque Chanel, também no dia 28, às 14h", diz a postagem.

Mortes violentas s4d5k

Frequentemente citado como o país que mais mata pessoas trans, o Brasil teve, em 2023, 257 pessoas LGBTQIA+ mortas de forma violenta — o que equivale a uma vítima a cada 34 horas. Segundo a ONG Grupo Gay da Bahia (GGB), responsável pelo levantamento, 127 dessas vítimas eram travestis ou transgêneros.
"Pela segunda vez em quatro décadas, as (mortes de) travestis ultraaram em número absoluto a dos gays. Isso é preocupante porque travestis e transexuais representam por volta de 1 milhão de pessoas e os gays representam 10% da população do Brasil, cerca de 20 ou 22 milhões de pessoas. Então, a chance ou o risco de uma trans ou travesti ser assassinada (no país) é 19 vezes maior do que para um gay ou uma lésbica", ressaltou Luiz Mott, fundador do GGB.

Segundo o relatório, 29,5% das vítimas morreram em casa, enquanto outros 25% foram assassinadas nas ruas ou em espaços públicos ou externos. "Persiste o padrão de travestis serem assassinadas a tiros na pista, terrenos baldios, estradas, motéis e pousadas, enquanto gays e lésbicas são mortos a facadas ou com ferramentas e utensílios domésticos, sobretudo dentro de seus apartamentos", diz o relatório.
De acordo com o relatório anual de 2022 da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a expectativa de uma pessoa trans ou travesti no Brasil é de apenas 35 anos. A expectativa de vida média do brasileiro é de 75,5 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Colaboraram Marina Dantas* e Vitória Torres*)

*Estagiários sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza

Mais Lidas 2m2j3i