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Agora, é trabalhar no Senado e na Câmara para que possamos aprovar o projeto", afirmou Lula, depois de reunir-se com os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), responsáveis pelo PL.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/politica/2024/10/6965681-lula-acena-a-evangelicos-e-recebe-elogio-de-bolsonarista.html">Lula acena a evangélicos e recebe elogio de bolsonarista</a></li> </ul> <p class="texto">Além do aumento e do endurecimento das penas, a proposta do governo prevê que as investigações dos crimes ambientais podem utilizar técnicas mais avançadas, como interceptação telefônica e enquadramento de organizações criminosas. 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Lula quer tempo maior de prisão para crime ambiental x4u4g
clima extremo

Lula quer tempo maior de prisão para crime ambiental 5o168

Governo federal encaminha ao Congresso proposta para aumento de pena de quem destruir a natureza. Sobe a punição média, que hoje é de dois a três anos, para quatro a seis anos — em regime de reclusão 531v18

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou, ontem, ao Congresso, uma proposta de alteração da Lei 9.605/98, a fim de endurecer as sanções penais para os crimes ambientais. As principais mudanças previstas no texto são o aumento da média da pena, de dois a três anos para quatro a seis anos, e o regime da prisão, que ou de detenção para reclusão.

"A gente enviou um projeto de lei para ser mais duro com as pessoas que não respeitam a questão ambiental, que não respeitam as leis, que não respeitam aquilo que é essencial para a própria sobrevivência, a manutenção de um planeta com ar capaz de a gente poder respirar decentemente. Agora, é trabalhar no Senado e na Câmara para que possamos aprovar o projeto", afirmou Lula, depois de reunir-se com os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), responsáveis pelo PL.

Além do aumento e do endurecimento das penas, a proposta do governo prevê que as investigações dos crimes ambientais podem utilizar técnicas mais avançadas, como interceptação telefônica e enquadramento de organizações criminosas. Estão previstas, ainda, a punição para a pessoa que causar dano direto ou indireto a unidades de conservação, acrescentada da obrigatoriedade de que promova a reparação dos danos climáticos e ecossistêmicos que foram cometidos.

"Esse país apenas está mostrando que, daqui para frente, a gente não vai brincar com o crime ambiental. As pessoas terão que ser punidas severamente", ressaltou Lula.

Defasagem w684h

Lewandowski afirmou que a pasta fez a "sistematização" de todos os projetos de lei sobre o tema que estavam tramitando na Câmara dos Deputados e no Senado, com "enfoque técnico". "[A versão atual] dessa lei, que conta com mais de 24 anos, obviamente estava defasada. Previa apenas, em média, de dois a três anos de detenção. E essas penas leves propiciavam, primeiramente, a prescrição dos crimes. Em segundo lugar, permitiam ou a suspensão do processo, a transação penal, ou finalmente a liberdade condicional", explicou o ministro.

Para Lewandowski, o endurecimento da lei também é uma forma de desestimular o financiamento dos delitos. "Os crimes ambientais têm crescido enormemente e há um órgão internacional, chamado GAF (Grupo de Ação Financeira Internacional), que estima que só em 2022 deu um lucro estimado entre US$ 110 bilhões e US$ 281 bilhões. É um crime gravíssimo e os lucros perdem apenas para o tráfico de drogas", alertou.

Segundo Marina, "a elevação da pena é fundamental para que aqueles que cometem os crimes ambientais não tenham a expectativa de que terão penas alternativas, redução de pena, que é isso que faz com que eles continuem destruindo, agravando o problema da mudança do clima".

A proposta do governo será apensada ao PL 10.457/18, de autoria do senador Davi Alcolumbre (União-AP), que já foi aprovado pelo Senado e tramita em regime de urgência na Câmara. A ideia do governo federal é agilizar a tramitação.

Na prática, o apensamento fará com que os dois projetos tramitem simultaneamente e, quando um for aprovado, o outro também será. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), havia sinalizado interesse em tratar da matéria depois do primeiro turno das eleições municipais.

O texto de Alcolumbre prevê o agravamento de pena para quem "pesquisar, lavrar ou extrair recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença" — pena prevista de um a cinco anos de reclusão e multa.

O aumento das penas para quem comete crime ambiental começou a ser gestada na onda de queimadas, que varreu o país em setembro. A Polícia Federal (PF) e organismos de fiscalização do meio ambiente constataram que muitos deles foram cometidos propositalmente e uma grande quantidade ocorreu em áreas privadas. O fogo que consumiu parte do parque e da floresta nacionais de Brasília chegou a cobrir a capital de fumaça das queimadas entre os dias 27 de agosto e 16 de setembro.

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