Operação Sem Desconto

Operação investiga fraude de R$ 6,3 bilhões em benefícios do INSS

Ações ocorrem no Distrito Federal e em 14 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções

Ao todo, são cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens que ultraam R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária -  (crédito: Reprodução/Polícia Federal )
Ao todo, são cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens que ultraam R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária - (crédito: Reprodução/Polícia Federal )

A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta terça-feira (23/4) a 'Operação Sem Desconto', com o objetivo de desarticular um esquema nacional de descontos associativos não autorizados aplicados sobre aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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Ao todo, são cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens que ultraam R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária. De acordo com informações do portal G1, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado da sua função após a operação. O Correio contatou o INSS e aguarda a confirmação.

As ações ocorrem no Distrito Federal e em 14 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções.

As investigações apontam que entidades descontaram mensalidades associativas indevidas de beneficiários do INSS, sem autorização prévia. Entre 2019 e 2024, os valores cobrados ilegalmente de aposentados e pensionistas somam cerca de R$ 6,3 bilhões.

Os suspeitos poderão responder por crimes como corrupção ativa e iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

postado em 23/04/2025 09:05
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