O pagamento por aproximação, também conhecido como less, tem se tornado uma opção popular entre consumidores e empresários devido à sua rapidez e conveniência. Essa tecnologia permite transações financeiras sem a necessidade de inserir o cartão em um terminal, utilizando ondas de rádio de curto alcance para realizar a comunicação entre dispositivos. No entanto, a segurança dessa modalidade ainda gera preocupações entre os usuários, especialmente em relação a possíveis fraudes e clonagem de cartões.
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os pagamentos por aproximação no Brasil atingiram a marca de R$ 1,5 trilhão. No Pará, muitos consumidores optam por utilizar o celular em vez do cartão físico para aumentar a segurança durante as transações. Isso se deve à percepção de que os dispositivos móveis oferecem camadas adicionais de proteção, como autenticação por biometria e reconhecimento facial.
Como funciona a tecnologia de pagamento por aproximação?
A tecnologia less funciona através da emissão de ondas de rádio de curto alcance entre dois dispositivos compatíveis: o terminal de pagamento e o dispositivo do usuário, seja um cartão ou um celular. A segurança dessa tecnologia é reforçada pelo uso de tokens dinâmicos, que geram um código único para cada transação, substituindo os dados reais do cartão e impedindo a reutilização dessas informações em possíveis fraudes.
Apesar das medidas de segurança, o uso do cartão físico é considerado mais vulnerável em comparação ao celular. No entanto, existem recursos que ajudam a mitigar esses riscos, como a limitação de valores para transações sem senha e o monitoramento constante de fraudes pelas operadoras de cartão.

Quais são os riscos e como prevenir fraudes?
Embora a tecnologia de pagamento por aproximação ofereça várias camadas de segurança, os riscos ainda existem e não devem ser subestimados. Entre os principais perigos estão o furto ou perda de cartões sem bloqueio imediato, tentativas de clonagem em terminais comprometidos e golpes de engenharia social que visam enganar o usuário para obter o a dispositivos ou informações sensíveis.
Para prevenir fraudes, é importante que os usuários adotem práticas de segurança, como monitorar regularmente o extrato bancário, limitar valores para transações sem senha e, em caso de suspeita de fraude, entrar em contato imediatamente com o banco e registrar uma ocorrência policial.
O que fazer em caso de golpes?
Se um usuário for vítima de fraude durante uma transação por aproximação, ele pode ter direito ao ressarcimento. De acordo com a Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os bancos são responsáveis pelos danos causados aos usuários em algumas situações. No entanto, é necessário provar que a culpa foi do banco para obter o ressarcimento.
Para aumentar as chances de ressarcimento, os consumidores devem adotar medidas preventivas, como limitar valores para transações sem senha e monitorar o extrato bancário. Caso ocorra uma violação, é crucial entrar em contato com o banco imediatamente e registrar uma ocorrência policial.
Conscientização é a chave
O pagamento por aproximação oferece uma combinação atraente de praticidade e segurança, mas requer atenção e cuidado por parte dos usuários. Ao adotar práticas de segurança e estar ciente dos riscos, os consumidores podem aproveitar os benefícios dessa tecnologia inovadora enquanto minimizam as chances de serem vítimas de fraudes.