Em Cambridge, uma das cidades universitárias mais icônicas do Reino Unido, o caminho para casa à noite pode parecer algo saído de um filme de ficção científica. Isso porque algumas calçadas da cidade brilham no escuro sem precisar de eletricidade, graças a uma tecnologia sustentável de pintura fotoluminescente.
Esse projeto alia design urbano, inovação e consciência ambiental, criando uma experiência visual encantadora — e segura — para pedestres.
Como funcionam as calçadas que brilham no escuro?
A superfície das calçadas recebe uma camada de tinta fotoluminescente, feita com materiais que:
- Absorvem a luz solar durante o dia
- Emitem um brilho suave e visível à noite, sem necessidade de energia elétrica
- Podem durar entre 6 a 10 horas após o pôr do sol
- São resistentes à chuva, ao desgaste e ao tempo
Essa tecnologia transforma os caminhos em verdadeiras trilhas iluminadas naturalmente, guiando pedestres de forma mágica e ecológica.

Por que Cambridge adotou essa tecnologia?
Cambridge tem buscado soluções urbanas inovadoras, especialmente em zonas:
- Com menor cobertura de postes de luz
- Frequentadas por ciclistas e pedestres à noite
- Próximas a áreas verdes ou de proteção ambiental, onde postes tradicionais podem afetar a fauna noturna
As calçadas brilhantes oferecem:
- Segurança extra sem consumo de energia
- Redução de poluição luminosa
- Visual único que valoriza o espaço público
Curiosidades sobre Cambridge e suas calçadas fotoluminescentes
- O projeto foi inspirado em ciclovias brilhantes da Holanda, especialmente em Eindhoven.
- A tinta é à base de minerais naturais, sem metais pesados ou produtos tóxicos.
- Alguns trechos usam padrões artísticos ou referências à história da cidade, como fórmulas científicas ou versos de poetas.
- É possível caminhar à noite sem lanterna, apenas guiado pelo brilho do chão.
- Pesquisas indicam aumento da sensação de segurança e conforto entre os moradores.
Cambridge mostra que a cidade do futuro pode ser simples, funcional e poética, com tecnologias que respeitam o meio ambiente e transformam o ordinário em extraordinário — um o de cada vez.