O Sarampo, uma doença que muitos acreditavam estar sob controle, voltou a ser uma preocupação para as autoridades de saúde no Brasil. Após a reconquista do certificado de eliminação da doença em 2024, novos casos começaram a surgir, acendendo um alerta para a população e profissionais de saúde.
Com uma alta taxa de contágio, o Sarampo é uma infecção viral que pode se espalhar rapidamente em comunidades com baixa cobertura vacinal. Neste artigo, serão explorados os sintomas, formas de transmissão e as medidas de prevenção para proteger a saúde pública.
O que é o Sarampo e como ele se manifesta?
O Sarampo é uma infecção viral altamente contagiosa que afeta exclusivamente os seres humanos. A doença é caracterizada por sintomas iniciais semelhantes aos de uma gripe, como febre alta, tosse, coriza e conjuntivite. Após alguns dias, surgem manchas vermelhas na pele, que começam no rosto e se espalham pelo corpo.
O período de incubação do vírus varia de seis a 21 dias, e a transmissão pode ocorrer antes mesmo do aparecimento das manchas na pele. Isso torna o Sarampo uma doença de fácil disseminação, especialmente em populações não vacinadas.
Como o Sarampo é transmitido?
A transmissão do Sarampo ocorre através de gotículas respiratórias expelidas ao falar, tossir ou espirrar. Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para até 18 outras que não estejam vacinadas, o que demonstra a alta contagiosidade da doença.

Em um mundo globalizado, as viagens internacionais são uma das principais vias para a reintrodução do Sarampo em regiões onde a doença estava controlada. Por isso, a vigilância e a vacinação são essenciais para prevenir surtos.
Quais são as complicações do Sarampo?
Embora a maioria dos casos de Sarampo seja considerada benigna, a doença pode causar complicações graves, especialmente em crianças pequenas e pessoas com o sistema imunológico comprometido. Entre as complicações mais comuns estão pneumonia, otite média e diarreia intensa.
Em casos mais severos, o Sarampo pode levar a complicações neurológicas, como a encefalite, que pode ser fatal. A vacinação é a melhor forma de prevenir essas complicações e proteger a saúde da população.
Como se proteger do Sarampo?
A vacinação é a principal estratégia de prevenção contra o Sarampo. A vacina tríplice viral, que protege contra Sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é recomendada para crianças e adultos que não estejam com o esquema vacinal completo.
Além da vacinação, é importante adotar medidas de higiene, como lavar as mãos regularmente e usar máscaras em locais com risco de transmissão. Para quem vai viajar, é essencial verificar a situação vacinal e a presença de surtos nos destinos planejados.
O que fazer em caso de suspeita de Sarampo?
Em caso de suspeita de Sarampo, é fundamental procurar atendimento médico para confirmação do diagnóstico e orientação sobre o tratamento. O isolamento do paciente é importante para evitar a disseminação do vírus para outras pessoas.
As autoridades de saúde devem ser notificadas para que possam tomar medidas de controle, como a vacinação de antes e a busca ativa de possíveis casos na comunidade.
Qual é o papel da vacinação na prevenção do Sarampo?
A vacinação é a ferramenta mais eficaz para prevenir o Sarampo e suas complicações. A imunização em massa ajuda a criar uma barreira de proteção, conhecida como imunidade de rebanho, que impede a circulação do vírus em populações vacinadas.
Para manter o Sarampo sob controle, é essencial que a cobertura vacinal atinja níveis elevados, garantindo que a maioria da população esteja protegida. Isso é especialmente importante em um cenário de aumento de casos em várias partes do mundo.
Para mais informações sobre a vacinação contra o Sarampo, e o site do Ministério da Saúde.