A Copa do Mundo Feminina de 2025 foi um grande sucesso, quebrando recordes de audiência e valores financeiros. A revista “Forbes” divulgou um levantamento sobre as atletas mais bem pagas da edição, revelando que, entre as 15 jogadoras com maiores ganhos, 11 pertencem à seleção dos Estados Unidos. Alex Morgan e Megan Rapinoe lideram a lista, com ganhos estimados em cerca de 7 milhões de dólares cada, somando salários de clubes, seleções e patrocínios.
Apesar do crescimento do futebol feminino, ainda existe uma disparidade significativa em relação ao futebol masculino. Os ganhos combinados das 15 jogadoras mais bem pagas da Copa representam menos de um terço dos ganhos dos três jogadores masculinos mais bem pagos do mundo: Kylian Mbappé, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Quem são as atletas mais bem pagas da copa do mundo feminina?
Alex Morgan, co-capitã dos Estados Unidos, é uma das jogadoras mais reconhecidas do futebol feminino. Com um salário de 7,1 milhões de dólares, ela busca o pentacampeonato mundial para sua equipe. Megan Rapinoe, com ganhos de 7 milhões de dólares, é outra estrela americana, conhecida tanto por suas habilidades em campo quanto por seu ativismo em prol da igualdade salarial e dos direitos LGBTQIA.

A espanhola Alexia Putellas, com ganhos de 4 milhões de dólares, também se destaca. Ela possui uma carreira repleta de títulos, incluindo duas Uefa Champions League e já foi eleita a melhor jogadora do mundo em 2021 e 2022. Trinity Rodman, com 2,3 milhões de dólares, é uma jovem promessa do futebol americano, filha do famoso jogador de basquete Dennis Rodman.
Quais são os desafios enfrentados pelas jogadoras?
Apesar do sucesso, as jogadoras enfrentam desafios significativos, incluindo a busca por igualdade salarial e reconhecimento. Megan Rapinoe, por exemplo, tem sido uma voz ativa na luta por melhores condições para as mulheres no esporte. Além disso, a diferença nos ganhos em comparação com os jogadores masculinos continua a ser um ponto de discussão.
Jogadoras como Crystal Dunn, Julie Ertz e Sophia Smith, cada uma com ganhos de 2 milhões de dólares, também enfrentam desafios pessoais e profissionais. Crystal Dunn, por exemplo, retornou ao futebol após uma pausa devido à gravidez, enquanto Julie Ertz voltou à seleção após uma ausência de mais de dois anos.
O que o futuro reserva para o futebol feminino?
O futuro do futebol feminino parece promissor, com um aumento na visibilidade e no apoio financeiro. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a igualdade total com o futebol masculino. A esperança é que o sucesso de jogadoras como Alex Morgan e Megan Rapinoe inspire uma nova geração de atletas e leve a mudanças significativas na estrutura do esporte.
Com o crescimento contínuo do interesse e do investimento no futebol feminino, espera-se que as disparidades salariais diminuam e que mais jogadoras tenham a oportunidade de brilhar em nível internacional.