O “QS World University Rankings: Europe 2025” revelou recentemente as melhores universidades da Europa, destacando quatro instituições italianas entre as 100 melhores. A lista, que abrange quase 700 universidades, mostra um desempenho misto para a Itália, que enfrenta desafios em algumas áreas específicas. No topo do ranking, há mudanças significativas em relação ao ano anterior, com o ETH de Zurique superando a renomada Universidade de Oxford, agora em terceiro lugar. O Imperial College London ocupa a segunda posição, subindo em relação ao ano ado.
Embora a Itália não tenha conseguido entrar no top 10 ou mesmo no top 30, o Politecnico di Milano é a instituição italiana mais bem colocada, ocupando a 38ª posição. Outras três universidades italianas também aparecem entre as 100 melhores, mas o que impede um melhor desempenho das instituições italianas? Este artigo explora as razões por trás dessas classificações e o que as universidades italianas podem fazer para melhorar.
Quais são as universidades europeias de destaque?
As primeiras posições no ranking das melhores universidades europeias são dominadas por instituições do Reino Unido e da Suíça. O ETH de Zurique lidera a lista, seguido pelo Imperial College London e pela Universidade de Oxford. Essas universidades são conhecidas não apenas na Europa, mas também globalmente, por sua excelência acadêmica e forte foco em pesquisa.
- ETH Zurich – Suíça
- Imperial College London – Reino Unido
- Universidade de Oxford – Reino Unido
- Universidade de Cambridge – Reino Unido
- University College London (UCL) – Reino Unido
Essas instituições se destacam por seu forte investimento em pesquisa, orientação internacional e conexões com o mercado de trabalho, fatores que contribuem significativamente para suas altas classificações.
Por que as universidades italianas estão abaixo no ranking?
Apesar de a Itália ter um desempenho respeitável em termos de qualidade acadêmica, com o terceiro maior índice médio de qualidade de pesquisa na Europa, outros fatores impactam negativamente suas classificações. A falta de abertura internacional, o compromisso insuficiente com a sustentabilidade e a fraca integração com o mercado de trabalho são algumas das principais razões para as posições mais baixas das universidades italianas.
Além disso, questões como superlotação das salas de aula e desafios estruturais afetam a experiência dos estudantes, o que também influencia as classificações. Mesmo com um bom reconhecimento da comunidade científica e uma sólida reputação acadêmica, as perspectivas de emprego e a infraestrutura das universidades italianas precisam de melhorias significativas.

Como as universidades italianas podem melhorar suas classificações?
Para melhorar suas posições nos rankings futuros, as universidades italianas podem adotar várias estratégias. Primeiramente, aumentar a colaboração internacional e atrair mais estudantes e professores estrangeiros pode ajudar a melhorar a abertura internacional. Investir em infraestrutura e tecnologia para melhorar a experiência dos estudantes também é crucial.
- Fortalecer a pesquisa e inovação – Incentivar projetos de pesquisa que tenham impacto global.
- Melhorar a integração com o mercado de trabalho – Criar parcerias com empresas para facilitar estágios e oportunidades de emprego para os graduados.
- Focar na sustentabilidade – Implementar práticas sustentáveis no campus e nos currículos.
Essas medidas podem ajudar as universidades italianas a melhorar suas classificações e a competir de forma mais eficaz no cenário europeu e global.