A sonda Parker Solar, da NASA, continua a surpreender com suas missões ousadas e inovadoras. Recentemente, a sonda chegou a uma distância de apenas 6,1 milhões de quilômetros do Sol, um feito notável considerando a proximidade relativa ao astro. Esta aproximação, conhecida como periélio, ocorreu no dia 22 de março de 2025, e foi a 23ª vez que a sonda realizou tal manobra.
Durante esta agem, a Parker Solar atingiu uma velocidade impressionante de 692 mil km/h, permitindo que realizasse medições científicas sem precedentes do vento solar e de outras atividades solares. A missão, que começou em 18 de março e se estendeu até 27 de março, tem como objetivo principal melhorar a compreensão dos fenômenos solares e prever eventos climáticos espaciais.
Qual é o papel da sonda Parker Solar na ciência espacial?
A sonda Parker Solar desempenha um papel crucial na exploração espacial ao fornecer dados valiosos sobre o Sol. Desenvolvida no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, a sonda foi projetada para ar condições extremas e se aproximar mais do Sol do que qualquer outra nave antes dela. A cada periélio, a sonda coleta informações que ajudam os cientistas a desvendar mistérios sobre o comportamento solar e suas influências no sistema solar.

Os dados coletados pela Parker Solar são essenciais para a previsão de eventos climáticos espaciais, que podem impactar a Terra de várias maneiras, desde a interrupção de comunicações via satélite até a influência em redes elétricas. Assim, a missão não só avança o conhecimento científico, mas também contribui para a segurança e o bem-estar tecnológico na Terra.
Como a sonda parker solar envia dados para a terra?
Após cada aproximação ao Sol, a sonda Parker Solar emite um sinal para a Terra, confirmando que está em boas condições e que todos os sistemas estão operando normalmente. Este sinal é recebido pelos operadores da missão no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, garantindo que a sonda continue a funcionar conforme o planejado.
O processo de comunicação é vital para o sucesso da missão, pois permite que os cientistas recebam e analisem os dados coletados durante cada periélio. Esses dados são então utilizados para melhorar os modelos de previsão do clima espacial e para aprofundar o entendimento sobre o funcionamento do Sol.
O legado da missão gaia da ESA
Enquanto a Parker Solar continua sua missão, o telescópio espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), encerrou suas operações após mais de uma década de serviço. Lançado em dezembro de 2013, o Gaia mapeou a Via Láctea com precisão sem precedentes, contribuindo significativamente para a astronomia moderna.
O telescópio foi colocado em órbita ao redor do Sol e, devido ao esgotamento de combustível, foi desligado em 27 de março de 2025. O legado do Gaia permanece, com seus dados ainda sendo analisados por astrônomos ao redor do mundo, proporcionando insights valiosos sobre a estrutura e a evolução da nossa galáxia.
O futuro da exploração solar
Com a continuidade da missão da Parker Solar e o legado do telescópio Gaia, a exploração espacial está em um ponto emocionante de descoberta e inovação. A sonda Parker Solar continuará a se aproximar do Sol, coletando dados que ajudarão a desvendar os segredos do nosso astro rei. Ao mesmo tempo, os dados do Gaia continuarão a informar e inspirar novas pesquisas sobre a Via Láctea.
Essas missões demonstram o compromisso contínuo da comunidade científica em expandir nosso conhecimento do universo e melhorar nossa capacidade de viver em harmonia com as forças cósmicas que nos cercam.