{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/cidades-df/2023/01/5070087-45-dos-policiais-do-df-interagem-com-sites-de-extrema-direita-diz-trindade.html", "name": "45% dos policiais do DF interagem com sites de extrema-direita, diz Trindade", "headline": "45% dos policiais do DF interagem com sites de extrema-direita, diz Trindade", "alternateName": "Entre os Eixos do DF", "alternativeHeadline": "Entre os Eixos do DF", "datePublished": "2023-01-30-0320:36:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Mais de 45% dos policiais do Distrito Federal interagem com sites radicais de extrema direita, diz pesquisa do Fórum de Segurança Pública citada por Arthur Trindade, ex-secretário de Segurança do DF e professor da Universidade de Brasília. O especialista falou sobre o tema durante no <a href="/eventoscb/entreoseixosdodf.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><em>Correio Debate: Entre os Eixos do DF</em></a>, realizado nesta segunda-feira (30/1), na sede do <strong>Correio Braziliense</strong>.</p> <p class="texto">No , Trindade tratou sobre como a pauta da extrema-direita tem penetrado vários setores da polícia militar.</p> <p class="texto">“A gente tem uma pesquisa que mostra que cerca de 30% dos policiais do Brasil interagem ativamente com sites de extrema direita radicais. Não só seguem, como interagem. E não to falando de sites ligados a partidos de direita, to falando de sites radicais”, disse. O ex-secretário de Segurança destaca que a situação é ainda mais grave no DF. “O maior percentual de policiais que interagem com sites radicais é no DF, a taxa é acima de 45%”, disse. Confira o momento: </p> <p class="texto"><iframe id="instagram-embed-0" class="instagram-media instagram-media-rendered" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid #dbdbdb; box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;" src="https://www.instagram.com/reel/CoDsEshKJ7w/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=540&rd=http%3A%2F%2Ffivenews.cbnet.net.br&rp=%2Findex.php#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A116233%2C%22ls%22%3A115914%2C%22le%22%3A116227%7D" width="300" height="1241" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-0"></iframe></p> <p class="texto"><script async="" src="//www.instagram.com/embed.js"></script></p> <p class="texto">Segundo Trindade, essa questão está diretamente relacionada aos atos terroristas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram depredados. “O que aconteceu ainda será motivo de debate ao longo de décadas. A gente já sabe que houve negligência e omissão, mas isso também não teria acontecido se as polícias no Brasil não estivessem altamente politizadas, cooptadas e radicalizadas”, afirmou.</p> <ul> <li><strong><a href="/cidades-df/2023/01/5070076-policias-estao-altamente-politizadas-diz-ex-secretario-de-seguranca-do-df.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">"Polícias estão altamente politizadas", diz ex-secretário de segurança do DF.</a></strong><br /></li> </ul> <p class="texto">O especialista disse que a radicalização é um desafio mundial e apontou as falhas na legislação brasileira. “A nossa legislação eleitoral é muito permissiva com os policiais e militares para lançamento de candidatura. É só no Brasil que um policial ou um militar pode se lançar candidato, perde a eleição e volta. Essa dinâmica não é permitida em outros lugares”, avaliou.</p> <p class="texto"><br />Para Trindade, a carreira militar tem seus ônus e bônus. “Eu sei que alguns policiais dizem que o policial é cidadão, que não permitir a candidatura é ter um direito político subtraído. Isso é verdade, mas é preciso entender que a carreira policial e a carreira militar tem ônus e bônus. É um ônus não poder se candidatar, mas é um bônus ter uma aposentadoria especial que permite que se aposente mais cedo.”<br /></p> <p class="texto"></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/01/30/1200x800/1_arthur_trindade_5-27347638.jpg?20230130203552?20230130203552", "@type": "ImageObject", "width": 1200, "height": 800 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Pedro Grigori", "url": "/autor?termo=pedro-grigori" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 6r3649

45% dos policiais do DF interagem com sites de extrema 4b4f9 direita, diz Trindade

Jornal Correio Braziliense 2v4q4l

Entre os Eixos do DF

45% dos policiais do DF interagem com sites de extrema-direita, diz Trindade 526fs

A média na capital federal é superior a nacional, de 30%. O ex-secretário de Segurança falou sobre o tema no Entre os Eixos do DF 5u201r

Mais de 45% dos policiais do Distrito Federal interagem com sites radicais de extrema direita, diz pesquisa do Fórum de Segurança Pública citada por Arthur Trindade, ex-secretário de Segurança do DF e professor da Universidade de Brasília. O especialista falou sobre o tema durante no Correio Debate: Entre os Eixos do DF, realizado nesta segunda-feira (30/1), na sede do Correio Braziliense.

No , Trindade tratou sobre como a pauta da extrema-direita tem penetrado vários setores da polícia militar.

“A gente tem uma pesquisa que mostra que cerca de 30% dos policiais do Brasil interagem ativamente com sites de extrema direita radicais. Não só seguem, como interagem. E não to falando de sites ligados a partidos de direita, to falando de sites radicais”, disse. O ex-secretário de Segurança destaca que a situação é ainda mais grave no DF. “O maior percentual de policiais que interagem com sites radicais é no DF, a taxa é acima de 45%”, disse. Confira o momento: 

Segundo Trindade, essa questão está diretamente relacionada aos atos terroristas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram depredados. “O que aconteceu ainda será motivo de debate ao longo de décadas. A gente já sabe que houve negligência e omissão, mas isso também não teria acontecido se as polícias no Brasil não estivessem altamente politizadas, cooptadas e radicalizadas”, afirmou.

O especialista disse que a radicalização é um desafio mundial e apontou as falhas na legislação brasileira. “A nossa legislação eleitoral é muito permissiva com os policiais e militares para lançamento de candidatura. É só no Brasil que um policial ou um militar pode se lançar candidato, perde a eleição e volta. Essa dinâmica não é permitida em outros lugares”, avaliou.


Para Trindade, a carreira militar tem seus ônus e bônus. “Eu sei que alguns policiais dizem que o policial é cidadão, que não permitir a candidatura é ter um direito político subtraído. Isso é verdade, mas é preciso entender que a carreira policial e a carreira militar tem ônus e bônus. É um ônus não poder se candidatar, mas é um bônus ter uma aposentadoria especial que permite que se aposente mais cedo.”