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Palestra da UnB sofre ataque hacker com imagens de sexo e ofensas misóginas 4k3k3z
Misoginia

Palestra da UnB sofre ataque hacker com imagens de sexo e ofensas misóginas 402i5t

Na última sexta-feira (28/6), o debate virtual "Road Movies em uma perspectiva de gênero" foi alvo de um ataque com xingamentos misóginos e vídeos pornográficos. Professora fez boletim de ocorrência 5z1a4y

Uma palestra on-line sobre cinema e gênero, promovida por professoras da Universidade de Brasília (UnB), teve de ser interrompida após um ataque hacker transmitir vídeos pornográficos e enviar mensagens com ofensas misóginas ao grupo. O episódio ocorreu na última sexta-feira (28/6), data em que é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+.

O debate havia sido organizado pelo grupo de pesquisa Gecoms - Gênero, Comunicação e Sociabilidade da UnB, da Faculdade de Comunicação (FAC), e tinha como tema “Road Movies em uma perspectiva de gênero”. A professora doutora Rose May, que conduzia a conversa, sequer conseguiu iniciar o conteúdo programado, dado o assédio. Ela acionou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), registrando um boletim de ocorrência, por meio da delegacia on-line, na última terça-feira (2/7). 

“O que me chocou nem foram os vídeos em si, mas sim a violência e o despropósito de fazer isso em uma palestra pública, onde eu falaria de mulheres como protagonistas dos filmes de estrada, que tratam sobre mobilidade e liberdade”, relatou Rose. “Não tive outra alternativa senão derrubar a palestra. Conversei com as outras professoras, até pensamos em criar outra sala, mas percebemos que estaríamos à mercê de outro ataque”, lamentou. 

Segundo explicou a docente, o link de participação do debate foi compartilhado nas redes sociais do Gecoms com o intuito de promover um espaço democrático, aberto à participação. “Criamos, por conta própria, uma série de debates sobre os temas que pesquisamos, e colocamos o link do grupo aberto, porque queríamos difundir esse trabalho para outros pesquisadores”, afirmou.  

Depois do ocorrido, Rose considerou a iniciativa “ingênua”, até porque os técnicos que poderiam ajudar a mediar o espaço virtual estão de greve, e não havia a quem recorrer. 

A pesquisadora disse que, no dia do debate, atrasou alguns minutos para aguardar o ingresso dos participantes e, de repente, cerca de 30 s aram a chamada simultaneamente. Todos com pseudônimos e fotos de mulheres.

“Começaram a falar coisas absurdas, gordofóbicas, misóginas. Tentei mutar e tirar esses perfis da chamada, mas não consegui. As funções da plataforma não estavam  funcionando. Até que eles aram o chat e colocaram dois vídeos pornográficos ao mesmo tempo. Percebemos que falava uma voz semelhante à de uma inteligência artificial”, descreveu Rose. “Foi completamente constrangedor”, frisou.

Logo em seguida, o Gecoms publicou uma nota oficial de repúdio nas redes sociais, em que classificou o episódio como “lamentável”. “Esse lamentável episódio reflete uma preocupante realidade de nosso país, onde eventos acadêmicos e iniciativas de promoção da igualdade de gênero são sistematicamente atacados por grupos que utilizam as redes sociais para calar vozes dissidentes, desestruturar debates construtivos e boicotar avanços em prol da justiça social e da igualdade de gênero”, protestou. 

A partir do ocorrido, as coordenadoras do grupo de pesquisa decidiram que, para evitar situações vexatórias, irão disponibilizar as próximas palestras como projetos de extensão da faculdade, de forma que quem quiser participar terá de se inscrever e se identificar previamente. Rose ressaltou a preocupação em garantir a segurança de alunos e docentes nos espaços virtuais vinculados à universidade. 

“Se tivéssemos um app assinado pela universidade, uma ferramenta paga que garantisse segurança, não teríamos que ar por esse tipo de problema, por uma situação tão vexatória e humilhante”, argumentou. Agora, as envolvidas têm a expectativa de haver alguma reparação legal diante do assédio. “Essas pessoas têm que aprender que em tudo na vida há uma questão de civilidade e respeito à alteridade”, reiterou.

Em nota, a UnB afirmou que prestou apoio à docente e a orientou "a tomar as medidas institucionais cabíveis para a apuração dos fatos", e que "sempre apoiará grupos de pesquisa da instituição, tais como o GECOMS, para que possam se posicionar livremente sobre qualquer tema de pesquisa". Além disso, a instituição reiterou que "repudia qualquer forma de violência, agressão ou comportamento inadequado". 

 

 

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