O policial penal investigado por praticar sexo oral com um detento durante o horário de trabalho teria sido filmado por outros presos do Centro de Progressão Penitenciária (P). O caso está sendo investigado internamente pela Secretaria de istração Penitenciária do Distrito Federal (Seape).
Com o vídeo em mãos, os presos teriam começado a exigir que o policial facilitasse a entrada de drogas e aparelhos celulares no P, sob ameaça de divulgar as filmagens. O episódio chegou ao conhecimento da secretaria após a reportagem do Correio, e, por precaução, o policial foi transferido para outro presídio.
O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também investiga o caso em sigilo.
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Em um dos episódios sob apuração pelo MP, um interno foi flagrado com uma pistola sob a supervisão do policial penal. Esses incidentes geralmente ocorriam durante o horário de almoço, quando há maior facilidade para que os presos "dêem um perdido" para praticar crimes ou se abastecer de drogas e celulares antes de retornar ao P.
O projeto visa à ressocialização de pessoas privadas de liberdade em regime semiaberto e com autorização para trabalho externo. O Correio procurou a Seape, que informou ter recebido a notificação do MP sobre o tema e instaurou um procedimento istrativo para apurar a veracidade dos fatos.