Ampliação da rede de abrigos e serviços especializados — É crucial expandir a infraestrutura de abrigos seguros que possam acolher órfãos de feminicídio, garantindo que eles tenham um ambiente protegido. Além disso, é preciso treinar profissionais para lidar com as necessidades específicas desses órfãos, incluindo apoio psicológico e emocional, essencial para oferecer um cuidado adequado.
Apoio financeiro e psicológico de longo prazo — Implementar programas de assistência financeira que garantam a estabilidade econômica dos órfãos, como pensões ou subsídios específicos, pode ajudar a cobrir despesas básicas e educacionais. Também é necessário oferecer o a serviços de saúde mental, com psicólogos e terapeutas especializados, para ajudar os órfãos a lidar com o trauma e a perda.
Integração de ações intersetoriais — Promover a colaboração entre os setores de saúde, educação, Justiça e assistência social para criar uma rede de apoio integrada que atenda a todas as necessidades dos órfãos, além de garantir que as crianças tenham o a uma educação de qualidade, com e adicional para aqueles que enfrentam dificuldades devido ao trauma.
Políticas de prevenção e conscientização — Implementar campanhas para aumentar a conscientização sobre o feminicídio e suas consequências, visando prevenir futuros casos e educar a sociedade sobre a importância de proteger as vítimas em potencial e seus filhos. É preciso, ainda, incluir programas educacionais nas escolas que abordem a violência de gênero e promovam a igualdade e o respeito.
Apoio jurídico e proteção legal — Facilitar o o a serviços jurídicos para garantir que os direitos dos órfãos sejam protegidos e que eles recebam a assistência necessária para questões legais, como tutela e herança. A revisão e fortalecimento das leis existentes, para garantir que ofereçam proteção adequada e recursos para órfãos de feminicídio, também é importante.
Fonte: Andréia Limeira Waihrich, advogada especialista em violência de gênero e violência contra criança.