
O Distrito Federal comemora quatro anos desde o lançamento do programa de monitoramento de vítimas e agressores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Nesse período, nenhuma mulher monitorada foi vítima de feminicídio ou sofreu novas agressões.
O programa, que utiliza tecnologia de georreferenciamento para rastrear simultaneamente vítimas e agressores, é uma das principais estratégias do programa Segurança Integral, da SSP-DF, no combate à violência de gênero. Ele monitora mulheres em situação de risco que possuem Medidas Protetivas de Urgência (MPU) concedidas pela Justiça.
Em quatro anos, o programa monitorou 2.927 pessoas, entre agressores e vítimas. Nesse tempo, 93 agressores que desrespeitaram a zona de exclusão determinada pela Justiça, e chegaram perto de vítimas monitoradas, foram presos.
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O sistema monitora vítimas e agressores simultaneamente. Em caso de descumprimento das medidas protetivas, alertas são disparados para a equipe de monitoramento, que aciona a Polícia Militar (PMDF) para intervenção imediata. Os agressores são alertados por SMS ou ligação caso se aproximem da vítima, e a polícia também é acionada em caso de desobediência.
Avanços tecnológicos
O programa ou por diversas melhorias ao longo dos anos. Em novembro de 2021, os dispositivos de monitoramento foram substituídos por smartphones com novas funcionalidades de segurança, como o ao áudio do ambiente e chat para mensagens e fotos.
Além disso, em agosto de 2024, foi inaugurada uma nova sala de operações da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), ampliando a capacidade de monitoramento e garantindo a presença de equipes 24 horas por dia, sete dias por semana.
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