Nesta quarta-feira (9/4), A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) — por meio de ação integrada da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/Decor) e da 17ª DP — liderou uma investigação com o objetivo de desfazer uma organização criminosa voltada para a prática de fraudes eletrônicas em larga escala, com alvo específico em vítimas idosas. Como resultado da ação, cinco indivíduos foram presos nas cidades de Planaltina-DF, Mairiporã-SP, São Paulo-SP e São Vicente-SP.
Materiais como equipamentos eletrônicos, documentos e mídias de armazenamento foram resgatados na operação. Além disso, a investigação revelou a existência de uma estrutura criminosa altamente articulada, dividida em núcleos de atuação, responsável por executar golpes conhecidos como “Falsa Central de Atendimento”, que usava engenharia social para enganar as vítimas.
Os aplicativos de mensagens instantâneas foram utilizados pelos criminosos para conversarem com as vítimas. Eles se apresentavam como representantes de instituições bancárias ou autoridades policiais, a fim de obter dados sigilosos e o a contas bancárias.
Confira o momento de apreensão de um dos integrantes:
Documentos, linhas telefônicas cadastradas em nome de terceiros e manipulação de imagens de servidores públicos para conferir verossimilhança às abordagens e métodos de coação psicológica contínua, visando isolar as vítimas de qualquer apoio externo, eram utilizados pelos criminosos nas atividades. Após as vítimas sentirem confiança, eram induzidas à entrega de materiais pessoais, como cartões, aparelhos celulares e dados sensíveis, que eram posteriormente utilizados para a efetivação dos crimes patrimoniais.
As apurações indicam que o montante total subtraído ultraa a marca de R$ 1 milhão. Todas as vítimas identificadas eram idosas e se encontravam em situação de vulnerabilidade.
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Com base nas provas colhidas, foram representadas judicialmente e deferidas medidas cautelares como prisão preventiva e temporária de investigados, busca e apreensão em domicílios estratégicos, sequestro de veículos e bloqueio de ativos financeiros. As operação contou com o apoio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Os presos foram indiciados pelas práticas de estelionato qualificado pela fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de capitais. A soma das penas máximas cominadas aos crimes mencionados pode alcançar 32 anos de reclusão, sem prejuízo de acréscimos decorrentes de causas de aumento e agravantes incidentes, especialmente em razão da vulnerabilidade das vítimas.
A operação não acabou por completo e as investigações prosseguem sob sigilo. O foco segue na análise de registros telemáticos e transações financeiras, visando ao completo desmantelamento da organização criminosa, à identificação de novos partícipes e à recuperação de ativos obtidos com os proventos ilícitos.
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