
Por meio de nota, o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) afirmou que recorreu à 1ª Câmara Cível do TJDFT após o orgão ter declarado "abusiva" a greve da categoria, marcada para iniciar na segunda-feira (2/5).
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
"Por meio de agravo interno, o Sinpro-DF solicita a revisão da decisão, demonstrando que ela fere frontalmente o direito constitucional de greve e ignora a realidade da educação pública no DF. A decisão judicial em questão determina a imediata suspensão da greve, autoriza o corte de ponto dos professores e impõe multa diária de R$ 1 milhão ao sindicato — medida sem precedentes e que fere os princípios da razoabilidade, da isonomia e da liberdade sindical", escreveu o sindicato.
O TJDF declarou, na noite de quinta-feira (29/5) que o Sinpro seria multado, no valor citado, caso realize, de fato, a paralisação. A decisão, da desembargadora Lucimeire Maria da Silva, também autorizou o corte do ponto dos profissionais que descumprirem a decisão e prosseguirem com a paralisação.
"Ressalta o ente distrital que a greve tem motivação exclusivamente financeira, com o intuito de novas vantagens salariais aos servidores da garantia, apesar de concedido reajuste, pendente de aplicação, a ser implemento em 1º/07/2025, por força da Lei distrital nº 7.253/2023", aponta um trecho do documento judicial.