
Maria Isabel Baião Dias, 76 anos, saiu de Brasília na última quinta-feira (5/6) para viver o Pentecostes na cidade de Roma. Devota de Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Santa Clara e São Francisco de Assis, Isabel já fez cerca de 15 peregrinações pelos santuários do mundo, mas a de agora teve razões muito especiais: ver de perto o papa Leão XIV e ficar curada do câncer de mama diagnosticado em agosto de 2024. “Vim viver o Pentecostes na sua plenitude, reavivando esse batismo com o Espírito Santo. Foi uma experiência muito emocionante”, conta ela, depois de participar, sábado à noite, na Praça de São Pedro, da vigília que reuniu cerca de 70 mil peregrinos diante do pontífice, no Vaticano, para a celebração do Jubileu das Novas Comunidades.
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“Ver o papa tão de perto como vi hoje (domingo) no papamóvel é uma experiência que reaviva a nossa comunhão com o Espírito Santo”, comemora ela, depois de participar da missa na Praça de São Pedro. Católica “desde o nascimento”, Maria Isabel está em Roma acompanhada do filho, Liandro Baião Dias, de 44 anos, e da nora, Giselle Soares Dias, de 40 anos, ambos membros consagrados da Comunidade Obra de Maria, em Brasília. A família já havia vivido a experiência de participar do Congresso de Pentecostes em 2023, na Terra Santa.
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Mesmo em tratamento, Maria Isabel chama atenção por sua disposição. Mal deixou as malas no hotel, na última sexta-feira, depois de quase 24 horas de viagem, e já foi participar da programação do primeiro dia do 13º Congresso Internacional de Pentecostes, organizado pela Obra de Maria, em Roma. “Ela não para”, conta o filho, orgulhoso por ter herdado da mãe a fé inabalável no catolicismo.
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A união da mãe, filho e nora neste Pentecostes reforça a fé da família em uma das celebrações mais importantes do calendário cristão, que comemorou, neste domingo, a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo, sua mãe Maria e outros seguidores. “Foi uma bênção viver presencialmente este momento que estamos acostumados a ver pela televisão. A emoção é muito forte, porque a gente sente que é tocada pelo Espírito Santo”, conta Giselle, ao lado do marido e da sogra.
“Ouvir o papa aqui, tocar no solo da Praça São Pedro, ver essa multidão gritando e saudando Leão XIV é inesquecível, emocionante demais. Foi infinitamente maior do que eu imaginava, porque é muito forte viver a emoção de tudo isso aqui no coração da Igreja Católica”, afirma Baião, destacando que essa experiência reforça o sentimento de renovação, restauração e sobretudo “de esperança para a fé católica”.