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Eles descobriram que aumentos relativamente pequenos do nível de partículas finas no ar durante a gestação e a infância estavam associados a mais experiências psicóticas e sintomas de depressão muitos anos depois, na adolescência e no início da idade adulta.  </p> <p class="texto">As associações persistiram após considerar muitos fatores de risco como história psiquiátrica familiar, condições socioeconômicas, densidade populacional, privação, espaços verdes e fragmentação social. </p> <h3>Desenvolvimento </h3> <p class="texto">Cada aumento de 0,72 microgramas por metro cúbico em partículas finas (PM2,5) durante a gravidez e a infância estava associado a uma chance de 11% e de 9% maior de experiências psicóticas, respectivamente. A exposição uterina foi relacionada a um risco 10% maior de depressão. 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Exposição à poluição é risco para grávidas e adolescentes 384f1m
Vida saudável

Exposição à poluição é risco para grávidas e adolescentes 6f341s

Exposição uterina a poluentes aumenta risco de transtornos mentais em adolescentes, podendo ser um elemento a mais para agravar quadros de depressão, ansiedade e, em casos extremos, psicoses. O estudo é observacional e não indica relação de causa e efeito nt6m

A exposição pré-natal à poluição sonora e atmosférica das cidades pode afetar negativamente a saúde mental na adolescência, segundo um artigo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, publicado na revista Jama Network Open. Os pesquisadores lembram que há evidências crescentes sobre o risco provocado por partículas e gases tóxicos ao cérebro, mas acreditam que há poucos estudos sobre como isso impacta os jovens. 

Na pesquisa de Bristol, os cientistas procuraram examinar a associação da exposição à poluição sonora e atmosférica com três problemas comuns de saúde mental: psicoses (incluindo alucinações), depressão e ansiedade. Eles usaram dados de mais de 9 mil participantes do Estudo Longitudinal de Pais e Filhos de Avon, que recrutou 14 mil gestantes entre 1991 e 1992 na cidade do Reino Unido. As mulheres, seus parceiros e filhos têm sido acompanhados desde então. 

Ao relacionar os dados da primeira infância dos participantes com seus prontuários de saúde mental às idades de 13, 18 e 24 anos, os pesquisadores mapearam a poluição atmosférica e sonora no sudoeste do Reino Unido em diferentes momentos. Eles descobriram que aumentos relativamente pequenos do nível de partículas finas no ar durante a gestação e a infância estavam associados a mais experiências psicóticas e sintomas de depressão muitos anos depois, na adolescência e no início da idade adulta.  

As associações persistiram após considerar muitos fatores de risco como história psiquiátrica familiar, condições socioeconômicas, densidade populacional, privação, espaços verdes e fragmentação social. 

Desenvolvimento  5k503e

Cada aumento de 0,72 microgramas por metro cúbico em partículas finas (PM2,5) durante a gravidez e a infância estava associado a uma chance de 11% e de 9% maior de experiências psicóticas, respectivamente. A exposição uterina foi relacionada a um risco 10% maior de depressão. Por sua vez, a poluição sonora na infância e na adolescência foi, posteriormente, vinculada a mais sintomas de ansiedade. 

"A infância, a adolescência e o início da idade adulta são períodos críticos para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos", destaca Jonne Newbury, pesquisadora de pós-doutorado na Escola Médica da Universidade de Bristol e principal autora do estudo. "Nossas descobertas se somam a um conjunto crescente de evidências sugerindo um impacto prejudicial da poluição do ar (e potencialmente da poluição sonora) na saúde mental."  

Newbury destaca que, como a poluição atmosférica é muito comum, e os casos de doenças mentais aumentam mundialmente, é preocupante encontrar essa associação. "Dado que a poluição é também uma exposição evitável, as intervenções para reduzir a exposição, tais como zonas de baixas emissões, poderiam  melhorar a saúde mental. Intervenções direcionadas para grupos vulneráveis, incluindo mulheres grávidas e crianças, também poderiam constituir uma oportunidade para reduções mais rápidas da exposição", acredita. 

A pesquisadora destaca que o estudo é observacional, e não indica uma relação de causa e efeito. "No entanto, outros estudos recentes demonstraram que as zonas de baixas emissões parecem ter um impacto positivo na saúde mental."

Para Martin Clift, professor de Ciências Biomédicas da Universidade de Swansea, no Reino Unido, o estudo abre as portas para mais pesquisas do tipo. "O artigo destaca ainda mais a necessidade de compreender o impacto da exposição a diferentes formas de poluição, ao longo do tempo, em diferentes estágios do desenvolvimento humano, e além dos riscos físicos que a poluição do ar representa para os seres humanos."

 


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