{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2024/12/7014816-maior-evento-de-mortalidade-da-historia-moderna-tem-causa-descoberta.html", "name": "Maior evento de mortalidade da história moderna tem causa descoberta", "headline": "Maior evento de mortalidade da história moderna tem causa descoberta", "description": "", "alternateName": "MUDANÇAS CLIMÁTICAS", "alternativeHeadline": "MUDANÇAS CLIMÁTICAS", "datePublished": "2024-12-18T12:04:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Mais de 4 milhões de araus-comuns (<em>Uria aalge</em>), aves da família das gaivotas, morreram entre 2014 e 2016 no Alasca – o que é considerado o maior <a href="/webstories/flipar/2024/12/7009592-ovos-azuis-cientistas-encontram-ninho-de-ave-ameacada-de-extincao.html">evento de mortalidade de uma única espécie da história</a> moderna. Em 12 de dezembro, pesquisadores publicaram um estudo no periódico científico <em>Science</em> que desvenda a causa dessa mortalidade repentina: uma onda de calor conhecida como "A Bolha".</p> <p class="texto">O fenômeno diz respeito a uma massa de água anormalmente quente que se formou no norte do <a href="/mundo/2024/11/6991364-maior-do-que-baleia-e-mais-de-300-anos-de-idade-como-e-o-maior-coral-do-mundo-achado-no-pacifico.html">Oceano Pacífico</a>. "A Bolha" devastou ecossistemas marinhos e costeiros e alterou as cadeias alimentares, de acordo com a pesquisa.</p> <ul> <li><strong>Leia também: </strong><a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7014080-a-biblia-esta-certa-cientistas-encontram-evidencias-da-arca-de-noe.html">A Bíblia está certa? Cientistas encontram evidências da Arca de Noé</a></li> </ul> <p class="texto">No período, os araus-comuns praticamente desapareceram de seu habitat. "A princípio, pensamos que as aves não apareceram para se reproduzir, mas que voltariam no próximo ano", explica Brie Drummond, bióloga marinha do Refúgio Nacional de Vida Selvagem Marítima do Alasca.</p> <p class="texto">Em 2015, no entanto, apenas algumas aves foram encontradas no ambiente, o que levou a uma falha na reprodução. "Quase nenhuma das aves tinha botado ovos", afirmou Drummond.</p> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> <p class="texto">"A Bolha" se formou em 2014 e persistiu por dois anos. Os araus normalmente mergulham para capturar pequenos peixes, mas não encontraram comida suficiente para sobreviver. Metade da população dessa espécie no Alasca morreu de fome.</p> <ul> <li><strong>Leia também: </strong><a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7014390-buraco-negro-da-via-lactea-talvez-nao-seja-tao-destrutivo-quanto-se-pensava.html">Buraco negro da Via Láctea talvez não seja tão destrutivo quanto se pensava</a></li> </ul> <p class="texto">Carcaças começaram a aparecer no<a href="/webstories/flipar/2024/12/7011881-comprado-da-russia-em-1867-alasca-e-a-regiao-mais-gelada-dos-estados-unidos.html"> Golfo do Alasca</a>. Até o fim de 2016, mais de 60 mil aves morreram, número que os cientistas acreditam ser apenas uma fração da real mortalidade. "Sabíamos que era algo grande e sem precedentes, mas não tínhamos ideia da escala", disse Heather Renner, bióloga supervisora do refúgio.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/18/usfws_comparison_murre_colony_and_after_catastrophic_marine_heatwave_large-43223731.jpg" width="1678" height="1472" layout="responsive" alt="Comparação do antes (acima) e depois (abaixo) da onda de calor no Pacífico. As fotos foram registradas em 2014 e em 2021"></amp-img> <figcaption>United States Fish and Wildlife Service - <b>Comparação do antes (acima) e depois (abaixo) da onda de calor no Pacífico. As fotos foram registradas em 2014 e em 2021</b></figcaption> </div></p> <h3>Consequências</h3> <p class="texto">Sete anos após o fim do fenômeno, a população de araus ainda não apresentou sinais de recuperação. Menores, as populações estão mais <a href="/opiniao/2024/11/6991448-semana-decisiva-para-a-crise-climatica.html">vulneráveis a predadores e estresses ambientais</a>.</p> <p class="texto">Segundo os pesquisadores, a morte das aves é um indicador da saúde dos oceanos, medida por meio de dados coletados por décadas. "Não tínhamos uma maneira confiável de fazer uma estimativa final com base apenas nas carcaças recuperadas. Precisávamos de dados sobre a contagem populacional das colônias ao longo de vários anos para determinar quantas aves realmente foram perdidas", finalizou Renner.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7014390-buraco-negro-da-via-lactea-talvez-nao-seja-tao-destrutivo-quanto-se-pensava.html"> <amp-img src="https://www.flipar.com.br/wp-content/s/2022/03/rocketmeteorsky_pon_960-e1701969029805.jpg?20241217214322" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Buraco negro da Via Láctea talvez não seja tão destrutivo quanto se pensava</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7014175-astrofisicos-conseguem-resolver-o-misterio-das-estrelas-binarias-perdidas.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/17/pexels_jmueller_5882866-43174291.jpg?20241217173323" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Astrofísicos conseguem resolver o mistério das estrelas binárias "perdidas"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7014145-alzheimer-mata-menos-taxistas-e-motoristas-de-ambulancias-entenda.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/17/idosos_de_maos_dadas-43173899.jpg?20241218085315" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Alzheimer mata menos taxistas e motoristas de ambulâncias; entenda</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2024%2F12%2F18%2F360x240%2F1_reproducao_do_arau_comum-43223736.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2024%2F12%2F18%2Freproducao_do_arau_comum-43223736.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2024%2F12%2F18%2F360x240%2F1_reproducao_do_arau_comum-43223736.jpg" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Isabela Stanga", "url": "/autor?termo=isabela-stanga" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 4u3l4v

Maior evento de mortalidade da história moderna tem causa descoberta 3b136a
MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Maior evento de mortalidade da história moderna tem causa descoberta 6v4r22

Mais de 4 milhões de araus-comuns, aves da família das gaivotas, morreram entre 2014 e 2016. De acordo com pesquisadores, o evento ocorreu por conta de um fenômeno chamado "A Bolha" 2k6s2d

Mais de 4 milhões de araus-comuns (Uria aalge), aves da família das gaivotas, morreram entre 2014 e 2016 no Alasca – o que é considerado o maior evento de mortalidade de uma única espécie da história moderna. Em 12 de dezembro, pesquisadores publicaram um estudo no periódico científico Science que desvenda a causa dessa mortalidade repentina: uma onda de calor conhecida como "A Bolha".

O fenômeno diz respeito a uma massa de água anormalmente quente que se formou no norte do Oceano Pacífico. "A Bolha" devastou ecossistemas marinhos e costeiros e alterou as cadeias alimentares, de acordo com a pesquisa.

No período, os araus-comuns praticamente desapareceram de seu habitat. "A princípio, pensamos que as aves não apareceram para se reproduzir, mas que voltariam no próximo ano", explica Brie Drummond, bióloga marinha do Refúgio Nacional de Vida Selvagem Marítima do Alasca.

Em 2015, no entanto, apenas algumas aves foram encontradas no ambiente, o que levou a uma falha na reprodução. "Quase nenhuma das aves tinha botado ovos", afirmou Drummond.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

"A Bolha" se formou em 2014 e persistiu por dois anos. Os araus normalmente mergulham para capturar pequenos peixes, mas não encontraram comida suficiente para sobreviver. Metade da população dessa espécie no Alasca morreu de fome.

Carcaças começaram a aparecer no Golfo do Alasca. Até o fim de 2016, mais de 60 mil aves morreram, número que os cientistas acreditam ser apenas uma fração da real mortalidade. "Sabíamos que era algo grande e sem precedentes, mas não tínhamos ideia da escala", disse Heather Renner, bióloga supervisora do refúgio.

United States Fish and Wildlife Service - Comparação do antes (acima) e depois (abaixo) da onda de calor no Pacífico. As fotos foram registradas em 2014 e em 2021

Consequências 2i2f6w

Sete anos após o fim do fenômeno, a população de araus ainda não apresentou sinais de recuperação. Menores, as populações estão mais vulneráveis a predadores e estresses ambientais.

Segundo os pesquisadores, a morte das aves é um indicador da saúde dos oceanos, medida por meio de dados coletados por décadas. "Não tínhamos uma maneira confiável de fazer uma estimativa final com base apenas nas carcaças recuperadas. Precisávamos de dados sobre a contagem populacional das colônias ao longo de vários anos para determinar quantas aves realmente foram perdidas", finalizou Renner.

Mais Lidas 2m2j3i