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Embora acometa pessoas de qualquer idade e sexo, o contágio só ocorre após longos períodos de exposição ao bacilo. O Ministério da Saúde informa que a grande maioria das pessoas infectadas não desenvolve a doença, e que o principal risco da hanseníase está nas lesões neurais, que podem causar deficiências físicas e gerar um forte estigma social.</p> <ul> <li><strong><strong>Leia também: </strong></strong><a href="/brasil/2024/01/6791556-hanseniase-brasil-esta-em-2-lugar-no-ranking-mundial-em-numero-de-casos.html#google_vignette">Hanseníase: Brasil está em 2º lugar no ranking mundial em número de casos</a></li> </ul> <p dir="ltr">Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking global de novos casos da doença. A hanseníase é de notificação compulsória e sua investigação é obrigatória pelas autoridades de saúde. 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Mitos e verdades sobre a Hanseníase 3w5r1n
JANEIRO ROXO

Mitos e verdades sobre a Hanseníase 4f2n5j

O Brasil ocupa a segunda posição no ranking global de novos casos da doença 602mt

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos. Embora acometa pessoas de qualquer idade e sexo, o contágio só ocorre após longos períodos de exposição ao bacilo. O Ministério da Saúde informa que a grande maioria das pessoas infectadas não desenvolve a doença, e que o principal risco da hanseníase está nas lesões neurais, que podem causar deficiências físicas e gerar um forte estigma social.

Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking global de novos casos da doença. A hanseníase é de notificação compulsória e sua investigação é obrigatória pelas autoridades de saúde. Para aumentar a conscientização e incentivar o diagnóstico precoce, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Hanseníase, Conhecer e Cuidar", com ações de enfrentamento ao longo de todo o ano.

A hanseníase pode se manifestar de diversas formas, sendo comum o aparecimento de manchas na pele, que podem variar em cor entre branca, avermelhada, acastanhada ou amarronzada. Essas manchas podem estar associadas a alterações na sensibilidade térmica (calor e frio) e tátil, e também podem ser dolorosas ou não. Outros sintomas incluem:

• Comprometimento de nervos periféricos, que podem resultar em espessamento ou engrossamento;

• Diminuição ou ausência de sensibilidade e força muscular em áreas como mãos, pés e rosto;

• Sensações de formigamento ou fisgadas, especialmente nas extremidades;

• Caroços ou nódulos no corpo, que podem ser avermelhados e dolorosos;

Esses sinais indicam que a pessoa pode estar com hanseníase. A transmissão da hanseníase acontece quando uma pessoa com a forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o ambiente, infectando pessoas suscetíveis. A bactéria é expelida pelas vias aéreas superiores (tosse, espirro ou fala), não sendo transmitida por objetos ou superfícies compartilhadas. Importante notar que a transmissão requer contato próximo e prolongado, e pessoas com poucos bacilos não são consideradas fontes de transmissão.

O diagnóstico da hanseníase é realizado por meio de exame físico, que inclui avaliação dermatológica e neurológica para identificar lesões na pele e alterações na sensibilidade e nos nervos periféricos. Casos com suspeita de comprometimento neural ou sem lesões evidentes devem ser encaminhados a unidades de saúde mais complexas para um acompanhamento adequado.

Uma vez diagnosticada, a pessoa recebe a Caderneta de Saúde da Pessoa Acometida pela Hanseníase, que ajuda no acompanhamento do tratamento e oferece informações sobre a doença, direitos do paciente e cuidados preventivos.

A boa notícia é que a hanseníase tem cura e o tratamento é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quando iniciado precocemente, o tratamento pode evitar a progressão da doença e as complicações associadas.

Infelizmente, a hanseníase ainda carrega um forte estigma, que resulta em discriminação e exclusão. Esse preconceito pode afetar a adesão ao tratamento e dificultar o diagnóstico precoce. A falta de informações corretas sobre a hanseníase alimenta muitos mitos e preconceitos.

O Ministério da Saúde esclarece algumas dessas questões:

• É possível pegar hanseníase pelo abraço ou pelo compartilhamento de talheres e roupas: FALSO. A transmissão não ocorre por contato casual.

• A doença é transmitida por meio de contato próximo e prolongado: VERDADEIRO. A transmissão exige contato íntimo e contínuo.

• A hanseníase é de transmissão hereditária: FALSO. A doença não é transmitida geneticamente.

• A hanseníase pode ser curada por tratamento caseiro: FALSO. A doença requer tratamento médico adequado, oferecido gratuitamente pelo SUS.

• Pessoas com hanseníase devem ser afastadas do convívio familiar e social: FALSO. Com tratamento, as pessoas com hanseníase podem continuar sua vida normal.

• A hanseníase tem tratamento e cura: VERDADEIRO. Com diagnóstico e tratamento adequados, a cura é totalmente possível.

• Só transmite a hanseníase quem não está em tratamento ou o faz de forma irregular: VERDADEIRO. A pessoa em tratamento regular não transmite a doença.

*Estagiária sob a supervisão de Jaqueline Fonseca

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