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O professor Luis Gustavo Nonato pontuou que a base do estudo está na análise da rede de comércio madeireiro no Brasil.</p> <p class="texto">“Ao implementar mecanismos de controle e regulamentações, o governo brasileiro conseguiu impactos positivos nas taxas de desmatamento. Ao mesmo tempo, produziu dados importantes sobre o comércio madeireiro, uma vez que todos os produtos resultantes da extração de madeiras, desde toras brutas até madeira processada, que devem ser registrados nos sistemas de controle a fim de serem transportados e comercializados. 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Pesquisadores propõem método para conter extração ilegal de madeira 2p4ad
MEIO AMBIENTE

Pesquisadores propõem método para conter extração ilegal de madeira 351b46

Abordagem proposta usa dados já existentes nos sistemas de controle, evitando o emprego de tecnologias economicamente custosas e de difícil implementação 241a68

Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC) propam um método para conter a extração ilegal de madeira. O professor Luis Gustavo Nonato pontuou que a base do estudo está na análise da rede de comércio madeireiro no Brasil.

“Ao implementar mecanismos de controle e regulamentações, o governo brasileiro conseguiu impactos positivos nas taxas de desmatamento. Ao mesmo tempo, produziu dados importantes sobre o comércio madeireiro, uma vez que todos os produtos resultantes da extração de madeiras, desde toras brutas até madeira processada, que devem ser registrados nos sistemas de controle a fim de serem transportados e comercializados. Isso permite a modelagem e análise da rede madeireira ao longo do tempo", explicou professor, em comunicado divulgado nesta quarta-feira (12/2).

O estudo mostrou que certos componentes da rede de comércio de madeira operam sem conexões com florestas licenciadas, o que sugere que material não registrado é inserido nesses componentes. “Mostramos ainda como a análise da cadeia de suprimentos pode aumentar consideravelmente a confiança de consumidores na legalidade dos produtos de madeira adquiridos”, destaca Luis Gustavo.

A abordagem proposta usa dados já existentes nos sistemas de controle, evitando o emprego de tecnologias economicamente custosas e de difícil implementação. “Sistemas de rastreamento mais eficientes tendem a reduzir fraudes. Além da redução do desmatamento ilegal em si e preservação da biodiversidade, a confiabilidade sobre a origem dos produtos adquiridos aumenta a competitividade da madeira amazônica no mercado global, atraindo investimentos sustentáveis que fortalecem o setor", frisa o estudo.

"Estamos contribuindo ainda com a melhoria nas condições de trabalho e beneficiando as comunidades locais, uma vez que a extração e o comércio ilegal fomentam conflitos sociais que impactam principalmente as populações mais vulneráveis”, acrescenta.

O principal desafio foi a integração dos dados dos sistemas de controle no Brasil. “Este estudo integra dados desses sistemas para criar redes de comércio de madeira, que ajudam a identificar empresas ou grupos que operam fora dos padrões esperados. Também propomos um método para rastrear prováveis cadeias de suprimentos de empresas madeireiras, abordando preocupações governamentais de longa data sobre a rastreabilidade da madeira”, afirma Luis Gustavo.

Conforme o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a área com extração ilegal de madeira na Amazônia ou de 106 mil hectares entre agosto de 2021 e julho de 2022 para 126 mil hectares entre agosto de 2022 e julho de 2023. O total equivale à retirada de madeira em 350 campos de futebol por dia sem autorização dos órgãos ambientais.

O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. O artigo foi publicado na revista científica Nature Sustainability.

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