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Confira o surpreendente tamanho do peixe ‘diabo negro’ 6t2l6m
PEIXE

Confira o surpreendente tamanho do peixe ‘diabo negro’ 5n2x1o

Peixe foi avistado pela primeira vez na superfície à luz do dia a cerca de dois quilômetros da costa de Tenerife, na Espanha 281p34

Imagens até então inéditas do peixe ‘diabo negro’ (ou peixe abissal), registradas pela ONG espanhola Condrik Tenerife em 26 de janeiro, viralizaram nas redes sociais por serem o primeiro registro da espécie Melanocetus johnsonii na superfície. Embora o animal tenha uma aparência assustadora, o tamanho real dele surpreendeu os internautas: ele tem cerca de três centímetros. 

Um vídeo publicado nas redes revela o tamanho do peixe abissal em comparação com a mão de uma pessoa. Registrado no Museu de Natureza e Arqueologia (Muna), em Santa Cruz de Tenerife (Espanha), as imagens decepcionaram os que imaginavam um monstro gigantesco como o retratado no filme Procurando Nemo

Confira

Em 2014, as primeiras imagens de uma fêmea foram capturadas no fundo do mar, a 600m de profundidade. A fêmea da espécie pode atingir até 20 centímetros, enquanto o macho só cresce até cerca de 3 centímetros. Soma-se a confusão a falta de objetos em volta do animal para comparação quando gravado apenas com o fundo da água. Por isso, existe a impressão de que o peixe é maior do que o tamanho real.

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A espécie, conhecida pela bioluminescência utilizada para atrair as presas, é representada como um vilão na animação Procurando Nemo, da Pixar. A visita à superfície é um comportamento incomum ao peixe que habita águas profundas, entre  200 e 2 mil metros de profundidade. Após não sobreviver, o visitante foi recolhido e transportado para o Muna, onde pesquisadores determinarão as causas que levaram o animal até a superfície. 

Segundo a bióloga marinha da Octomares Rafaela Torres Pereira, o peixe pode parecer maior na água por um efeito de ampliação aquática, que se aplica também a câmeras subaquáticas. A boca gigante e os dentes afiados são outros fatores que criam uma imagem monstruosa para a especialista, que destaca que muitas pessoas ficam chocadas ao saber o tamanho real do animal. 

“A diferença de tamanho acentuada entre machos e fêmeas é comum entre peixes tamboris das profundezas. A explicação é que os machos vivem basicamente só para encontrar uma fêmea, se fundir ao corpo dela e se tornar uma ‘bolsinha de esperma’. A pressão, frio, escuridão e precariedade alimentícia dos ambientes profundos favorece um processo chamado miniaturização de muitas espécies que vivem lá”, explica a Dra. 

Os corpos pequenos são uma adaptação que favorece o metabolismo lento no ambiente de condições extremas, o que a bióloga destaca ser uma capacidade necessária para ar a profundeza. 

“Além disso, a boca e dentes grandes é uma adaptação para aproveitar qualquer presa que aparecer, até mesmo animais maiores que eles. Existem espécies que, ao invés de gastar energia, vivem nas fêmeas como parasitas. Em resumo, podemos dizer que nas águas profundas do Oceano, crescer pouco, gastar menos e garantir a reprodução a qualquer custo é a fórmula para sobreviver”, completa a bióloga marinha. 

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