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Cientistas descobrem nuvem de gás que brilha no escuro no 'quintal' da Terra 3h3w1k
EXPLORAÇÃO ESPACIAL

Cientistas descobrem nuvem de gás que brilha no escuro no 'quintal' da Terra 594lj

Batizada de Eos, a nuvem está localizada nas proximidades do nosso Sistema Solar, a apenas 300 anos-luz de distância 304p3f

Cientistas anunciaram a descoberta de uma vasta nuvem molecular escura, batizada de Eos, localizada nas proximidades do nosso Sistema Solar, a apenas 300 anos-luz de distância — está mais próxima do que várias estrelas famosas, como Betelgeuse e Antares. A nuvem, cuja existência era teorizada há tempos, foi revelada por meio da emissão fluorescente de hidrogênio molecular (H2) no ultravioleta distante. O hidrogênio molecular é o principal componente das nuvens onde nascem estrelas e planetas.

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O que torna Eos particularmente intrigante é a sua natureza "escura" em relação aos métodos tradicionais de detecção de gás molecular, como a observação de monóxido de carbono (CO). Embora uma pequena quantidade de CO frio brilhante tenha sido detectada (MH2 20–40 M), a massa total estimada de hidrogênio molecular em Eos é muito maior, cerca de 3.4 × 10³ massas solares.

Essa discrepância de ordens de magnitude sugere que vastas quantidades de gás molecular podem ter ado despercebidas no Universo, levando a uma subestimação da massa total de matéria molecular.

A detecção de Eos foi possível graças ao Far-Ultraviolet Imaging Spectrograph (FIMS/SPEAR), que identificou a fluorescência do H2 nas camadas de fronteira da nuvem. Essa fluorescência ocorre quando o H2 absorve fótons ultravioleta e depois emite luz ao retornar ao seu estado fundamental. Esta técnica inovadora abre uma nova janela para o estudo de gás molecular difuso e não estável quimicamente, que seria invisível para os telescópios de CO.

Reprodução/Nature Astronomy - Estrutura de densidade em 3D da nuvem Eos.

Eos também se revela conectada ao seu ambiente cósmico. A nuvem está localizada na superfície da "bolha local", uma vasta região de gás quente e rarefeito formada por múltiplas supernovas, dentro da nossa galáxia, a Via Láctea. Sua forma de crescente acompanha o lado de alta latitude do Esporão Polar Norte (NPS), uma estrutura emissora de raios X e ondas de rádio. A interação entre a forma de Eos e a emissão de raios X do NPS sugere uma ligação física, indicando que o ambiente quente da bolha local influencia a estrutura e evolução de nuvens moleculares próximas.

As análises indicam que Eos está marginalmente estável contra o colapso gravitacional e está sendo gradualmente destruída pela radiação ultravioleta e pelos raios-X do NPS. Os cientistas preveem que a nuvem se dissipará em cerca de 5,7 milhões de anos, possivelmente antes que a formação estelar significativa possa ocorrer em seu interior.

O estudo foi publicado na revista Nature Astronomy nesta segunda-feira (28/4).

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