
Kim Kardashian precisou depor, na tarde desta terça-feira (13), no tribunal de Paris, para testemunhar no julgamento dos assaltantes que levaram duas joias da socialite durante a Semana de Moda, em 2016. A influenciadora foi roubada em quase US$ 10 milhões, cerca de R$ 56 milhões.
Durante o assalto, Kardashian foi amarrada e ficou sob a mira de uma arma de fogo. Além de dinheiro em espécie, a socialite teve joias levadas pelos criminosos, incluindo um anel de noivado avaliado em cerca de R$ 27 milhões — presente dado por Kanye West, que na época era seu noivo.
“Olá, sou Kim Kardashian e quero agradecer a todos — especialmente às autoridades sas — por me permitirem comparecer diante de vocês e contar a minha verdade”, disse Kim, que chegou ao local acompanhada da mãe, Kris Jenner.
Simone Harouche, amiga de infância de Kim Kardashian que presenciou o crime, contou detalhes durante o julgamento, como o momento em que a socialite implorou para que os assaltantes a deixassem viver. Simone, contratada como estilista, estava hospedada na mesma suíte do hotel.
Com o auxílio de um intérprete, Harouche disse ao tribunal que havia ido dormir em um quarto no andar abaixo do de Kardashian e foi acordada pelos sons do ataque. “Eu a conheço muito bem. Conheço seus sons, seus maneirismos”, disse Harouche. “Então, quando ouvi aquele som, era muito diferente. Me acordou do sono — porque era um som que eu nunca tinha ouvido da Kim. Era terror.”
Quem são os assaltantes?
Conhecidos como “Assaltantes Avós”, dos 12 suspeitos originais, um morreu desde então, e outro réu que tem Alzheimer foi considerado inapto para ser julgado. Se forem condenados, alguns dos réus restantes podem enfrentar até 30 anos de prisão.
O julgamento foi adiado por anos, em parte devido a casos mais relevantes como os relacionados aos ataques terroristas de Paris em 2015.