{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/direito-e-justica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/direito-e-justica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/direito-e-justica/", "name": "Direito e Justiça", "description": "Artigos, entrevistas e colunas publicadas no suplemento semanal Direito & Justiça, todas as quintas-feiras, no Correio Braziliense ", "url": "/direito-e-justica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/direito-e-justica/2024/06/6881324-visao-do-direito-ser-juiz-ou-estar-juiz.html", "name": "Visão do direito: ser juiz ou estar juiz?", "headline": "Visão do direito: ser juiz ou estar juiz?", "description": "", "alternateName": "JUSTIÇA", "alternativeHeadline": "JUSTIÇA", "datePublished": "2024-06-20T06:00:00Z", "articleBody": "

Por Marco Aurélio Mello* -</strong> A dinâmica da vida enseja, na convivência, na família, na profissão inúmeras oportunidades. Ouvindo a voz interna, cabe escolher o caminho do bem, atuando com alegria e amor. Se a vida econômica é impiedosa, não se dando um o sem meter a mão no bolso, a realização pessoal, como cidadão, deve estar em primeiro lugar.</p> <ul> <li><a href="/direito-e-justica/2024/04/6830020-data-venia-decisao-importante-em-investigacoes-de-lavagem.html">Data Venia: Decisão importante em investigações de lavagem</a></li> </ul> <p class="texto">Cumpre acreditar na dimensão possuída, percebendo que o saber é e será sempre obra inacabada. O aperfeiçoamento, técnico e humanístico, é infindável. Pobre de espírito é aquele que se sinta em patamar no qual não dependa mais de aportes no campo do conhecimento.</p> <p class="texto">Aprende-se, a cada o, com letrados e iletrados. A boa alma pressupõe sabedoria, conhecimento e coragem. Esse último predicado, a coragem, é a síntese de todas as virtudes, sobressaindo prudência, justiça e temperança. De nada vale ser virtuoso e pusilânime, pecando por fraqueza moral, por covardia e medo. É preciso ser e não apenas parecer, pensando sempre no melhor, no bom, no positivo. O hábito constrói a personalidade e a-se a conhecer as próprias reações, sem se deixar influenciar pelas aparências, pela fantasia.</p> <p class="texto">É comum o sucesso subir à cabeça, potencializando-se a autoestima. Ocorre com os que têm concepção errônea da vida. Vinga a unicidade das pessoas, com suas emoções, virtudes e defeitos. Na vida familiar, em sociedade e profissional cada qual a aos semelhantes o que tem para dar. Nem mais, nem menos. Das certezas absolutas há de desconfiar. A verdade das coisas deve prevalecer. Eis conceitos filosóficos — estoicos de observância obrigatória.</p> <p class="texto">E o Direito? Como ciência possui institutos, expressões e vocábulos com sentido próprio. A pureza da linguagem gera compreensão. Rege a vida. Em tudo há a submissão a uma regra jurídica. O curso abre leque de oportunidades no magistério, na advocacia — pública e privada, na Defensoria, no Ministério Público, na magistratura.</p> <p class="texto"><strong>Cumpre indagar: Ser juiz ou estar juiz?</strong></p> <p class="texto">Todo e qualquer cargo público é para servir e não dele se servir, em benefício próprio ou da família. A busca da prata pela prata faz-se no campo da iniciativa privada. O agente público, personificando o Estado, está sempre na vitrine, sendo bem-vinda a crítica construtiva. Não está em redoma. É livro aberto.</p> <p class="texto">Presta conta aos contribuintes. O bom juiz renuncia a interesses políticos governamentais, a interesses mundanos, econômicos, expungidas paixões. Ocupa cadeira que não está voltada a relações públicas. Cumpre-lhe manter, no que substitui coercitivamente a vontade das partes em conflito, impessoalidade, tratando-as, aos advogados, membros do Ministério Público, da Defensoria e servidores em geral com urbanidade.</p> <p class="texto"><strong>As prerrogativas</strong> — vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de remuneração — conferem ao magistrado a indispensável segurança jurídica. A missão é sublime e o bom exercício, direto e não por interposta pessoa, depende de vocação, pureza d'alma e de elogiável formação — técnica e humanística. O zelo há de ser superior ao dedicado ao trato das próprias coisas. Resumindo, o juiz deve ter apego a princípios, ao arcabouço normativo, em especial à Lei das leis, a Constituição Federal que a todos — cidadãos, Legislativo, Executivo e Judiciário, inclusive ao guarda maior — o Supremo, submete. Paga-se preço por viver em estado de direito. É módico, estando ao alcance de todos: o respeito à ordem jurídica - constitucional. Que cada qual cumpra o seu dever e teremos o Brasil sonhado. Mãos à obra.</p> <p class="texto"><strong>*Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, parecerista</strong></p> <h3>Consultório jurídico</h3> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/19/8d9b247e_dafb_4dbf_a978_f98b958bc7c5-38243531.jpg" width="1200" height="1600" layout="responsive" alt=" Jéssica Wiedtheuper, advogada do escritório Mota Kalume Advogados."></amp-img> <figcaption> Mota Kalume Advogados/Divulgação - <b> Jéssica Wiedtheuper, advogada do escritório Mota Kalume Advogados.</b></figcaption> </div></p> <p class="texto"><strong>O que leva um imóvel a ser penhorado? (Por Jéssica Wiedtheuper, advogada do escritório Mota Kalume Advogados)</strong></p> <p class="texto">Inicialmente, é válido esclarecer que a penhora é um instrumento processual que visa ao bloqueio de um bem de propriedade do devedor, caso esse tenha deixado de realizar o pagamento da condenação judicial. Em outras palavras, a penhora é uma forma de garantir que o devedor que não realizou o pagamento espontaneamente, o faça por meio do bloqueio e posterior expropriação (venda) de seus bens.</p> <p class="texto">A penhora pode recair sobre quaisquer bens, a exceção dos considerados bem de família, vestuários, bens de uso pessoal, bens para exercício da profissão, entre outros elencados no artigo 833 do Código de Processo Civil. Sabendo disso, o que leva um imóvel a ser penhorado é o não pagamento dos débitos/dívidas contraídas com terceiros.</p> <p class="texto">Para se evitar que os bens sejam penhorados é importante manter todas as dívidas com pagamentos em dia, evitando, assim, que seja movida uma ação judicial para cobrança. Caso haja uma ação judicial ainda se pode evitar a penhora de bens, mediante o pagamento espontâneo da dívida antes de qualquer penhora, ou caso penhorado, o imóvel, antes que esse seja leiloado, valendo registrar que, em execuções judiciais, ite-se o parcelamento da dívida com entrada de 30% e o remanescente parcelado em até seis parcelas.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/direito-e-justica/2024/06/6876765-visao-do-direito-proibir-delacao-premiada-de-investigados-presos-e-uma-medida-acertada.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/photo_2024_01_23_17_52_37-34530619.jpg?20240528203832" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Visão do direito: proibir delação premiada de investigados presos é uma medida acertada?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2024/06/6876764-visao-do-direito-novo-tratado-da-ompi-para-protecao-dos-conhecimento-tradicionais.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/13/visao_do_direito_13_de_junho-38000530.jpg?20240613011720" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Visão do direito: novo tratado da OMPI para proteção dos conhecimentos tradicionais</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2024/06/6876630-legitima-defesa-da-honra-da-vitima-um-avanco-historico-da-justica-brasileira.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/11/dju_1306_violencia-37961073.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Legítima defesa da honra da vítima: um avanço histórico da justiça brasileira</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/19/1200x801/1_marco_aurelio-38257975.jpg?20240620023019?20240620023019", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/19/1000x1000/1_marco_aurelio-38257975.jpg?20240620023019?20240620023019", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/19/800x600/1_marco_aurelio-38257975.jpg?20240620023019?20240620023019" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Opinião", "url": "/autor?termo=opiniao" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 2t3y6g

Visão do direito 2l3j20 ser juiz ou estar juiz?
JUSTIÇA

Visão do direito: ser juiz ou estar juiz? 422p4o

"Pobre de espírito é aquele que se sinta em patamar no qual não dependa mais de aportes no campo do conhecimento" 3o695l

Por Marco Aurélio Mello* - A dinâmica da vida enseja, na convivência, na família, na profissão inúmeras oportunidades. Ouvindo a voz interna, cabe escolher o caminho do bem, atuando com alegria e amor. Se a vida econômica é impiedosa, não se dando um o sem meter a mão no bolso, a realização pessoal, como cidadão, deve estar em primeiro lugar.

Cumpre acreditar na dimensão possuída, percebendo que o saber é e será sempre obra inacabada. O aperfeiçoamento, técnico e humanístico, é infindável. Pobre de espírito é aquele que se sinta em patamar no qual não dependa mais de aportes no campo do conhecimento.

Aprende-se, a cada o, com letrados e iletrados. A boa alma pressupõe sabedoria, conhecimento e coragem. Esse último predicado, a coragem, é a síntese de todas as virtudes, sobressaindo prudência, justiça e temperança. De nada vale ser virtuoso e pusilânime, pecando por fraqueza moral, por covardia e medo. É preciso ser e não apenas parecer, pensando sempre no melhor, no bom, no positivo. O hábito constrói a personalidade e a-se a conhecer as próprias reações, sem se deixar influenciar pelas aparências, pela fantasia.

É comum o sucesso subir à cabeça, potencializando-se a autoestima. Ocorre com os que têm concepção errônea da vida. Vinga a unicidade das pessoas, com suas emoções, virtudes e defeitos. Na vida familiar, em sociedade e profissional cada qual a aos semelhantes o que tem para dar. Nem mais, nem menos. Das certezas absolutas há de desconfiar. A verdade das coisas deve prevalecer. Eis conceitos filosóficos — estoicos de observância obrigatória.

E o Direito? Como ciência possui institutos, expressões e vocábulos com sentido próprio. A pureza da linguagem gera compreensão. Rege a vida. Em tudo há a submissão a uma regra jurídica. O curso abre leque de oportunidades no magistério, na advocacia — pública e privada, na Defensoria, no Ministério Público, na magistratura.

Cumpre indagar: Ser juiz ou estar juiz?

Todo e qualquer cargo público é para servir e não dele se servir, em benefício próprio ou da família. A busca da prata pela prata faz-se no campo da iniciativa privada. O agente público, personificando o Estado, está sempre na vitrine, sendo bem-vinda a crítica construtiva. Não está em redoma. É livro aberto.

Presta conta aos contribuintes. O bom juiz renuncia a interesses políticos governamentais, a interesses mundanos, econômicos, expungidas paixões. Ocupa cadeira que não está voltada a relações públicas. Cumpre-lhe manter, no que substitui coercitivamente a vontade das partes em conflito, impessoalidade, tratando-as, aos advogados, membros do Ministério Público, da Defensoria e servidores em geral com urbanidade.

As prerrogativas — vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de remuneração — conferem ao magistrado a indispensável segurança jurídica. A missão é sublime e o bom exercício, direto e não por interposta pessoa, depende de vocação, pureza d'alma e de elogiável formação — técnica e humanística. O zelo há de ser superior ao dedicado ao trato das próprias coisas. Resumindo, o juiz deve ter apego a princípios, ao arcabouço normativo, em especial à Lei das leis, a Constituição Federal que a todos — cidadãos, Legislativo, Executivo e Judiciário, inclusive ao guarda maior — o Supremo, submete. Paga-se preço por viver em estado de direito. É módico, estando ao alcance de todos: o respeito à ordem jurídica - constitucional. Que cada qual cumpra o seu dever e teremos o Brasil sonhado. Mãos à obra.

*Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, parecerista

Consultório jurídico 663p58

Mota Kalume Advogados/Divulgação - Jéssica Wiedtheuper, advogada do escritório Mota Kalume Advogados.

O que leva um imóvel a ser penhorado? (Por Jéssica Wiedtheuper, advogada do escritório Mota Kalume Advogados)

Inicialmente, é válido esclarecer que a penhora é um instrumento processual que visa ao bloqueio de um bem de propriedade do devedor, caso esse tenha deixado de realizar o pagamento da condenação judicial. Em outras palavras, a penhora é uma forma de garantir que o devedor que não realizou o pagamento espontaneamente, o faça por meio do bloqueio e posterior expropriação (venda) de seus bens.

A penhora pode recair sobre quaisquer bens, a exceção dos considerados bem de família, vestuários, bens de uso pessoal, bens para exercício da profissão, entre outros elencados no artigo 833 do Código de Processo Civil. Sabendo disso, o que leva um imóvel a ser penhorado é o não pagamento dos débitos/dívidas contraídas com terceiros.

Para se evitar que os bens sejam penhorados é importante manter todas as dívidas com pagamentos em dia, evitando, assim, que seja movida uma ação judicial para cobrança. Caso haja uma ação judicial ainda se pode evitar a penhora de bens, mediante o pagamento espontâneo da dívida antes de qualquer penhora, ou caso penhorado, o imóvel, antes que esse seja leiloado, valendo registrar que, em execuções judiciais, ite-se o parcelamento da dívida com entrada de 30% e o remanescente parcelado em até seis parcelas.

Mais Lidas 2m2j3i