{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/direito-e-justica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/direito-e-justica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/direito-e-justica/", "name": "Direito e Justiça", "description": "Artigos, entrevistas e colunas publicadas no suplemento semanal Direito & Justiça, todas as quintas-feiras, no Correio Braziliense ", "url": "/direito-e-justica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/direito-e-justica/2025/05/7153954-pec-da-seguranca-presidente-do-sindepo-df-defende-autonomia-das-policias-locais.html", "name": "PEC da Segurança: presidente do Sindepo-DF defende autonomia das polícias locais", "headline": "PEC da Segurança: presidente do Sindepo-DF defende autonomia das polícias locais", "description": "", "alternateName": "Entrevista — Cláudia Alcântara", "alternativeHeadline": "Entrevista — Cláudia Alcântara", "datePublished": "2025-05-29T05:00:00Z", "dateModified": "2025-05-29-0300:00:00-10800", "articleBody": "

Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo-DF), a delegada Cláudia Alcântara, da Polícia Civil do Distrito Federal, acredita que a chamada Pec da Segurança Pública, em tramitação no Congresso, é uma tentativa ambiciosa e bem-vinda de atacar o crescimento do crime organizado no país. A policial, no entanto, avalia que o foco deveria ser a valorização das instituições já consolidadas, como as polícias judiciárias, e do trabalho regional.  </p> <p class="texto"><strong>Leia também: <a href="/politica/2025/04/7111743-detalhes-sobre-a-pec-da-seguranca.html" target="_self">PEC da Segurança é "anseio" de brasileiros, defende secretário do Ministério da Justiça</a></strong></p> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> <p class="texto">Segundo Cláudia Alcântara, as equipes que atuam nas cidades têm mais condições de trabalhar para reduzir a criminalidade pelo conhecimento das realidades locais. Dessa forma, a delegada aponta que a autonomia regional precisa ser preservada, para que iniciativas bem-sucedidas sejam mantidas e ampliadas, sem deixar de haver uma integração nacional.</p> <p class="texto">Na condição de presidente do Sindepo-DF e de vice-presidente da Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil (Ampol), ela afirma que trabalha em defesa da valorização das instituições de segurança pública, da autonomia federativa e da investigação criminal qualificada. "Segurança pública se realiza no território, com conhecimento de campo, redes locais e estrutura própria. Enfraquecer a atuação das Polícias Estaduais, especialmente das Polícias Civis e Militares, é um caminho perigoso que pode resultar em mais burocracia e menos eficiência", sustenta</p> <p class="texto"><strong>Na sua avaliação, a Pec 18/25, a chamada Pec da Segurança Pública, é um avanço ou retrocesso?</strong></p> <p class="texto"><em>Representa uma das tentativas mais ambiciosas de reorganização do sistema de segurança no país. Em tempos de crescimento da criminalidade organizada e de desafios complexos, é natural que o Congresso busque soluções estruturais. No entanto, a forma como essa proposta foi construída exige atenção, especialmente no que tange ao equilíbrio federativo, à valorização das instituições já consolidadas e à real efetividade das medidas previstas.</em></p> <p class="texto"><strong>Por quê?</strong></p> <p class="texto"><em>A PEC concentra na União poderes normativos e operacionais que podem comprometer a autonomia dos estados e do Distrito Federal. A coordenação nacional é essencial, sim, especialmente no enfrentamento a crimes interestaduais e transnacionais. Mas segurança pública se realiza no território, com conhecimento de campo, redes locais e estrutura própria. Enfraquecer a atuação das Polícias Estaduais, especialmente das Polícias Civis e Militares, é um caminho perigoso que pode resultar em mais burocracia e menos eficiência.</em></p> <p class="texto"><strong>Como avalia o papel das guardas municipais?</strong></p> <p class="texto"><em>Merece debate aprofundado a inclusão das guardas municipais como forças de segurança pública, com atribuições ostensivas. Embora seja legítimo fortalecer essas instituições, é necessário observar a ausência de padronização, controle hierárquico e formação técnica uniforme. Expandir competências sem critérios pode gerar sobreposição de funções, conflitos operacionais e insegurança jurídica — algo incompatível com um sistema que exige disciplina, planejamento e integração.</em></p> <p class="texto"><strong>Quais são os pontos positivos?</strong></p> <p class="texto"><em>A proposta traz pontos positivos, como a constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e dos fundos destinados à área. Isso garante maior estabilidade orçamentária e permite planejamento de longo prazo. No entanto, é essencial que essa blindagem venha acompanhada de critérios objetivos de ree e mecanismos de controle rigorosos, para que os recursos cheguem onde são mais necessários — e com resultados mensuráveis.</em></p> <p class="texto"><strong>Qual a sua opinião sobre a criação da Polícia Viária Federal?</strong></p> <p class="texto"><em>A substituição da atual Polícia Rodoviária Federal por uma nova Polícia Viária Federal, com atuação em rodovias, ferrovias e hidrovias, levanta dúvidas. Trata-se de uma inovação necessária ou apenas uma mudança simbólica? Antes de criar novos órgãos, o país precisa investir em inteligência, integração e tecnologia, fortalecendo o que já existe e funciona. Criar mais estruturas não é sinônimo de maior segurança.</em></p> <p class="texto"><strong>A Polícia Judiciária é tratada como deveria na PEC?</strong></p> <p class="texto"><em>Se há algo indispensável no combate ao crime organizado é a investigação qualificada e a responsabilização penal com observância do devido processo legal. As Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal — por meio dos seus Delegados e agentes — são as responsáveis por desarticular organizações criminosas, desmontar redes de corrupção e garantir provas robustas à Justiça. Nenhuma proposta de reforma será eficaz se desconsiderar esse papel técnico, jurídico e constitucional.</em></p> <p class="texto"><strong>E o Conselho Nacional e participação federativa?</strong></p> <p class="texto"><em>Por fim, a criação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social é um o importante, desde que sua composição seja democrática e paritária. Estados, Distrito Federal, municípios e sociedade civil devem ter voz real e capacidade de decisão. Um conselho consultivo, sem peso institucional, apenas repete o modelo ineficaz de tantas outras instâncias.</em></p> <p class="texto"><strong>Qual é a sua visão geral sobre o que se discute na proposta em tramitação?</strong></p> <p class="texto"><em>A PEC 18/2025 parte de uma premissa correta: o país precisa repensar sua segurança pública. Mas para ser um verdadeiro avanço, ela deve equilibrar protagonismo nacional com respeito à autonomia local, valorizar o que já funciona e corrigir distorções com base técnica, e não com disputas corporativas ou populismo legislativo. O futuro da segurança pública brasileira deve ser construído com responsabilidade, integração e respeito às instituições que, diariamente, garantem a ordem e a justiça em todos os cantos do país.</em></p> <p class="texto"><em><a href="/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html">/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html</a></em></p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/05/7153105-ratificacao-de-registro-de-imoveis-rurais-em-faixa-de-fronteira.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/20/design_sem_nome__15_-52395660.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Ratificação de Registro de imóveis rurais em faixa de fronteira</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/05/7148931-justica-nao-e-brinquedo-e-preciso-levar-a-solucao-de-conflitos-a-serio-e-ter-responsabilidade.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/16/foto_dra__suzana_cremasco_1__2_-52124338.jpg?20250516185453" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Justiça não é brinquedo: é preciso levar a solução de conflitos a sério (e ter responsabilidade) </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/05/7146936-tarifaco-do-trump-como-as-grandes-empresas-podem-se-preparar-para-os-possiveis-efeitos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/29/675x450/1_whatsapp_image_2025_04_29_at_09_53_18-50811015.jpeg?20250515013108" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Tarifaço do Trump: como as grandes empresas podem se preparar para os possíveis efeitos?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/05/7146917-os-principais-aspectos-da-inovacao-no-agronegocio.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/09/675x450/1_fernanda__1_-51676266.jpg?20250515012508" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Os principais aspectos da inovação no agronegócio</span> </div> </a> </li> </ul> </div><br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/28/1200x801/1_claudia_alcantara-52920748.jpg?20250528181614?20250528181614", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/28/1000x1000/1_claudia_alcantara-52920748.jpg?20250528181614?20250528181614", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/28/800x600/1_claudia_alcantara-52920748.jpg?20250528181614?20250528181614" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Ana Maria Campos", "url": "/autor?termo=ana-maria-campos" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 644o5v

PEC da Segurança 6y6l3n presidente do Sindepo-DF defende autonomia das polícias locais
Entrevista — Cláudia Alcântara

PEC da Segurança: presidente do Sindepo-DF defende autonomia das polícias locais 1jc5p

A delegada Cláudia Alcântara defende que a PEC da Segurança Pública valorize as polícias estaduais e a autonomia regional 6h3pk

Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo-DF), a delegada Cláudia Alcântara, da Polícia Civil do Distrito Federal, acredita que a chamada Pec da Segurança Pública, em tramitação no Congresso, é uma tentativa ambiciosa e bem-vinda de atacar o crescimento do crime organizado no país. A policial, no entanto, avalia que o foco deveria ser a valorização das instituições já consolidadas, como as polícias judiciárias, e do trabalho regional.  

Leia também: PEC da Segurança é "anseio" de brasileiros, defende secretário do Ministério da Justiça

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Segundo Cláudia Alcântara, as equipes que atuam nas cidades têm mais condições de trabalhar para reduzir a criminalidade pelo conhecimento das realidades locais. Dessa forma, a delegada aponta que a autonomia regional precisa ser preservada, para que iniciativas bem-sucedidas sejam mantidas e ampliadas, sem deixar de haver uma integração nacional.

Na condição de presidente do Sindepo-DF e de vice-presidente da Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil (Ampol), ela afirma que trabalha em defesa da valorização das instituições de segurança pública, da autonomia federativa e da investigação criminal qualificada. "Segurança pública se realiza no território, com conhecimento de campo, redes locais e estrutura própria. Enfraquecer a atuação das Polícias Estaduais, especialmente das Polícias Civis e Militares, é um caminho perigoso que pode resultar em mais burocracia e menos eficiência", sustenta

Na sua avaliação, a Pec 18/25, a chamada Pec da Segurança Pública, é um avanço ou retrocesso?

Representa uma das tentativas mais ambiciosas de reorganização do sistema de segurança no país. Em tempos de crescimento da criminalidade organizada e de desafios complexos, é natural que o Congresso busque soluções estruturais. No entanto, a forma como essa proposta foi construída exige atenção, especialmente no que tange ao equilíbrio federativo, à valorização das instituições já consolidadas e à real efetividade das medidas previstas.

Por quê?

A PEC concentra na União poderes normativos e operacionais que podem comprometer a autonomia dos estados e do Distrito Federal. A coordenação nacional é essencial, sim, especialmente no enfrentamento a crimes interestaduais e transnacionais. Mas segurança pública se realiza no território, com conhecimento de campo, redes locais e estrutura própria. Enfraquecer a atuação das Polícias Estaduais, especialmente das Polícias Civis e Militares, é um caminho perigoso que pode resultar em mais burocracia e menos eficiência.

Como avalia o papel das guardas municipais?

Merece debate aprofundado a inclusão das guardas municipais como forças de segurança pública, com atribuições ostensivas. Embora seja legítimo fortalecer essas instituições, é necessário observar a ausência de padronização, controle hierárquico e formação técnica uniforme. Expandir competências sem critérios pode gerar sobreposição de funções, conflitos operacionais e insegurança jurídica — algo incompatível com um sistema que exige disciplina, planejamento e integração.

Quais são os pontos positivos?

A proposta traz pontos positivos, como a constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e dos fundos destinados à área. Isso garante maior estabilidade orçamentária e permite planejamento de longo prazo. No entanto, é essencial que essa blindagem venha acompanhada de critérios objetivos de ree e mecanismos de controle rigorosos, para que os recursos cheguem onde são mais necessários — e com resultados mensuráveis.

Qual a sua opinião sobre a criação da Polícia Viária Federal?

A substituição da atual Polícia Rodoviária Federal por uma nova Polícia Viária Federal, com atuação em rodovias, ferrovias e hidrovias, levanta dúvidas. Trata-se de uma inovação necessária ou apenas uma mudança simbólica? Antes de criar novos órgãos, o país precisa investir em inteligência, integração e tecnologia, fortalecendo o que já existe e funciona. Criar mais estruturas não é sinônimo de maior segurança.

A Polícia Judiciária é tratada como deveria na PEC?

Se há algo indispensável no combate ao crime organizado é a investigação qualificada e a responsabilização penal com observância do devido processo legal. As Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal — por meio dos seus Delegados e agentes — são as responsáveis por desarticular organizações criminosas, desmontar redes de corrupção e garantir provas robustas à Justiça. Nenhuma proposta de reforma será eficaz se desconsiderar esse papel técnico, jurídico e constitucional.

E o Conselho Nacional e participação federativa?

Por fim, a criação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social é um o importante, desde que sua composição seja democrática e paritária. Estados, Distrito Federal, municípios e sociedade civil devem ter voz real e capacidade de decisão. Um conselho consultivo, sem peso institucional, apenas repete o modelo ineficaz de tantas outras instâncias.

Qual é a sua visão geral sobre o que se discute na proposta em tramitação?

A PEC 18/2025 parte de uma premissa correta: o país precisa repensar sua segurança pública. Mas para ser um verdadeiro avanço, ela deve equilibrar protagonismo nacional com respeito à autonomia local, valorizar o que já funciona e corrigir distorções com base técnica, e não com disputas corporativas ou populismo legislativo. O futuro da segurança pública brasileira deve ser construído com responsabilidade, integração e respeito às instituições que, diariamente, garantem a ordem e a justiça em todos os cantos do país.

/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html

 


Mais Lidas 2m2j3i