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Processos contra Jay-Z e Diddy são rejeitadas por advogado

ocesso é encerrada após alegações de abuso sexual serem descreditadas, com declaração oficial

Processos contra Jay-Z e Diddy são rejeitadas por advogado -  (crédito: TMJBrazil)
Processos contra Jay-Z e Diddy são rejeitadas por advogado - (crédito: TMJBrazil)

Em um desfecho inesperado, a ação judicial movida contra os renomados rappers Jay-Z (Shawn Carter) e Sean “Diddy” Combs, por acusações de estupro de uma jovem de 13 anos, foi rejeitada pelos advogados que representavam Jane Doe.

O caso, que alegava que os dois músicos haviam abusado sexualmente da menina durante uma afterparty do MTV Music Video Awards de 2000, foi oficialmente retirado na última sexta-feira (data), conforme documentos judiciais apresentados na cidade de Nova York.

O advogado de defesa, Tony Buzbee, ao lado de Antigone Curis, anunciou que a ação foi “voluntariamente rejeitada, com preconceito”, o que significa que o caso não poderá ser reaberto em sua forma atual. A retirada com preconceito indica que a acusação não será reexaminada e encerra a possibilidade de uma nova demanda por parte de Jane Doe.

A Roc Nation, empresa de entretenimento de propriedade de Jay-Z, não demorou a emitir uma declaração sobre a decisão, celebrando a conclusão do caso como uma vitória. A nota foi assinada pelo próprio Jay-Z, que não escondeu a dor emocional que a situação causou à sua família. “Essas alegações falsas causaram um trauma profundo à minha esposa, meus filhos e entes queridos”, escreveu o rapper, reafirmando que a ação judicial carecia de qualquer fundamento e que não havia evidências que sustentassem as acusações. Jay-Z também ressaltou que o processo foi uma tentativa de extorsão, com o objetivo de forçar um acordo financeiro, algo que, segundo ele, foi frustrado de maneira eficaz.

A alegação inicial de Jane Doe, que havia sido apresentada em outubro, afirmava que tanto Combs quanto Jay-Z a haviam violentado após ela ter sido levada para a festa privada da MTV. O caso, no entanto, logo gerou controvérsias, com Jay-Z refutando as acusações em termos firmes e chamando as alegações de “chantagem” em uma tentativa de pressioná-lo a fazer um acordo fora dos tribunais. De acordo com o rapper, a tentativa de chantagem teve um efeito contrário ao esperado e, em vez de ceder, ele optou por expor publicamente as falsas acusações.

Jay-Z: Caso rejeitado com preconceito 

O advogado de Jay-Z, Alex Spiro, também se manifestou após a decisão do tribunal, afirmando que a acusação contra o rapper nunca deveria ter sido considerada e que a retirada do processo foi uma “vitória total” para o artista. Spiro declarou: “Jay reagiu de maneira firme e nunca se curvou diante de tais acusações, mantendo sua integridade intacta. Ele triunfou e sua reputação foi restaurada.”

O caso tomou proporções públicas significativas ao longo dos meses, com Jane Doe dando uma entrevista em dezembro na qual ela própria reconheceu lacunas na sua memória sobre os eventos daquela noite, chegando a itir que poderia ter cometido um erro na identificação dos agressores. Esse depoimento prejudicou ainda mais a credibilidade das alegações, o que levou um juiz a permitir que Jane Doe continuasse com o processo de forma anônima.

Com a decisão judicial, as alegações de agressão sexual contra Jay-Z e Diddy foram descartadas, mas o impacto do processo foi significativo para as partes envolvidas. O caso ilustra o delicado equilíbrio entre buscar justiça para vítimas de crimes e proteger os inocentes de acusações infundadas. Enquanto a verdade prevalece em favor dos réus, a questão deixa uma marca de reflexão sobre a seriedade das acusações e a responsabilidade dos sistemas judiciais em lidar com alegações graves.

Djenifer Henz
DH
postado em 17/02/2025 17:06
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