
Nesta quarta-feira (19/2), das 18h30 às 20h, a CAIXA Cultural Brasília recebe o público para uma visita guiada e conversa com André Santagelo, Clarice Golçalves, Ralph Gehre e Raquel Nava, alguns dos artistas visuais cujas obras estão presentes na mostra História(s) da arte brasileira | multiplicidade da coleção Moraes e Oliveira. A entrada é gratuita, com classificação indicativa de 14 anos, com visitas de terça a domingo, das 9h às 21h.
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André Santangelo fez suas primeiras exposições ainda jovem, ao apresentar fotografias, desenhos e pinturas. A partir de 1999 iniciou diversas instalações e intervenções urbanas aliadas a uma prática diária em ateliê, onde produz continuamente desenhos, pinturas, fotografias, textos, fotomontagens, áudios, vídeos e videosintalações.
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Já Clarice Gonçalves, artista visual, mãe solo e racializada, vive e trabalha em Taguatinga. Desde 2005 apresenta sua pesquisa de pinturas em mostras individuas e coletivas, feiras e premiações. A produção da artista aborda temas como socialização, sexualidade, maternagem e meio ambiente em uma pesquisa em torno de vivências corporais da artista.
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Ralph Gehre é artista plástico e vive em Brasília desde 1962, iniciando sua carreira em 1980. Trabalha a pintura, o desenho, a fotografia e colagens, além de fazer pesquisas sobre a relação entre corpo da pintura e composição da imagem, o processo de leitura e as relações entre imagem e palavra, em busca de uma natureza da pintura. Também trabalha com curadorias de mostras individuais e coletivas para diversas instituições e galerias particulares, acompanhando o desenvolvimento da obra de artistas do DF.
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A premiada artista Raquel Nava é, atualmente, doutoranda no departamento de artes visuais na Universidade de Brasília (UnB), venceu prêmio no 19º Salão Anapolino de Arte e no Transborda Brasília 2018, e foi finalista no 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantônio Vilaça. Foi contemplada pelo Fundo de Apoio à Cultura para Projetos Artísticos e Culturais do DF em 2017 pela pesquisa Taxidermia Contemporânea: transformações e apropriações e, em 2021, pela pesquisa Estomacais: corpos fragmentados e ideias mal digeridas. Foi indicada ao Prêmio PIPA 2018 e participou da comissão de indicação do Prêmio PIPA 2024.
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A visita guiada faz parte da programação da mostra que está em cartaz na Galeria Vitrine da CAIXA Cultural até 13 de abril. Os curadores Renata Azambuja e Emerson Dionísio Oliveira organizaram a exposição, que reúne obras de 65 artistas brasileiros contemporâneos que produzem desde os anos 1960 e abordam questões sociais e artísticas, a partir da coleção Moraes e Oliveira, que começou a ser desenhada a partir do início dos anos 1990, como um desejo do casal Onice e José Rosildete de se aproximar cada vez mais da produção de artistas do Centro-Oeste e demais estados brasileiros. Como meio de levar o projeto adiante, o casal fundou a Referência Galeria de Arte, em 1995. Ao longo de mais de três décadas, a coleção criou forma e adquiriu contornos variados até chegar ao formato que hoje abriga mais de 900 obras.
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A mostra está organizada em cinco núcleos, sendo o primeiro deles o de Primeiras Aquisições, com obras de 1995 a 2005. O segundo núcleo é chamado Percursos da Linha, já o seguinte foi denominado Núcleo Corpóreos. Os dois últimos se chamam Núcleo Vistas e Núcleo Fronteiriços. A exposição reúne obras de Athos Bulcão, Krajcberg, Ralph Ghere, Burle Marx, Galeno, Cheschiatti, Leda Catunda, entre outros.