
Vitor Kley apresenta ao público o seu mais novo trabalho de estúdio: As Pequenas Grandes Coisas. Disponível em todas as plataformas digitais, o álbum reúne 11 faixas autorais e marca uma guinada artística significativa na trajetória do cantor, que vem consolidando sua identidade musical desde sua estreia em 2009.
Após o encerramento do ciclo de A Bolha, seu quinto disco, Vitor optou por uma pausa estratégica para repensar caminhos. O resultado é um projeto profundo, ousado e emocionalmente maduro. As Pequenas Grandes Coisas não se propõe a romper com o ado, mas sim a expandir horizontes — com novos ritmos, colaborações e temáticas.
O álbum foi gestado entre diferentes cidades e culturas — São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e até Portugal — e traz pela primeira vez Vitor na produção musical, dividindo a tarefa com nomes como Paul Ralphes, Giba Moojen, Felipe Vassão e Marcelo Camelo, que também participa como convidado na canção Tudo de Bom (Ô Moça).
A musicalidade característica de Vitor — voz e violão solares — ainda é o fio condutor, mas agora ganha contornos mais amplos: da bossa ao funk-soul, do reggae ao rock, do pop oitentista ao samba. Em Que Seja de Alegria, a abertura do disco, ele já demonstra essa nova abordagem, com batidas quebradas que evocam clássicos da MPB e do soul brasileiro.
Outros destaques incluem Carta Marcada, que flutua entre bolero e bossa; Vai Ficar Bem, uma balada com ares reconfortantes; De Novo, com sua pegada dançante retrô; e Segredos, uma composição antiga resgatada, carregada de nostalgia e referências familiares.
O ponto mais emotivo do álbum é Vai Por Mim, uma homenagem ao pai de Vitor, com participação do filósofo Clóvis de Barros Filho. A faixa se destaca não apenas pela mensagem, mas pelo tom reflexivo e quase transcendental. Já Arco-Íris encerra o disco com lirismo e blues, falando sobre mergulhos internos e o verdadeiro valor da vida: aquilo que não se vê, mas se sente.
Com As Pequenas Grandes Coisas, Vitor Kley reafirma que amadurecer artisticamente não é abandonar a essência — é aprofundá-la. O disco é um convite à contemplação da beleza que reside nos detalhes e mostra que, às vezes, é no sutil que mora a grandeza.
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Como Vitor Kley aborda novos ciclos em ‘Que Seja de Alegria’
O cantor e compositor Vitor Kley lança mais uma obra carregada de positividade e renovação. Seu novo single, Que Seja de Alegria, chega às plataformas digitais com uma proposta vibrante e reflexiva, ressaltando a importância de encarar mudanças com leveza e esperança. Produzida em parceria com Paul Ralphes e Giba Moojen, a música convida o público a enxergar o lado bom dos recomeços e a valorizar as novas oportunidades que surgem com o encerramento de ciclos.
A canção, disponível em todas as plataformas de streaming, também ganhou um videoclipe exclusivo no YouTube, dirigido por Felipe Reis e com direção de fotografia assinada por Agustin Mica. O trabalho audiovisual aposta em um plano-sequência dinâmico, no qual Kley interpreta a faixa em meio a uma ambientação praiana recriada em estúdio, adicionando um toque bem-humorado à narrativa musical.
Uma mensagem de transformação e liberdade
Com versos marcantes como “amar também é deixar partir”, Vitor Kley compartilha sua visão sobre o significado de seguir em frente e encontrar paz nas despedidas. Segundo o artista, a música reflete experiências pessoais e transmite um sentimento de libertação e evolução. “É algo que estou vivendo no mometo, um ciclo que se encerra e outro que se abre. É sobre deixar ir o que não faz mais sentido ficar”, revela o cantor ao TMJ Brazil.
“É uma música de libertação, transformação e seguir em frente. Acho que vai embalar muito a vida das pessoas. E a batida também traz uma sonoridade diferente para mim”, ele acrescenta.
O instrumental da faixa também acompanha essa transição sonora e emocional. Conhecido por seus violões de aço, Kley optou pelo timbre suave dos violões de nylon, trazendo uma nova textura à sua identidade musical. “Muitas pessoas identificam meu som pelos violões de aço. Dessa vez, escolhi o nylon para adicionar mais uma camada de mudança”, explica.
Produção e colaboração de alto nível
Gravada no estúdio Fibra, no Rio de Janeiro, a faixa conta com a mixagem de João Milliet e masterização assinada por Carlos Freitas, no Classicmaster, nos Estados Unidos. Além disso, a produção envolveu gravações adicionais no estúdio Nossa Toca, em Santa Catarina, consolidando um trabalho cuidadoso e repleto de autenticidade.
Com essa nova fase, Vitor Kley reafirma seu compromisso com músicas que inspiram e conectam. Que Seja de Alegria chega como um hino para aqueles que estão prontos para deixar o ado para trás e abraçar novas possibilidades com o coração aberto.