
Fundado em 2019, o coletivo Agbelas é liderado por Giovanna Paglia e tem como ponto central o agbê, instrumento presente na cultura de matriz africana e em diversas tradições populares do Brasil. Com uma dinâmica itinerante, o grupo a pela capital no sábado (10/5) e no dia 17 de maio.
No sábado (10/5), o coletivo estará em Ceilândia, no Quilombo Cio das Artes, onde haverá oficinas de toques e danças com o agbê e de perna de pau. O foco do projeto é em mulheres negras, periféricas, LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência. Para finalizar a programação, a partir das 16h, um cortejo musical sairá do local com os grupos Fanfarra Tropicaos e das Sambadeiras de Roda.
O coletivo também estará na Vila Planalto para oferecer oficinas de agbê, perna de pau, percussão e de figurino para estudantes da escola CEF 01. Além disso, será realizada uma aula com o jornalista e pesquisador João Carlos Amador para compartilhar histórias não contadas da cidade para os alunos, como o massacre do Acampamento Pacheco Fernandes ocorrido em 1959.
Leia também: Eixão receberá oficinas voltadas à conexão das crianças com a natureza
Após as oficinas, as Agbelas realizam um cortejo musical, em 17 de maio, a partir das 16h, com os participantes das oficinas e os grupos Fanfarra Tropicaos e o Maracatu do Boiadeiro Boi Brilhante. O cortejo homenageia operários da Vila Planalto que morreram buscando melhores condições de trabalho.