
O público tem até domingo (11/5) para conferir a exposição Outras Paisagens, em cartaz na Galeria 3 do Museu Nacional da República. Com entrada gratuita, a mostra reúne 27 artistas de diferentes regiões do país e propõe novas leituras sobre a ideia de paisagem, abordando pertencimento, ancestralidade e relações com a natureza na contemporaneidade.
Para marcar o encerramento da exposição, o museu promove uma programação especial. Nesta sexta-feira (9/5), ocorre o 'Seminário Experiência na Paisagem', das 13h30 às 18h, no Auditório 2, como parte do recém-lançado Ciclo de Palestras 2025. A atividade é uma realização do Museu, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal, em parceria com a Universidade de Brasília, Universidade do Estado de Santa Catarina, MidiaLabBR e com a exposição Outras Paisagens. O objetivo da iniciativa que reúne artistas, curadoras e professoras é debater o conceito de paisagem sob diferentes perspectivas.
Neste sábado (10/5) e no domingo (11/5), às 10h, serão realizadas mediações culturais gratuitas pela mostra, com a presença da curadoria e de alguns dos artistas participantes. Esta é a oportunidade final de aproveitar um olhar multifacetado sobre o conceito de "paisagem", que vai além da natureza, tocando também aspectos culturais e históricos, presentes na arte contemporânea. A exposição reúne obras de nomes como Moara Tupinambá, Sérgio Adriano H, Antonio Pulquério e muitos outros, oferecendo uma reflexão crítica e poética sobre questões urgentes como o pertencimento, a ancestralidade e a relação com o meio ambiente.
A curadora Juliana Crispe destaca a importância de se perceber a paisagem de uma forma mais ampla, abordando não apenas a beleza estética, mas também as questões contemporâneas que nos conectam com a natureza. “São 27 artistas de diferentes regiões do Brasil, com vivências diversas e de várias etnias, o que torna a exposição um espaço crucial para refletirmos sobre a ancestralidade. Ela nos convida a ver a paisagem como uma esfera muito mais ampla, que vai além da estética”, afirma.
Fran Favero, diretora do Museu Nacional da República, reforça o papel fundamental da arte nesse contexto. “A importância dessa exposição são os múltiplos pontos de vista em relação à ideia de pertencimento, de ancestralidade, da relação também com a natureza, com o meio ambiente, diante de situações limites que estamos vivendo e de questões urgentes que temos que tratar. Então essa exposição responde a esses desejos", conclui.