{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2023/01/5063669-ministro-do-trabalho-atuara-por-alta-real-e-permanente-para-o-salario-minimo.html", "name": "Ministro do Trabalho atuará por alta real e permanente para o salário mínimo", "headline": "Ministro do Trabalho atuará por alta real e permanente para o salário mínimo", "alternateName": "governo lula", "alternativeHeadline": "governo lula", "datePublished": "2023-01-04-0303:55:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Ao tomar posse da pasta do Trabalho e Emprego, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) Luiz Marinho (PT) assumiu o compromisso de rever a reforma trabalhista promovida no governo de Michel Temer (MDB). Ele defendeu, ainda, a valorização permanente do salário mínimo e a regularização de relações trabalhistas mediadas por aplicativos e plataformas, como as de entregadores e motoristas.</p> <p class="texto">O ex-sindicalista, que havia chefiado a pasta do Trabalho entre 2005 e 2007, afirmou que a proposta para valorização permanente do mínimo será enviada ao Congresso até maio. "Quero convocá-los para, em um curto espaço de tempo, oferecermos ao presidente Lula uma proposta de política de valorização permanente do salário mínimo a ser apresentada ao Congresso Nacional", disse.</p> <p class="texto">Em um tom um pouco mais brando do que o presidente Lula, o ministro salientou que o governo federal não deve revogar a legislação trabalhista, mas sim alterar alguns pontos e "construir um novo marco no mundo do trabalho", que deve acontecer de forma "fatiada". Presente à solenidade, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman (PR), afirmou que a determinação de Lula é de que a pasta reveja a reforma trabalhista.</p> <p class="texto">Marinho disse que seu objetivo é reduzir o custo das contratações de empregados, e, com isso, estimular a criação de empregos para jovens. Mas salientou que a flexibilização de regras trabalhistas, promovida pela reforma, tem provocado uma tendência de precarização do mercado de trabalho. Ele não adiantou, porém, os pontos que pretende rever. "Vamos construir a reforma com diálogo com as partes envolvidas, com trabalhadores e empresas, esse é o ministério do diálogo", declarou.</p> <p class="texto">O novo ministro observou, ainda que as regras atuais para os microempreendedores individuais (MEI) foram desvirtuadas, e que é necessário "fortalecer e formalizar" esse grupo "para aumentar a remuneração". Segundo ele, há contratações via MEI sendo realizadas "de forma ilegal". A respeito dos prestadores de serviços para aplicativos, como motoristas e entregadores, Marinho afirmou que eles não desejam trabalhar com carteira assinada nos moldes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas que "necessitam de proteção". A ideia, segundo ele, é regulamentar a remuneração desses trabalhadores.</p> <p class="texto"></p> <h3>Modernização</h3> <p class="texto">A cerimônia de transmissão de cargo lotou o auditório do ministério, com representantes de centrais sindicais e autoridades, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.</p> <p class="texto">Em entrevista coletiva após o evento, o chefe da pasta informou que vai propor o abandono das propostas do governo de Jair Bolsonaro (PL) que tratam da criação da chamada carteira verde e amarela e da reforma istrativa, seguindo orientação da equipe de transição de governo.</p> <p class="texto">A modernização do sistema sindical é outra meta do novo ministro, que pretende alcançar "em uma negociação tripartite", com governo, trabalhadores e sindicatos patronais. A possibilidade de volta do chamado imposto sindical para reforçar as entidades, contudo, está descartada. "Esquece o imposto sindical, não existirá mais no Brasil", disse Marinho.<br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/01/03/1200x800/1_233474-27194992.jpg?20230103211102?20230103211102", "@type": "ImageObject", "width": 1200, "height": 800 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Rafaela Gonçalves", "url": "/autor?termo=rafaela-goncalves" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 5hh5g

Ministro do Trabalho atuará por alta real e permanente para o salário mínimo 3l2k3w

Jornal Correio Braziliense 2v4q4l

governo lula

Ministro do Trabalho atuará por alta real e permanente para o salário mínimo 6s272g

Proposta será enviada ao Congresso até maio. Ministro do Trabalho anuncia também a revisão da reforma trabalhista 5a2i3l

Ao tomar posse da pasta do Trabalho e Emprego, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) Luiz Marinho (PT) assumiu o compromisso de rever a reforma trabalhista promovida no governo de Michel Temer (MDB). Ele defendeu, ainda, a valorização permanente do salário mínimo e a regularização de relações trabalhistas mediadas por aplicativos e plataformas, como as de entregadores e motoristas.

O ex-sindicalista, que havia chefiado a pasta do Trabalho entre 2005 e 2007, afirmou que a proposta para valorização permanente do mínimo será enviada ao Congresso até maio. "Quero convocá-los para, em um curto espaço de tempo, oferecermos ao presidente Lula uma proposta de política de valorização permanente do salário mínimo a ser apresentada ao Congresso Nacional", disse.

Em um tom um pouco mais brando do que o presidente Lula, o ministro salientou que o governo federal não deve revogar a legislação trabalhista, mas sim alterar alguns pontos e "construir um novo marco no mundo do trabalho", que deve acontecer de forma "fatiada". Presente à solenidade, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman (PR), afirmou que a determinação de Lula é de que a pasta reveja a reforma trabalhista.

Marinho disse que seu objetivo é reduzir o custo das contratações de empregados, e, com isso, estimular a criação de empregos para jovens. Mas salientou que a flexibilização de regras trabalhistas, promovida pela reforma, tem provocado uma tendência de precarização do mercado de trabalho. Ele não adiantou, porém, os pontos que pretende rever. "Vamos construir a reforma com diálogo com as partes envolvidas, com trabalhadores e empresas, esse é o ministério do diálogo", declarou.

O novo ministro observou, ainda que as regras atuais para os microempreendedores individuais (MEI) foram desvirtuadas, e que é necessário "fortalecer e formalizar" esse grupo "para aumentar a remuneração". Segundo ele, há contratações via MEI sendo realizadas "de forma ilegal". A respeito dos prestadores de serviços para aplicativos, como motoristas e entregadores, Marinho afirmou que eles não desejam trabalhar com carteira assinada nos moldes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas que "necessitam de proteção". A ideia, segundo ele, é regulamentar a remuneração desses trabalhadores.

Modernização 35i1j

A cerimônia de transmissão de cargo lotou o auditório do ministério, com representantes de centrais sindicais e autoridades, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.

Em entrevista coletiva após o evento, o chefe da pasta informou que vai propor o abandono das propostas do governo de Jair Bolsonaro (PL) que tratam da criação da chamada carteira verde e amarela e da reforma istrativa, seguindo orientação da equipe de transição de governo.

A modernização do sistema sindical é outra meta do novo ministro, que pretende alcançar "em uma negociação tripartite", com governo, trabalhadores e sindicatos patronais. A possibilidade de volta do chamado imposto sindical para reforçar as entidades, contudo, está descartada. "Esquece o imposto sindical, não existirá mais no Brasil", disse Marinho.