
Em missão brasileira em Bruxelas, para conhecer os modelos de operação dos portos belgas, o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, chega hoje ao país europeu. França deve se reunir com autoridades portuárias e aeroportuárias do país e da União Europeia, que tem sede istrativa na capital da Bélgica.
Um dos objetivos da visita é conhecer o modelo belga de “LandLord Port” em que portos públicos têm uma istração semelhante à de terminais privados. Nesses casos, a gestão portuária é feita pelo Estado, enquanto o setor privado fica responsável pelo fornecimento de superestrutura e pela realização das operações por meio de concessões.
Estão programadas, também, visitas ao Aeroporto de Bruxelas e aos portos da Antuérpia, Ghent e Zeebrugges, todos públicos. A Antuérpia é parceira do Brasil na área portuária.
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Outra meta de França no país europeu é conhecer a experiência local em túneis submersos, semelhante ao que pretende construir para a ligação de Santos ao Guarujá. Ele visitará as obras do túnel Scheldt, que fará parte do anel viário da Antuérpia, além do túnel St. Anna's, que a por baixo do rio Escalda a 31 metros de profundidade.
Além do ministro, participam da comitiva de 39 pessoas o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, e o presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa, bem como representantes de 16 empresas privadas do segmento.
“A escolha dos portos belgas possui duas justificativas centrais. A primeira é a parceria do porto da Antuérpia com o Porto do Açu, o que facilitou a organização da viagem. A segunda é o padrão de gestão dos portos belgas que, embora adotem o modelo Landlord, têm uma flexibilidade de gestão muito semelhante à de um porto privado”, ressaltou Murillo Barbosa, presidente da ATP.
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