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O dado lança luz sobre a situação atual da profissão médica, destacando a crescente precariedade das condições de trabalho.</p> <p class="texto">" Em 2020, essa proporção era de 44%. Comparando o levantamento de 2020 com os dados obtidos em 2022, pelo menos oito benefícios tiveram uma queda de 3% ou mais no número de beneficiados entre os respondentes, tais como o seguro de vida, que era concedido a 13% dos respondentes em 2020, e agora abrange apenas 8% deles", comenta Leoleli Schwartz, editora sênior do Medscape em português.</p> <p class="texto">As extensas jornadas de trabalho e as complexidades inerentes à negociação com operadoras de saúde surgem como os principais desafios enfrentados pelos médicos.</p> <p class="texto">A pesquisa mostra, que no que diz respeito às dificuldades enfrentadas, a pesquisa identificou que 22% dos especialistas enfrentam obstáculos nas negociações com operadoras de saúde, um desafio que afeta aproximadamente 9% dos médicos generalistas. 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Médicas recebem menos da metade de salários dos colegas homens 642k5s
Salário

Médicas recebem menos da metade de salários dos colegas homens 362x5a

Levantamento mostrou que renda dos médicos brasileiros aumentou 16%, mas mulheres ainda ganham menos da metade do que os colegas 4n335k

A maioria dos médicos recuperou as condições salariais e de trabalho, prejudicadas pela pandemia de covid-19. Porém, o que chamou atenção da pesquisa realizada pelo Medscape e divulgada recentemente, é que a desigualdade de gênero se aprofundou: mesmo desempenhando as mesmas tarefas, as mulheres continuam ganhando consideravelmente menos que os homens na medicina.

A pesquisa, realizada entre 17 de janeiro de 2022 a 14 de maio de 2023, contou com a participação de 1.711 médicas e médicos. Os resultados são baseados nas respostas de 1.204 médicos empregados em tempo integral. A análise destaca uma grande diferença salarial entre homens e mulheres na profissão. Em 2018, as médicas ganhavam em média 31,77% menos do que seus colegas. Em 2022, essa diferença aumentou para 51,64%.

Precariedade nas condições de trabalho 503i3a

Surpreendentemente, quase metade (48%) dos médicos entrevistados não recebe nenhum benefício trabalhista. O dado lança luz sobre a situação atual da profissão médica, destacando a crescente precariedade das condições de trabalho.

" Em 2020, essa proporção era de 44%. Comparando o levantamento de 2020 com os dados obtidos em 2022, pelo menos oito benefícios tiveram uma queda de 3% ou mais no número de beneficiados entre os respondentes, tais como o seguro de vida, que era concedido a 13% dos respondentes em 2020, e agora abrange apenas 8% deles", comenta Leoleli Schwartz, editora sênior do Medscape em português.

As extensas jornadas de trabalho e as complexidades inerentes à negociação com operadoras de saúde surgem como os principais desafios enfrentados pelos médicos.

A pesquisa mostra, que no que diz respeito às dificuldades enfrentadas, a pesquisa identificou que 22% dos especialistas enfrentam obstáculos nas negociações com operadoras de saúde, um desafio que afeta aproximadamente 9% dos médicos generalistas. Essa questão também representa uma fonte de frustração para 29% dos entrevistados que atuam em consultórios e 18% dos que trabalham em ambientes hospitalares. As longas jornadas de trabalho são um peso adicional para 38% dos participantes.

Teleconsulta em alta crescente 1v3s4t

Uma mudança notável na prestação de serviços médicos, é o uso crescente da teleconsulta. Atualmente, 64% dos médicos relatam oferecer teleconsulta, marcando uma revolução na maneira como os pacientes am cuidados médicos. No entanto, a adoção de outras tecnologias inovadoras, como smartwatches e dispositivos similares, ainda está aquém do seu potencial, com apenas 40% dos médicos incorporando essas ferramentas em suas práticas. Esta disparidade entre a adoção da teleconsulta e a implementação de outras tecnologias aponta para um cenário em evolução que pode trazer novos desafios e oportunidades para a medicina moderna.

Leitura da profissão 6ll6j

A pesquisa também revela discrepâncias nas percepções de médicos e médicas sobre os prós e os contras da profissão. Detalhando as respostas, contribuir para um mundo melhor é considerado altamente gratificante por 25% das mulheres, enquanto apenas 15% dos homens partilham esta visão. Para 18% dos médicos do sexo masculino, a remuneração satisfatória e a capacidade de seguir suas paixões ocupam o centro das prioridades, em comparação com 13% das mulheres.

A medicina continua a exercer um forte apelo para a maioria dos participantes da pesquisa, mesmo diante dos desafios e da redução na satisfação profissional. Surpreendentemente, quase 70% afirmaram que, se pudessem voltar atrás, escolheriam novamente a medicina como carreira, indicando um forte vínculo com a vocação médica. No entanto, é importante notar que a pesquisa, também, revela uma perspectiva ambivalente, pois 43% dos entrevistados não recomendariam a medicina como profissão aos filhos. Esta tendência sinaliza que questões relevantes afetam a satisfação ou as perspectivas dos profissionais de saúde.

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