{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/economia/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/economia/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/economia/", "name": "Economia", "description": "Medidas econômicas, finanças, negócios estão em destaque no Correio Braziliense ", "url": "/economia/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2024/05/6865049-janela-aberta-ao-mercado-livre-pode-reduzir-custos-da-industria-e-do-comercio.html", "name": "Janela aberta ao mercado livre pode reduzir custos da indústria e do comércio", "headline": "Janela aberta ao mercado livre pode reduzir custos da indústria e do comércio", "description": "", "alternateName": "Energia", "alternativeHeadline": "Energia", "datePublished": "2024-05-27T03:50:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Com o vencimento de mais de 10 GW (gigawatts) em contratos de energia, até 2028, no mercado regulado, comercializadoras veem uma janela para a abertura do mercado de energia para indústrias e comércios do país até 2026. Atualmente, apenas consumidores do grupo A, que engloba empresas de média e alta tensão, têm a liberdade de escolher seus fornecedores de eletricidade.</p> <p class="texto">Um estudo realizado pela consultoria Volt Robotics, junto à Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (<a href="/economia/2024/05/6864363-distribuidoras-de-energia-criticam-pontos-de-decreto-que-renova-concessoes.html">Abraceel</a>), projetou que a medida tem potencial de beneficiar mais de 6,4 milhões de consumidores do mercado cativo, com economia anual estimada de R$ 17,8 bilhões na conta de energia elétrica, caso seja feita a migração para o mercado livre.</p> <p class="texto">No segmento industrial, o levantamento revelou que a migração poderia resultar em uma economia anual de R$ 4,2 bilhões, além de mais de 91 mil novos empregos em todo o país. Já no segmento comercial, a migração poderia gerar uma economia anual de R$ 13,5 bilhões e até 290 mil novos postos de trabalho.</p> <p class="texto">O <a href="/brasil/2024/01/6791490-conta-de-luz-deve-subir-acima-da-inflacao-em-2024-diz-aneel.html">custo da energia</a> é um peso para as pequenas indústrias e comércios brasileiros, que contam com uma das contas de luz mais caras do mundo. Ao ter a possibilidade de escolher o fornecedor no mercado livre, o consumidor poderá arbitrar entre o que for mais barato: manter a compra da energia subsidiada ou migrar para um contrato com preço ainda menor no mercado livre.</p> <p class="texto">Segundo o diretor-geral da Volt Robotics, Donato Filho, a expansão do mercado livre de energia será impulsionada neste momento pela possibilidade de redução de custos para os consumidores, o que deve liberar recursos para aumentar investimentos em seus próprios negócios. "Esse movimento é só o começo. Na sequência, ao entender melhor as necessidades e os comportamentos dos consumidores, ofertas praticamente personalizadas começarão a ser realizadas, agregando serviços e melhorando muito a qualidade percebida", destacou.</p> <p class="texto">Economia</p> <p class="texto">Dados da Trinity Energias Renováveis, gestora que atua no <a href="/economia/2024/02/6801283-mercado-livre-de-energia-medida-permite-escolher-fornecedor-de-eletricidade.html">mercado livre de energia</a>, mostraram uma economia de aproximadamente 20% no valor da conta de luz, na comparação feita entre o consumidor cativo e o livre, durante os anos de 2016 a 2021. "Para acelerar esses benefícios é muito importante a democratização do o aos dados dos consumidores, sempre com suas aprovações e consentimentos. Esses dados devem ter qualidade para que o mercado possa realizar as melhores ofertas disponíveis", emendou.</p> <p class="texto">Para o presidente-executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira, essa é uma "janela de oportunidade única" para facilitar a migração dos consumidores industriais e comerciais para o mercado livre, sem sobrecarregar o sistema de distribuição. "É um o fundamental para dar um 'choque de energia barata' no setor produtivo nacional, em especial para micro, pequenos e médios negócios que, segundo o Sebrae, são responsáveis pela geração de mais de 80% dos novos empregos no Brasil, ano após ano, indicando depois o o seguinte, que é estender os benefícios do mercado livre para todos os consumidores brasileiros de energia, incluindo os residenciais e rurais", explicou.</p> <p class="texto">Ferreira afirmou que o mercado está pronto para essa discussão. "É importante instituir um cronograma para dar previsibilidade aos órgãos públicos e ao mercado, de forma que todos se preparem com o que é preciso fazer para criar um ambiente com ampla concorrência que entregue benefícios aos consumidores", disse.</p> <p class="texto">Diante do aumento da competitividade para o fornecimento da eletricidade com o mercado livre, o professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília (UnB) Ivan Camargo alertou que é preciso ter cautela. "Precisamos aumentar a competição e aumentar a quantidade de consumidores livres. Mas o maior cuidado que precisamos ter é não rear outros custos para os consumidores cativos, que são aqueles que ainda não têm a opção de escolher seu próprio fornecedor de energia", afirmou.</p> <p class="texto">Segundo Camargo, no longo prazo, o mercado de energia deve ser similar ao mercado de telefonia. "Evidentemente o fio, as linhas de transmissão e as linhas de distribuição são monopolistas. Eu tenho que pagar àquela emissora, distribuidora e pagar pelo fio. Mas é possível negociar a energia, eu posso comprar da usina A, B ou C e é esse o que estamos dando no sentido da competição de empresas geradoras", ressaltou o engenheiro.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/mundo/2024/05/6864908-como-consumidores-exigentes-estao-forcando-empresas-a-serem-mais-transparentes.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/05/26/ec236170_03cf_11ef_9c0d_4b4b207c6d59-37437586.jpg?20240526102650" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Como consumidores exigentes estão forçando empresas a serem mais transparentes</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2024/05/6864738-o-brasil-entrega-o-litio-mais-sustentavel.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/24/779-37416034.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>"O Brasil entrega o lítio mais sustentável"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2024/05/6864363-distribuidoras-de-energia-criticam-pontos-de-decreto-que-renova-concessoes.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/14/eolica_foto-35039775.jpg?20240524191247" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Distribuidoras de energia criticam pontos de decreto que renova concessões</span> </div> </a> </li> </ul> </div> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/1200x801/1_fre_sonneveld_q6n8nirdqhe_unsplash-34529354.jpg?20240527074611?20240527074611", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/1000x1000/1_fre_sonneveld_q6n8nirdqhe_unsplash-34529354.jpg?20240527074611?20240527074611", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/800x600/1_fre_sonneveld_q6n8nirdqhe_unsplash-34529354.jpg?20240527074611?20240527074611" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Rafaela Gonçalves", "url": "/autor?termo=rafaela-goncalves" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 433e32

Janela aberta ao mercado livre pode reduzir custos da indústria e do comércio 44y5m
Energia

Janela aberta ao mercado livre pode reduzir custos da indústria e do comércio 42n4t

Custo da eletricidade pesa para pequenas indústrias e comércios do país, que pagam uma das contas mais caras do mundo. Atualmente, apenas apenas consumidores do grupo A — empresas de média e alta tensão — podem escolher seus fornecedores 1g431p

Com o vencimento de mais de 10 GW (gigawatts) em contratos de energia, até 2028, no mercado regulado, comercializadoras veem uma janela para a abertura do mercado de energia para indústrias e comércios do país até 2026. Atualmente, apenas consumidores do grupo A, que engloba empresas de média e alta tensão, têm a liberdade de escolher seus fornecedores de eletricidade.

Um estudo realizado pela consultoria Volt Robotics, junto à Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), projetou que a medida tem potencial de beneficiar mais de 6,4 milhões de consumidores do mercado cativo, com economia anual estimada de R$ 17,8 bilhões na conta de energia elétrica, caso seja feita a migração para o mercado livre.

No segmento industrial, o levantamento revelou que a migração poderia resultar em uma economia anual de R$ 4,2 bilhões, além de mais de 91 mil novos empregos em todo o país. Já no segmento comercial, a migração poderia gerar uma economia anual de R$ 13,5 bilhões e até 290 mil novos postos de trabalho.

O custo da energia é um peso para as pequenas indústrias e comércios brasileiros, que contam com uma das contas de luz mais caras do mundo. Ao ter a possibilidade de escolher o fornecedor no mercado livre, o consumidor poderá arbitrar entre o que for mais barato: manter a compra da energia subsidiada ou migrar para um contrato com preço ainda menor no mercado livre.

Segundo o diretor-geral da Volt Robotics, Donato Filho, a expansão do mercado livre de energia será impulsionada neste momento pela possibilidade de redução de custos para os consumidores, o que deve liberar recursos para aumentar investimentos em seus próprios negócios. "Esse movimento é só o começo. Na sequência, ao entender melhor as necessidades e os comportamentos dos consumidores, ofertas praticamente personalizadas começarão a ser realizadas, agregando serviços e melhorando muito a qualidade percebida", destacou.

Economia

Dados da Trinity Energias Renováveis, gestora que atua no mercado livre de energia, mostraram uma economia de aproximadamente 20% no valor da conta de luz, na comparação feita entre o consumidor cativo e o livre, durante os anos de 2016 a 2021. "Para acelerar esses benefícios é muito importante a democratização do o aos dados dos consumidores, sempre com suas aprovações e consentimentos. Esses dados devem ter qualidade para que o mercado possa realizar as melhores ofertas disponíveis", emendou.

Para o presidente-executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira, essa é uma "janela de oportunidade única" para facilitar a migração dos consumidores industriais e comerciais para o mercado livre, sem sobrecarregar o sistema de distribuição. "É um o fundamental para dar um 'choque de energia barata' no setor produtivo nacional, em especial para micro, pequenos e médios negócios que, segundo o Sebrae, são responsáveis pela geração de mais de 80% dos novos empregos no Brasil, ano após ano, indicando depois o o seguinte, que é estender os benefícios do mercado livre para todos os consumidores brasileiros de energia, incluindo os residenciais e rurais", explicou.

Ferreira afirmou que o mercado está pronto para essa discussão. "É importante instituir um cronograma para dar previsibilidade aos órgãos públicos e ao mercado, de forma que todos se preparem com o que é preciso fazer para criar um ambiente com ampla concorrência que entregue benefícios aos consumidores", disse.

Diante do aumento da competitividade para o fornecimento da eletricidade com o mercado livre, o professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília (UnB) Ivan Camargo alertou que é preciso ter cautela. "Precisamos aumentar a competição e aumentar a quantidade de consumidores livres. Mas o maior cuidado que precisamos ter é não rear outros custos para os consumidores cativos, que são aqueles que ainda não têm a opção de escolher seu próprio fornecedor de energia", afirmou.

Segundo Camargo, no longo prazo, o mercado de energia deve ser similar ao mercado de telefonia. "Evidentemente o fio, as linhas de transmissão e as linhas de distribuição são monopolistas. Eu tenho que pagar àquela emissora, distribuidora e pagar pelo fio. Mas é possível negociar a energia, eu posso comprar da usina A, B ou C e é esse o que estamos dando no sentido da competição de empresas geradoras", ressaltou o engenheiro.

 

Mais Lidas 2m2j3i