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Isso significa que, diante de um desarranjo fiscal, o governo pode suspender a execução desses recursos, mas terá que descontingenciá-los no caso de aumento da arrecadação. As lideranças governistas atuaram intensamente para assegurar a prerrogativa do bloqueio, nos mesmos moldes que costuma fazer com despesas não obrigatórias de outros órgãos, mas a derrota em plenário foi expressiva: 46 a 14.</p> <p class="texto">A diferença entre os dois instrumentos de execução fiscal não é expressiva, ambos são usados para fechar as contas públicas quando a arrecadação não acompanha as despesas. O contingenciamento acontece quando há frustração de receitas, enquanto o bloqueio é feito quando os gastos da União crescem além do permitido pelo arcabouço fiscal. 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Por unanimidade, o plenário aprovou limites para o crescimento das emendas parlamentares, ao resgatar o texto original do projeto do deputado Ruben Pereira Junior (PT-MA). No ano que vem, o montante das emendas de bancada não poderá ar de 1% da receita corrente líquida do ano anterior.</p> <p class="texto">Para as emendas Pix, o teto é de 2%. As emendas de comissão poderão somar até R$ 11,5 bilhões. A partir de 2026, as emendas impositivas (bancada e individual) serão expandidas seguindo os parâmetros do arcabouço fiscal, enquanto as emendas não impositivas (de comissão) serão atualizadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).</p> <p class="texto">Com as mudança, o texto voltará à Casa de origem, a Câmara dos Deputados, que podem aprovar as mudanças ou retomar o texto original, relatado pelo deputado Elmar Nascimento (União -BA). 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Senado conclui votação do Projeto de Lei das emendas parlamentares f511e
Senado

Senado conclui votação do Projeto de Lei das emendas parlamentares 4v1h5d

Como foram feitas três alterações em relação ao texto original, o projeto volta para a Câmara, que deve apreciar o texto definitivo ainda na sessão desta terça-feira (19) 3k4q3s

A novela em que se transformou a regulamentação das emendas parlamentares concluiu mais um capítulo, nesta segunda-feira (18), com a aprovação, pelo Senado, do projeto de lei complementar (PLP) enviado pela Câmara dos Deputados, na semana ada.

Como foram feitas três alterações em relação ao texto original, o projeto volta para a Câmara, que deve apreciar o texto definitivo ainda na sessão de hoje para, só então, seguir à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo depois de ar por todo o trâmite legislativo, a regulamentação das emendas parlamentares ainda precisará ar pelo crivo do Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou a execução das emendas no orçamento deste ano até que o Congresso aprove medidas que garantam a transparência e a rastreabilidade do uso dos recursos.

Na sessão de ontem, a base do governo contabilizou uma vitória e duas derrotas em relação ao acordo firmado na Câmara. O relator, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), reintroduziu o trecho do texto original que mantém todas as emendas parlamentares sob o guardachuva do arcabouço fiscal, como despesas primárias.

Por outro lado, a oposição conseguiu retirar do PLP a prerrogativa do Poder Executivo de promover o bloqueio orçamentário dessas emendas, mantendo o entendimento da Câmara de que a equipe econômica do governo só pode contingenciar esses recursos. Isso significa que, diante de um desarranjo fiscal, o governo pode suspender a execução desses recursos, mas terá que descontingenciá-los no caso de aumento da arrecadação. As lideranças governistas atuaram intensamente para assegurar a prerrogativa do bloqueio, nos mesmos moldes que costuma fazer com despesas não obrigatórias de outros órgãos, mas a derrota em plenário foi expressiva: 46 a 14.

A diferença entre os dois instrumentos de execução fiscal não é expressiva, ambos são usados para fechar as contas públicas quando a arrecadação não acompanha as despesas. O contingenciamento acontece quando há frustração de receitas, enquanto o bloqueio é feito quando os gastos da União crescem além do permitido pelo arcabouço fiscal. Para a oposição — e alguns partidos do Centrão que integram a base governista, a prerrogativa de bloquear recursos das emendas daria ao Palácio do Planalto mais poder na negociação com o Parlamento.

“O bloqueio é uma situação praticamente de confisco do recurso orçamentário. É possível que o Executivo, de posse do bloqueio, utilize os recursos de maneira discricionária e sem consultar o órgão que foi bloqueado, e mesmo que haja uma alteração no comportamento da receita, esses recursos não poderão ser recompostos”, disse o senador Rogerio Marinho (PL-RN), ao defender a mudança.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), da base do governo, lamentou a mudança. Para ele, a situação gera um desequilíbrio na gestão do Orçamento da União. “Só as emendas parlamentares ficarão excluídas do bloqueio, enquanto as outras esferas do governo, Executivo e Judiciário, estarão submetidas ao bloqueio”, argumentou.

O Senado também derrubou a obrigatoriedade de aplicação de, pelo menos, 50% das emendas de comissão na área da saúde, nos mesmos moldes do que havia sido aprovado na semana ada em relação às emendas de bancada e às chamadas emendas Pix (individuais, cujos recursos caem diretamente na conta das prefeituras beneficiadas).

Para a oposição, não faria sentido aprovar uma vinculação de recursos para a saúde em emendas que originadas de comissões temáticas permanentes, como as de Transportes e de Educação. Por unanimidade, o plenário aprovou limites para o crescimento das emendas parlamentares, ao resgatar o texto original do projeto do deputado Ruben Pereira Junior (PT-MA). No ano que vem, o montante das emendas de bancada não poderá ar de 1% da receita corrente líquida do ano anterior.

Para as emendas Pix, o teto é de 2%. As emendas de comissão poderão somar até R$ 11,5 bilhões. A partir de 2026, as emendas impositivas (bancada e individual) serão expandidas seguindo os parâmetros do arcabouço fiscal, enquanto as emendas não impositivas (de comissão) serão atualizadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Com as mudança, o texto voltará à Casa de origem, a Câmara dos Deputados, que podem aprovar as mudanças ou retomar o texto original, relatado pelo deputado Elmar Nascimento (União -BA). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), havia deixado em aberto a possibilidade de votar o texto do Senado ainda na sessão de ontem — a proposta constava, inclusive, da pauta da sessão plenária —, mas as discussões só devem ser iniciadas a partir de hoje.

A aprovação do PLP das emendas parlamentares é fundamental para destravar não só o bloqueio imposto pelo Supremo — só de emendas Pix são R$ 8 bilhões à espera de liberação — quanto o próprio Orçamento da União para 2025. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que determina os parâmetros para alocação de recursos do Orçamento, ainda está parada na Comissão Mista de Orçamento (CMO). 

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