
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,36% em maio. De acordo com os dados, divulgados nesta terça-feira (27/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior impacto positivo veio da energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68%, influenciada pela mudança na bandeira tarifária.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumentos, com destaques para vestuário, seguido de saúde e cuidados pessoais e habitação. Também entre os maiores impactos sob o indicador estão os produtos farmacêuticos, que registraram uma alta de 1,93%, devido à autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.
O grupo de alimentação e bebidas, por sua vez, desacelerou de 1,14% em abril para 0,39% em maio. Contribuíram para o resultado as quedas do tomate, do arroz e das frutas. Por outro lado, destacam-se as altas da batata-inglesa, da cebola e do café moído.
Queda nas agens
Pelo lado das quedas, o grupo de transportes registrou a principal retração, influenciado por uma redução de 11,18% dos preços nas agens aéreas. Outro destaque foi a variação negativa de 1,24% no transporte por ônibus urbano, em decorrência da tarifa zero aos domingos e feriados em Brasília e em Belém.
No acumulado do ano, o IPCA-15 ficou em 2,80%, enquanto o acumulado em 12 meses a prévia da inflação está em 5,40%.
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