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    PIB

    PIB dos EUA cai 0,3% no início do governo Trump 1h7025

    Presidente nega responsabilidade sobre o desempenho da economia e afirma que "tarifaço" ainda trará resultados positivos 1s706t

    O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos recuou 0,3% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira (30/4) pelo Departamento do Comércio. O desempenho representa uma reversão em relação ao crescimento de 2,4% registrado no último trimestre de 2024 e marca o primeiro resultado negativo da economia norte-americana sob a nova gestão de Donald Trump, que completou recentemente 100 dias de seu segundo mandato na Presidência.

    A contração surpreendeu analistas, que esperavam uma leve alta de 0,3% no período. O principal fator por trás do tombo foi a disparada das importações, que cresceram a uma taxa anualizada de 41,3% — o maior salto desde o auge da pandemia, em 2020. Essa explosão nas compras externas se deu em resposta ao pacote tarifário anunciado por Trump, que, embora ainda não tenha entrado plenamente em vigor, já gerou uma corrida das empresas para antecipar a aquisição de bens estrangeiros e evitar o impacto de preços mais altos.

    Com o forte aumento das importações, superando o leve crescimento das exportações, o déficit comercial disparou, subtraindo 4,83 pontos percentuais do PIB. Ao mesmo tempo, os gastos do governo federal também recuaram, refletindo os cortes agressivos promovidos pela nova istração, o que contribuiu ainda mais para o resultado negativo.

    Tarifaço vira alvo de críticas 3g4u

    Apesar do impacto visível nas contas externas e no desempenho econômico, o presidente Trump rejeitou qualquer vínculo entre o “tarifaço” e a queda do PIB. “Este é o mercado de ações de Biden, não de Trump. Só assumi em 20 de janeiro. As tarifas começarão a valer em breve, e as empresas estão começando a se mudar para os EUA em números recordes. Nosso país prosperará”, escreveu o presidente em suas redes sociais.

    Economistas, no entanto, divergem. “As importações simplesmente dispararam no primeiro trimestre numa reação alérgica ao tarifaço de Trump”, explicou o economista e consultor André Perfeito. “Empresários, diante da incerteza, estocaram mercadorias importadas ao máximo. Há relatos de varejistas contratando voos comerciais para trazer iPhones na cabine de ageiros. Isso mostra o tamanho da distopia que vivemos.”

    Perfeito também destacou que o consumo das famílias desacelerou, crescendo apenas 1,8% no trimestre, com queda de 3,4% nas compras de bens duráveis. A retração, segundo ele, esta relacionada a política monetária contracionista do Federal Reserve, que mantém os juros elevados para conter a inflação.

    Desaprovação crescente e temor nos mercados 3j4u1a

    O fraco desempenho da economia ocorre em um momento de crescente insatisfação dos americanos com a gestão de Trump. Pesquisas indicam que a confiança do consumidor está próxima dos níveis mais baixos dos últimos cinco anos, e o sentimento no setor empresarial também deteriorou. Companhias aéreas e indústrias relatam incertezas diante das novas tarifas e alertam para o aumento dos custos para empresas e consumidores.

    A reação nos mercados financeiros foi imediata. Os principais índices de Wall Street operavam em queda após a divulgação dos dados do PIB, refletindo o temor de que as políticas protecionistas da nova istração possam aprofundar a desaceleração econômica nos próximos trimestres. “Dado que Trump foi e voltou com suas tarifas, é provável que o fluxo de importações siga elevado, pressionando o PIB no segundo trimestre”, alertou Perfeito.

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    Enquanto o governo mantém a retórica de que as tarifas trarão prosperidade no médio prazo, os primeiros sinais da economia sob Trump indicam um caminho mais turbulento do que o prometido durante a campanha.

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