/* 1rem = 16px, 0.625rem = 10px, 0.5rem = 8px, 0.25rem = 4px, 0.125rem = 2px, 0.0625rem = 1px */ :root { --cor: #073267; --fonte: "Roboto", sans-serif; --menu: 12rem; /* Tamanho Menu */ } @media screen and (min-width: 600px){ .site{ width: 50%; margin-left: 25%; } .logo{ width: 50%; } .hamburger{ display: none; } } @media screen and (max-width: 600px){ .logo{ width: 100%; } } p { text-align: justify; } .logo { display: flex; position: absolute; /* Tem logo que fica melhor sem position absolute*/ align-items: center; justify-content: center; } .hamburger { font-size: 1.5rem; padding-left: 0.5rem; z-index: 2; } .sidebar { padding: 10px; margin: 0; z-index: 2; } .sidebar>li { list-style: none; margin-bottom: 10px; z-index: 2; } .sidebar a { text-decoration: none; color: #fff; z-index: 2; } .close-sidebar { font-size: 1.625em; padding-left: 5px; height: 2rem; z-index: 3; padding-top: 2px; } #sidebar1 { width: var(--menu); background: var(--cor); color: #fff; } #sidebar1 amp-img { width: var(--menu); height: 2rem; position: absolute; top: 5px; z-index: -1; } .fonte { font-family: var(--fonte); } .header { display: flex; background: var(--cor); color: #fff; align-items: center; height: 3.4rem; } .noticia { margin: 0.5rem; } .assunto { text-decoration: none; color: var(--cor); text-transform: uppercase; font-size: 1rem; font-weight: 800; display: block; } .titulo { color: #333; } .autor { color: var(--cor); font-weight: 600; } .chamada { color: #333; font-weight: 600; font-size: 1.2rem; line-height: 1.3; } .texto { line-height: 1.3; } .galeria {} .retranca {} .share { display: flex; justify-content: space-around; padding-bottom: 0.625rem; padding-top: 0.625rem; } .tags { display: flex; flex-wrap: wrap; flex-direction: row; text-decoration: none; } .tags ul { display: flex; flex-wrap: wrap; list-style-type: disc; margin-block-start: 0.5rem; margin-block-end: 0.5rem; margin-inline-start: 0px; margin-inline-end: 0px; padding-inline-start: 0px; flex-direction: row; } .tags ul li { display: flex; flex-wrap: wrap; flex-direction: row; padding-inline-end: 2px; padding-bottom: 3px; padding-top: 3px; } .tags ul li a { color: var(--cor); text-decoration: none; } .tags ul li a:visited { color: var(--cor); } .citacao {} /* Botões de compartilhamento arrendodados com a cor padrão do site */ amp-social-share.rounded { border-radius: 50%; background-size: 60%; color: #fff; background-color: var(--cor); } --> { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/euestudante/2023/04/5084779-pressionado-ministerio-da-educacao-decide-adiar-mudancas-no-enem.html", "name": "MEC adia mudança no Enem e freia o Novo Ensino Médio", "headline": "MEC adia mudança no Enem e freia o Novo Ensino Médio", "alternateName": "Novo ensino médio", "alternativeHeadline": "Novo ensino médio", "datePublished": "2023-04-03-0317:52:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">A implementa&ccedil;&atilde;o de parte do Novo Ensino M&eacute;dio, prevista para se consolidar at&eacute; o fim de 2024, vai ser suspensa por meio de portaria do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), com impacto, por ora, no Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem). A decis&atilde;o abre caminho para p&ocirc;r fim &agrave; continuidade de convers&atilde;o do modelo, que segue em execu&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">O exame que d&aacute; o ao ensino superior continuar&aacute; sendo aplicado em dois dias, mas apenas com quest&otilde;es objetivas de conhecimentos gerais comum a todos os participantes no primeiro dia, e prova com quest&otilde;es espec&iacute;ficas ao grupo escolhido no segundo dia. No formato do Enem sugerido pelo Novo Ensino M&eacute;dio, al&eacute;m das perguntas objetivas, h&aacute; quest&otilde;es discursivas. Em meados de mar&ccedil;o, manifesta&ccedil;&atilde;o pac&iacute;fica de estudantes ocupou parte da Esplanada dos Minist&eacute;rios contra as atualiza&ccedil;&otilde;es.</p> <p class="texto">"O Presidente Lula, junto com o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, decidiu pela suspens&atilde;o da implementa&ccedil;&atilde;o do chamado Novo Ensino M&eacute;dio. Uma boa not&iacute;cia para a educa&ccedil;&atilde;o brasileira. Temos mais tempo para aprofundar o debate com a sociedade e os profissionais da &aacute;rea", publicou nas redes sociais o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC). O parlamentar &eacute; um dos que encabe&ccedil;am, na legenda, rodadas de debate acerca do tema. Camilo Santana e o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) se mostram contr&aacute;rios &agrave;s altera&ccedil;&otilde;es do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional no governo de Michel Temer (MDB), em 2017.</p> <p class="texto">&Agrave; &eacute;poca, as principais cr&iacute;ticas giraram em torno da falta de debate junto a educadores. A suspens&atilde;o do cronograma se estender&aacute; pelo prazo da consulta p&uacute;blica em andamento dedicada ao debate do tema, a se encerrar em julho. As altera&ccedil;&otilde;es sancionadas pelo ent&atilde;o presidente Temer modificam a Lei de Diretrizes B&aacute;sicas (LDB).</p> <h3>Sem consenso<br /></h3> <p class="texto">O fim do novo modelo, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; bem visto por especialistas. O diretor-executivo do Todos Pela Educa&ccedil;&atilde;o, Olavo Nogueira, diz que a institui&ccedil;&atilde;o enxerga como positivas algumas mudan&ccedil;as previstas no Novo Ensino M&eacute;dio.</p> <p class="texto">O diretor se posiciona pela relev&acirc;ncia da consulta p&uacute;blica aberta pela gest&atilde;o petista para "identificar todos os desafios que as escolas est&atilde;o tendo e fazer os ajustes que o Novo Ensino M&eacute;dio precisa". "Defendemos que toda a comunidade escolar seja ouvida com respeito. Profissionais da educa&ccedil;&atilde;o, gestores escolares e os pr&oacute;prios estudantes."</p> <p class="texto">Entre os pontos defendidos pelo gestor constam a altera&ccedil;&atilde;o do teto de 1.800 horas na forma&ccedil;&atilde;o geral b&aacute;sica; melhor defini&ccedil;&atilde;o dos itiner&aacute;rios e retirada da possibilidade de 20% de ensino &agrave; dist&acirc;ncia (EAD) para cumprir carga hor&aacute;ria, "um risco para precariza&ccedil;&atilde;o", argumenta.</p> <p class="texto">"Nosso entendimento &eacute; que &eacute; poss&iacute;vel fazer esses ajustes, preservando a ess&ecirc;ncia da reforma &mdash; aumento da carga hor&aacute;ria, diversifica&ccedil;&atilde;o curricular, maior &ecirc;nfase para a educa&ccedil;&atilde;o profissional". Ainda conforme Nogueira, as chances de que haja "uma nova proposta consistente e aderente, que fa&ccedil;a sentido para os jovens, s&atilde;o grandes".</p> <p class="texto">O Novo Ensino M&eacute;dio &eacute; visto com ressalvas por alas do PT, que discute o tema internamente. A ideia preliminar &eacute; promover entre seis e sete audi&ecirc;ncias p&uacute;blicas com o setor, incluindo educadores favor&aacute;veis e contr&aacute;rios &agrave; implementa&ccedil;&atilde;o do modelo.</p> <p class="texto"></p> <h3>Debate no Congresso<br /></h3> <p class="texto">A senadora Tereza Leit&atilde;o (PT-PE), que est&aacute; &agrave; frente da subcomiss&atilde;o do Senado instalada na semana ada para analisar o Novo Ensino M&eacute;dio, evita comentar a decis&atilde;o do ministro, ainda a ser referendada. "Prefiro me pronunciar quando a portaria for publicada." O colegiado vai apresentar um programa de trabalho no pr&oacute;ximo dia 12 para aprofundar o debate. Pedagoga, Leit&atilde;o argumenta que o Novo Ensino M&eacute;dio &eacute; incompat&iacute;vel com o programa de governo do presidente Lula. As principais cr&iacute;ticas s&atilde;o discrep&acirc;ncias de oportunidades entre alunos das redes p&uacute;blica e privada. "O ministro (Camilo Santana) foi enf&aacute;tico nos posicionamentos internos do PT sobre as ressalvas quanto ao modelo. Institui&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o, movimento sindical e gestores ser&atilde;o ouvidos pelo Senado. S&atilde;o muitas as press&otilde;es", declarou.</p> <p class="texto">A C&acirc;mara dos Deputados, complementa a parlamentar, tamb&eacute;m tem o assunto na pauta da Comiss&atilde;o de Educa&ccedil;&atilde;o (CE). Para que a revoga&ccedil;&atilde;o do novo modelo seja consolidada, &eacute; necess&aacute;ria a aprova&ccedil;&atilde;o pelo Congresso, j&aacute; que o formato de 2017 foi discutido e aprovado em ambas as Casas. O objetivo da subcomiss&atilde;o do Senado &eacute; produzir um relat&oacute;rio a ser entregue ao MEC, para contribuir com a tomada de decis&atilde;o do minist&eacute;rio. "&Eacute; preciso qualificar a educa&ccedil;&atilde;o nas escolas. &Eacute; claro que h&aacute; necessidade de mudan&ccedil;as, mas n&atilde;o assim".</p> <p class="texto">O presidente Lula tem dado demonstra&ccedil;&otilde;es contundentes de que a reforma n&atilde;o est&aacute; em conson&acirc;ncia com o perfil de seu governo. Atualmente, n&atilde;o h&aacute; sinaliza&ccedil;&atilde;o de projetos legislativos para alterar a nova lei do ensino m&eacute;dio, seja para promover altera&ccedil;&otilde;es ou para revog&aacute;-la por completo.</p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/02/16/750x500/1_16022023ed_103-27449771.jpg?20230313163909?20230313163909", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Kelly Hekally - Especial para o Correio" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 484qc

Eu, Estudante 5g255w

Novo ensino médio

MEC adia mudança no Enem e freia o Novo Ensino Médio 2u1x3k

Ministro Camilo Santana cede à pressão de estudantes e de alas do PT para barrar a adoção do novo modelo, que deveria ser implementado até 2024. A decisão impactará as provas do Enem, que permanecerá apenas com questões objetivas 43x5u

A implementação de parte do Novo Ensino Médio, prevista para se consolidar até o fim de 2024, vai ser suspensa por meio de portaria do Ministério da Educação (MEC), com impacto, por ora, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão abre caminho para pôr fim à continuidade de conversão do modelo, que segue em execução.

O exame que dá o ao ensino superior continuará sendo aplicado em dois dias, mas apenas com questões objetivas de conhecimentos gerais comum a todos os participantes no primeiro dia, e prova com questões específicas ao grupo escolhido no segundo dia. No formato do Enem sugerido pelo Novo Ensino Médio, além das perguntas objetivas, há questões discursivas. Em meados de março, manifestação pacífica de estudantes ocupou parte da Esplanada dos Ministérios contra as atualizações.

"O Presidente Lula, junto com o ministro da Educação, Camilo Santana, decidiu pela suspensão da implementação do chamado Novo Ensino Médio. Uma boa notícia para a educação brasileira. Temos mais tempo para aprofundar o debate com a sociedade e os profissionais da área", publicou nas redes sociais o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC). O parlamentar é um dos que encabeçam, na legenda, rodadas de debate acerca do tema. Camilo Santana e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mostram contrários às alterações do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional no governo de Michel Temer (MDB), em 2017.

À época, as principais críticas giraram em torno da falta de debate junto a educadores. A suspensão do cronograma se estenderá pelo prazo da consulta pública em andamento dedicada ao debate do tema, a se encerrar em julho. As alterações sancionadas pelo então presidente Temer modificam a Lei de Diretrizes Básicas (LDB).

Sem consenso 6d4965

O fim do novo modelo, porém, não é bem visto por especialistas. O diretor-executivo do Todos Pela Educação, Olavo Nogueira, diz que a instituição enxerga como positivas algumas mudanças previstas no Novo Ensino Médio.

O diretor se posiciona pela relevância da consulta pública aberta pela gestão petista para "identificar todos os desafios que as escolas estão tendo e fazer os ajustes que o Novo Ensino Médio precisa". "Defendemos que toda a comunidade escolar seja ouvida com respeito. Profissionais da educação, gestores escolares e os próprios estudantes."

Entre os pontos defendidos pelo gestor constam a alteração do teto de 1.800 horas na formação geral básica; melhor definição dos itinerários e retirada da possibilidade de 20% de ensino à distância (EAD) para cumprir carga horária, "um risco para precarização", argumenta.

"Nosso entendimento é que é possível fazer esses ajustes, preservando a essência da reforma — aumento da carga horária, diversificação curricular, maior ênfase para a educação profissional". Ainda conforme Nogueira, as chances de que haja "uma nova proposta consistente e aderente, que faça sentido para os jovens, são grandes".

O Novo Ensino Médio é visto com ressalvas por alas do PT, que discute o tema internamente. A ideia preliminar é promover entre seis e sete audiências públicas com o setor, incluindo educadores favoráveis e contrários à implementação do modelo.

Debate no Congresso 53a4g

A senadora Tereza Leitão (PT-PE), que está à frente da subcomissão do Senado instalada na semana ada para analisar o Novo Ensino Médio, evita comentar a decisão do ministro, ainda a ser referendada. "Prefiro me pronunciar quando a portaria for publicada." O colegiado vai apresentar um programa de trabalho no próximo dia 12 para aprofundar o debate. Pedagoga, Leitão argumenta que o Novo Ensino Médio é incompatível com o programa de governo do presidente Lula. As principais críticas são discrepâncias de oportunidades entre alunos das redes pública e privada. "O ministro (Camilo Santana) foi enfático nos posicionamentos internos do PT sobre as ressalvas quanto ao modelo. Instituições de educação, movimento sindical e gestores serão ouvidos pelo Senado. São muitas as pressões", declarou.

A Câmara dos Deputados, complementa a parlamentar, também tem o assunto na pauta da Comissão de Educação (CE). Para que a revogação do novo modelo seja consolidada, é necessária a aprovação pelo Congresso, já que o formato de 2017 foi discutido e aprovado em ambas as Casas. O objetivo da subcomissão do Senado é produzir um relatório a ser entregue ao MEC, para contribuir com a tomada de decisão do ministério. "É preciso qualificar a educação nas escolas. É claro que há necessidade de mudanças, mas não assim".

O presidente Lula tem dado demonstrações contundentes de que a reforma não está em consonância com o perfil de seu governo. Atualmente, não há sinalização de projetos legislativos para alterar a nova lei do ensino médio, seja para promover alterações ou para revogá-la por completo.