
A Polícia Federal (PF) investiga um estudante de medicina que montou um esquema para fraudar vestibulares de faculdades privadas. O grupo criminoso resolvia prova para candidatos pelo custo de R$ 2 mil.
Segundo a PF, a fraude consistia em burlar o sistema de segurança das provas de vestibulares on-line de várias faculdades de medicina, permitindo, por exemplo, que terceiros tivessem o às questões das provas. Em outros casos, um dos investigados realizava as provas no lugar dos beneficiários da fraude.
Foram identificadas situações em que o grupo chegou a fraudar provas para nove candidatos simultaneamente, utilizando-se de vários associados para resolver as questões.
Na quarta-feira (16/10), policiais federais cumpriram 27 mandados de busca e apreensão nos estados do Pará, Piauí, São Paulo e Tocantins — no âmbito 4ª fase da Operação e Livre.
A investigação é desdobramento das fases anteriores da Operação e Livre, deflagrada em fevereiro, que desvendou fraudes ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 e 2023.
"Até o presente momento, restou evidenciada a associação de mais de 30 investigados para, criminosamente, realizar as provas no lugar de terceiros ou fornecer as respostas para inserção nos sistemas", informou a PF.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao longo da investigação.
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