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Eu, Estudante 5g255w

Conheça a criadora do comitê de igualdade racial de multinacional 3do1

Christiane Silva se incomodou ao perceber que era uma das únicas colaboradoras negras na empresa e decidiu ser o ponto de partida para a mudança 1r4n2h

Quantas vezes você esteve em um ambiente, olhou ao redor e contou quantas pessoas negras estavam presentes? Em 2014, a gerente de marketing de soluções para micro e pequenas empresas do Google Brasil, Christiane Silva Pinto, sentiu um incômodo após fazer essa análise no trabalho.

“Ninguém nunca tinha apontado o fato de que não havia colaboradores negros ali, apesar de estarmos no Brasil”, conta. Com o intuito de conscientizar a equipe, majoritariamente branca, ela fundou o comitê de igualdade racial AfroGooglers, formado voluntariamente por ela e mais quatro colegas brancos que a apoiaram.

“Era o momento de começar a educar as pessoas sobre o problema, explicar o que é o racismo e como não somos uma democracia racial, como muitos acreditam”, relembra. Agora, há cerca de 200 membros no comitê. “A maioria dos membros são negros. É muito lindo ver o resultado de tantos anos de trabalho”, conta.

Christiane tinha apenas 23 anos quando fundou a versão brasileira do comitê, inspirada pelos grupos de afinidades existentes nas multinacionais estadunidenses, como o próprio Black Googler Network. Hoje, aos 30 anos, ela colhe os frutos do projeto. O comitê tomou proporções muito maiores na luta para estimular a contratação e também o desenvolvimento de carreira de profissionais negros.

A exemplo disso, no ano ado, a Google Brasil lançou o programa de estágio inclusivo Next Step, que removeu a fluência em inglês como requisito mínimo de contratação a fim de aumentar a representatividade de jovens negros.

Saiba Mais 135an

De estagiária a gerente 6a1td

A própria fundadora do AfroGooglers começou na empresa como estagiária de recursos humanos em 2013, área para a qual foi contratada efetivamente seis meses depois e em que trabalhou por seis anos. Há um ano, foi promovida e foi atuar no setor de marketing.

Em agosto deste ano, foi lançada a campanha #CoisaDePreto: um movimento pela valorização do afro-empreendedor. A iniciativa publicou uma série de conteúdos nas redes sociais com o intuito de ressignificar o termo de forma positiva. De acordo com Christiane, a Google Brasil conseguiu tornar a diversidade uma cultura da empresa.

“Muitos profissionais negros que vieram antes de nós tiveram que se adaptar para sobreviver no ambiente corporativo. Acredito que a tendência é que cada vez menos aceitemos perder a nossa identidade para nos encaixar no que as empresas esperam”, projeta Cristiane, jornalista pela Universidade de São Paulo (USP).

“Muitas pessoas negras, como eu, não querem ser as únicas. Estão cansadas de ser a exceção e estão trabalhando ativamente para mudar isso”, afirma. No entanto, Christiane lembra que é dos líderes o dever de garantir a inclusão de forma verdadeira.

“Não pode ser de fachada só para parecer bonzinho. Se não, você vai trazer esse profissional e também vai vê-lo sair em pouco tempo ansioso, depressivo e dizendo que aquele lugar é um péssimo ambiente para trabalhar. Precisa ser feito direito”, enfatiza.

“Não é um processo rápido porque não é um problema somente da empresa, mas da sociedade. Não vai ser resolvido de uma hora para a outra. Se sua empresa quer fazer a diferença, ela terá que se dedicar e abraçar esse compromisso e não somente como se fosse uma moda”, ensina.

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa