Histórico
A história dos testes de vocação começou no início do século XX, quando psicólogos como James Cattell e Edward Thorndike começaram a desenvolver métodos sistemáticos para avaliar as aptidões e interesses dos indivíduos. Em 1908, o psicólogo americano Lewis Terman fez um avanço significativo ao criar o primeiro teste de inteligência, que mais tarde evoluiria para conceitos como o teste de vocação.
Riscos da automação
A utilização da inteligência artificial (IA) em avaliações de aptidão traz à tona uma série de desafios éticos que não podem ser ignorados. Em 2022, um estudo da consultoria empresarial McKinsey & Company revelou que 70% das empresas que implementaram ferramentas de IA para recrutamento e seleção relataram preocupações com "bias" nos algoritmos.
Por exemplo, se um sistema de IA foi treinado com dados que refletem um histórico de contratação tendenciosa, ele pode perpetuar discriminações contra grupos minoritários, resultando em uma sub-representação significativa em processos seletivos. Essa situação não apenas ameaça a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, mas também levanta questões sobre a responsabilidade das empresas em garantir um tratamento justo e imparcial a todos os candidatos.
A transparência no uso de algoritmos de IA também é outra barreira. Segundo pesquisa realizada pela multinacional PwC, 62% dos trabalhadores acreditam que as decisões sobre suas carreiras não devem ser tomadas por máquinas. Isso indica uma crescente desconfiança em relação ao uso de tecnologia nas avaliações de aptidão, o que pode afetar o engajamento e a satisfação dos colaboradores.
Fonte: PsicoSmart