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Manuela foi aprovada em arquitetura e urbanismo na UnB e em design de produtos no IFB.</p> <p class="texto"> <div class="galeria-cb"> <amp-carousel class="carousel1" layout="fixed-height" height="300" type="slides"> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/3-46902730.jpg" class="contain" layout="fill" alt="Joelda do Nascimento, aprovada em istra&ccedil;&atilde;o na UnB" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/2-46902728.jpg" class="contain" layout="fill" alt="Carolina Almeida, aprovada em ci&ecirc;ncias pol&iacute;ticas na UnB" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/8-46902726.jpg" class="contain" layout="fill" alt="Regina Cotrim com sua filha, Manoela, aprovada em arquitetura e urbanismo na UnB e em design de produtos no IFB" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <amp-embed width=100 height=100 type=taboola layout=responsive data-publisher='diariosassociados-correiobraziliense' data-mode='thumbnails-a-photogallery' data-placement='taboola-widget-0-photo-gallery AMP' data-target_type='mix' data-article='auto' data-url=''> </amp-embed> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/10-46902692.jpg" class="contain" layout="fill" alt=".Alunos do CEM 03 de Taguatinga reunidos no Nave" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/4-46902660.jpg" class="contain" layout="fill" alt="Felipe Gomes, aprovado em biotecnologia na UnB" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/5-46902658.jpg" class="contain" layout="fill" alt="Com ra&iacute;zes quilombolas, Amanda Maia ou para engenharia civil no Instituto Federal de Bras&iacute;lia (IFB)" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <amp-embed width=100 height=100 type=taboola layout=responsive data-publisher='diariosassociados-correiobraziliense' data-mode='thumbnails-a-photogallery' data-placement='taboola-widget-1-photo-gallery AMP' data-target_type='mix' data-article='auto' data-url=''> </amp-embed> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/1-46902653.jpg?20250221001557" class="contain" layout="fill" alt="" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/9-46902641.jpg?20250221001412" class="contain" layout="fill" alt="" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/7-46902636.jpg?20250221001332" class="contain" layout="fill" alt="Quadro de sonhos feito pelos estudantes do CEM 03 de Taguatinga no Nave" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b></b> </figcaption> </div> <amp-embed width=100 height=100 type=taboola layout=responsive data-publisher='diariosassociados-correiobraziliense' data-mode='thumbnails-a-photogallery' data-placement='taboola-widget-2-photo-gallery AMP' data-target_type='mix' data-article='auto' data-url=''> </amp-embed> </amp-carousel> </div></p> <h3>A iniciativa</h3> <p class="texto">A ideia do projeto surgiu pela professora Regina Cotrim, que sempre teve uma rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com o ambiente universit&aacute;rio e viu a educa&ccedil;&atilde;o como um instrumento de mudan&ccedil;a social. Apesar de j&aacute; trabalhar o t&oacute;pico em suas aulas no ensino m&eacute;dio, foi ap&oacute;s ar por uma cirurgia que a afastou da sala de aula que a educadora encontrou, no Nave, uma nova forma de continuar ajudando os alunos. Ela, ent&atilde;o, prop&ocirc;s a iniciativa ao ent&atilde;o diretor, que apoiou o projeto e sugeriu transform&aacute;-lo em um n&uacute;cleo.</p> <p class="texto">A baixa autoestima dos estudantes da escola p&uacute;blica &eacute; um dos desafios que o projeto busca combater. "Muitos deles enfrentam vulnerabilidade social e acreditam que a universidade n&atilde;o &eacute; um espa&ccedil;o para eles. A inten&ccedil;&atilde;o foi empoderar esses alunos e mostrar que eles t&ecirc;m direito ao ensino superior de qualidade. Muitos deles s&atilde;o os primeiros da fam&iacute;lia a ingressar na universidade", afirma a professora.&nbsp;</p> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong>&nbsp;<a href="/euestudante/vestibular-e-pas/2025/02/7055621-a-um-o-do-ensino-superior-a-comemoracao-dos-aprovados-no-pas.html">A um o do ensino superior: a comemora&ccedil;&atilde;o dos aprovados no PAS</a></li> </ul> <p class="texto">Leonardo Pinelli, professor de Artes no CEM 03 desde 2021, destaca a import&acirc;ncia&nbsp;de mant&ecirc;-los motivados, "j&aacute; que o desest&iacute;mulo &eacute; constante". Para ele, o diferencial da escola est&aacute; no projeto Nave, no engajamento dos professores e no apoio das fam&iacute;lias. "A verdadeira conquista ser&aacute; v&ecirc;-los formando, pois entrar na universidade &eacute; dif&iacute;cil, mas sair &eacute; ainda mais desafiador", reflete. Cen&aacute;rio este&nbsp;que j&aacute; &eacute; realidade: "Este ano, formou o meu primeiro ex-aluno em medicina", celebra Regina.</p> <p class="texto">A iniciativa oferece um conjunto de atividades que auxiliam os alunos na jornada at&eacute; a faculdade. Entre as principais atividades, est&atilde;o a mentoria individual, visitas &agrave;s universidades, permitindo que os estudantes se familiarizem com o ambiente acad&ecirc;mico; aulas de refor&ccedil;o, palestras motivacionais e orienta&ccedil;&atilde;o sobre inscri&ccedil;&otilde;es e processos seletivos, com mutir&otilde;es para auxiliar na escolha dos cursos e falar sobre programas de o.&nbsp;</p> <p class="texto">"&Eacute; claro que muitas escolas j&aacute; fazem isso, n&atilde;o &eacute; exclusividade nossa. Mas acredito que a gente tem o privil&eacute;gio de ter uma professora dedicada 100% a esse projeto. Eu sei a nota dos alunos desde o primeiro ano, acompanho seu progresso e ajudo a tra&ccedil;ar estrat&eacute;gias para melhorar suas chances de aprova&ccedil;&atilde;o. E pensar numa escola como a nossa, com, mais ou menos, 1.200 alunos. Somos um centro pequeno e estamos fazendo essa revolu&ccedil;&atilde;o aqui", descreve Regina, orgulhosa.&nbsp;</p> <p dir="ltr">Atualmente, o Nave &eacute; um projeto interno do CEM 03, mas a proposta j&aacute; inspira outras institui&ccedil;&otilde;es. Professores de diferentes escolas t&ecirc;m levado a metodologia do projeto para suas unidades, criando redes de apoio a vestibulandos por todo o DF. Para aqueles que desejam conhecer mais sobre o projeto ou promover palestras sobre o tema, o contato pode ser feito pelo Instagram da professora Regina Cotrim (<a href="https://www.instagram.com/professorareginacotrim/">@professorareginacotrim</a>), onde tamb&eacute;m h&aacute; um link para a <a href="https://www.instagram.com/nave.cem03/">p&aacute;gina oficial do projeto</a>.</p> <h3>Personagem da not&iacute;cia<br /></h3> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/21/11-46902732.jpg" width="2880" height="1920" layout="responsive" alt="Professora Regina Cotrim, criadora do Nave: &quot;Voltei para sala de aula na for&ccedil;a do amor, pois n&atilde;o me via fazendo outra coisa&quot;"></amp-img> <figcaption>Minervino J&uacute;nior/CB/D.A Press - <b>Professora Regina Cotrim, criadora do Nave: &quot;Voltei para sala de aula na for&ccedil;a do amor, pois n&atilde;o me via fazendo outra coisa&quot;</b></figcaption> </div></p> <p class="texto"><strong>"Filha da UnB"</strong></p> <p class="texto">A professora Regina Cotrim, 54 anos, trabalha h&aacute; 22 anos na Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o do Distrito Federal (SEEDF), dedicando-se a garantir que alunos da rede p&uacute;blica ingressem no ensino superior. Formada em antropologia e sociologia, prestou concurso para a SEEDF em 2002, incentivada pelo marido, e assumiu a carreira docente em 2003. O que come&ccedil;ou como um "plano C" acabou se tornando sua miss&atilde;o de vida.</p> <p class="texto">Nascida em 1970, no Hospital Universit&aacute;rio de Bras&iacute;lia (HUB-UnB), Regina se considera "filha da UnB". Sua m&atilde;e era dona de casa e seu pai, docente da universidade, onde a professora cresceu e desenvolveu uma verdadeira paix&atilde;o pela institui&ccedil;&atilde;o. Na inf&acirc;ncia, estudou em uma escola de freiras, ou um per&iacute;odo em um col&eacute;gio p&uacute;blico e, pelo esfor&ccedil;o incans&aacute;vel de seu pai, teve o a institui&ccedil;&otilde;es particulares, como Marista e Objetivo.</p> <p class="texto">Ao final do ensino m&eacute;dio, seu maior objetivo era ingressar na UnB. Apesar de sonhar com rela&ccedil;&otilde;es internacionais, optou pelo bacharelado em antropologia e pela licenciatura em sociologia na universidade, o que lhe abriu portas para novas oportunidades, inclusive, fora do Brasil. Mas com a abertura de concurso p&uacute;blico, resolveu tentar uma vaga na SEEDF e se entregou &agrave; doc&ecirc;ncia, aprendendo a ser professora em sala, junto aos alunos, para os quais transmitiu seu amor pela UnB.</p> <p class="texto">Regina lecionou por 17 anos em Ceil&acirc;ndia, e sempre defendeu a democratiza&ccedil;&atilde;o do ensino. No entanto, em 2009, enfrentou um c&acirc;ncer de tireoide, cuja cirurgia afetou sua capacidade vocal. Mesmo com limita&ccedil;&otilde;es, seguiu em sala de aula, mas teve de se afastar novamente devido &agrave; sa&uacute;de. Longe da lousa, criou o Nave, em 2023, com o sonho de que todos os estudantes brasileiros tenham o &agrave; educa&ccedil;&atilde;o de qualidade.</p> <p class="texto"><strong>*Estagi&aacute;rio sob a supervis&atilde;o&nbsp;de Marina Rodrigues</strong></p> <p class="texto">&nbsp;<div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2025/02/7064460-fies-2025-lista-de-pre-selecionados-esta-disponivel-saiba-como-ar.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/10/fies-34102042.jpg?20250219011655" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>Fies 2025: lista de pré-selecionados está disponível; saiba como ar</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2025/02/7064329-prouni-aluna-de-escola-publica-garante-bolsa-integral-em-universidade-particular.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/19/360x240/1_whatsapp_image_2025_02_19_at_18_19_14-46823597.jpeg?20250219182611" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>ProUni: aluna de escola pública garante bolsa integral em universidade particular </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2025/02/7058164-estudante-da-unb-tem-projeto-vencedor-do-premio-meninas-na-ciencia-da-sbpc.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/11/360x240/1_whatsapp_image_2025_02_11_at_18_53_19-46314062.jpeg?20250211211650" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>Estudante da UnB tem projeto vencedor do Prêmio Meninas na Ciência da SBPC</span> </div> </a> </li> </ul> </div><br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/20/675x450/1_mj2002_30-46892881.jpg?20250220223549?20250220223549", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Fabio Nakashima*" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } d1i5p

Eu, Estudante 5g255w

ingresso na universidade

Escola pública de Taguatinga celebra mais de 100 aprovações no ensino superior 2z3v63

Centro de Ensino Médio 03 de Taguatinga investe na preparação de jovens para o ingresso no ensino superior. Em dois anos, foram mais de 200 estudantes selecionados em instituições públicas e privadas 6o2c6q

Pelo segundo ano consecutivo, o Centro de Ensino Médio 03 (CEM 03) de Taguatinga se destaca pelo expressivo número de aprovações em vestibulares e programas de o à universidade. Com mais de 100 aprovações neste ano, sendo 51 alunos apenas na Universidade de Brasília (UnB), 30 para o Instituto Federal de Brasília (IFB), além de 26 aprovados no Programa Universidade para Todos (ProUni) com bolsas para outras instituições. 

O sucesso dos alunos é reflexo do trabalho conjunto entre professores, equipe pedagógica e famílias, além do e oferecido pelo Núcleo de Apoio aos Vestibulandos (Nave), coordenado pela professora Regina Cotrim. "É uma iniciativa que está no Projeto Político Pedagógico (PPP) e é abraçado por toda a comunidade escolar que, de uma maneira ou de outra, sente-se envolvida. São tantos desafios na rede pública que, cada vez que a gente vence novas etapas, a gente se sente vitorioso", compartilha a educadora.

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Entre os aprovados, jovens com trajetórias inspiradoras que superaram obstáculos e encontraram na escola o e necessário para alcançar seus sonhos. Felipe Gomes, 18 anos, morador do Areal, foi aprovado em biotecnologia pela UnB, além de conquistar vagas em física no IFB e biomedicina na Universidade Católica de Brasília (UCB), com bolsa integral. "O e da escola foi essencial, especialmente, na orientação sobre as formas de ingresso na universidade. Sem essa ajuda, eu teria ficado perdido", relata Felipe. 

A estudante Carolina de Almeida Ribeiro, 18 anos, moradora de Águas Claras, também comemora sua aprovação em ciências políticas na UnB pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS). Influenciada pelos pais, ela tinha o hábito de acompanhar temas políticos desde a adolescência. Carolina participou de projetos extracurriculares na escola, como debates filosóficos e simulações da Organização das Nações Unidas (ONU), que ajudaram a desenvolver suas habilidades. "A escola foi fundamental nesse processo. Agora, quero seguir na pesquisa acadêmica e fazer mestrado", planeja. 

Joelda Teixeira, 18, que veio da Bahia para Brasília, destacou a estrutura do CEM 03 e o apoio dos professores para entender os processos seletivos e se preparar para as provas. Aprovada em serviço social pelo vestibular e em istração pelo PAS, ela escolheu o primeiro curso e pretende estudar para concursos públicos. E compartilha sua reação quando viu o nome na lista de aprovados: "Senti alívio e orgulho. Nem eu acreditei que conseguiria ar de primeira", comemora.

Outra caloura é Amanda Maia, 19, que vem de uma família com raízes quilombolas, uma herança que carrega com orgulho. "A maior parte da minha família é quilombola. Meus pais são daqui de Brasília, mas nossas raízes estão lá", conta a estudante, que foi aprovada em engenharia civil no IFB pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Quando entrei na escola, eu não sabia o que era o Nave, mas a Regina estava sempre lá, disposta a ajudar todo mundo", completa Amanda.  

A filha da professora Regina, Manuela Cotrim, 18, também foi aprovada. Aluna da escola onde a mãe ensinava, conta que o incentivo veio desde cedo. "Minha mãe sempre falou sobre a importância do PAS, mas foi só no ensino médio que eu entendi o que significava e comecei a me dedicar", conta. Apesar do estímulo, ela deixou claro que nunca sentiu uma pressão extra: "Ela sempre me apoiou, foi bem sincera quando disse que eu deveria seguir meu próprio caminho. Isso me deu confiança", lembra. Manuela foi aprovada em arquitetura e urbanismo na UnB e em design de produtos no IFB.

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A iniciativa h4c2t

A ideia do projeto surgiu pela professora Regina Cotrim, que sempre teve uma relação próxima com o ambiente universitário e viu a educação como um instrumento de mudança social. Apesar de já trabalhar o tópico em suas aulas no ensino médio, foi após ar por uma cirurgia que a afastou da sala de aula que a educadora encontrou, no Nave, uma nova forma de continuar ajudando os alunos. Ela, então, propôs a iniciativa ao então diretor, que apoiou o projeto e sugeriu transformá-lo em um núcleo.

A baixa autoestima dos estudantes da escola pública é um dos desafios que o projeto busca combater. "Muitos deles enfrentam vulnerabilidade social e acreditam que a universidade não é um espaço para eles. A intenção foi empoderar esses alunos e mostrar que eles têm direito ao ensino superior de qualidade. Muitos deles são os primeiros da família a ingressar na universidade", afirma a professora. 

Leonardo Pinelli, professor de Artes no CEM 03 desde 2021, destaca a importância de mantê-los motivados, "já que o desestímulo é constante". Para ele, o diferencial da escola está no projeto Nave, no engajamento dos professores e no apoio das famílias. "A verdadeira conquista será vê-los formando, pois entrar na universidade é difícil, mas sair é ainda mais desafiador", reflete. Cenário este que já é realidade: "Este ano, formou o meu primeiro ex-aluno em medicina", celebra Regina.

A iniciativa oferece um conjunto de atividades que auxiliam os alunos na jornada até a faculdade. Entre as principais atividades, estão a mentoria individual, visitas às universidades, permitindo que os estudantes se familiarizem com o ambiente acadêmico; aulas de reforço, palestras motivacionais e orientação sobre inscrições e processos seletivos, com mutirões para auxiliar na escolha dos cursos e falar sobre programas de o. 

"É claro que muitas escolas já fazem isso, não é exclusividade nossa. Mas acredito que a gente tem o privilégio de ter uma professora dedicada 100% a esse projeto. Eu sei a nota dos alunos desde o primeiro ano, acompanho seu progresso e ajudo a traçar estratégias para melhorar suas chances de aprovação. E pensar numa escola como a nossa, com, mais ou menos, 1.200 alunos. Somos um centro pequeno e estamos fazendo essa revolução aqui", descreve Regina, orgulhosa. 

Atualmente, o Nave é um projeto interno do CEM 03, mas a proposta já inspira outras instituições. Professores de diferentes escolas têm levado a metodologia do projeto para suas unidades, criando redes de apoio a vestibulandos por todo o DF. Para aqueles que desejam conhecer mais sobre o projeto ou promover palestras sobre o tema, o contato pode ser feito pelo Instagram da professora Regina Cotrim (@professorareginacotrim), onde também há um link para a página oficial do projeto.

Personagem da notícia 3n5im

Minervino Júnior/CB/D.A Press - Professora Regina Cotrim, criadora do Nave: "Voltei para sala de aula na força do amor, pois não me via fazendo outra coisa"

"Filha da UnB"

A professora Regina Cotrim, 54 anos, trabalha há 22 anos na Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), dedicando-se a garantir que alunos da rede pública ingressem no ensino superior. Formada em antropologia e sociologia, prestou concurso para a SEEDF em 2002, incentivada pelo marido, e assumiu a carreira docente em 2003. O que começou como um "plano C" acabou se tornando sua missão de vida.

Nascida em 1970, no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), Regina se considera "filha da UnB". Sua mãe era dona de casa e seu pai, docente da universidade, onde a professora cresceu e desenvolveu uma verdadeira paixão pela instituição. Na infância, estudou em uma escola de freiras, ou um período em um colégio público e, pelo esforço incansável de seu pai, teve o a instituições particulares, como Marista e Objetivo.

Ao final do ensino médio, seu maior objetivo era ingressar na UnB. Apesar de sonhar com relações internacionais, optou pelo bacharelado em antropologia e pela licenciatura em sociologia na universidade, o que lhe abriu portas para novas oportunidades, inclusive, fora do Brasil. Mas com a abertura de concurso público, resolveu tentar uma vaga na SEEDF e se entregou à docência, aprendendo a ser professora em sala, junto aos alunos, para os quais transmitiu seu amor pela UnB.

Regina lecionou por 17 anos em Ceilândia, e sempre defendeu a democratização do ensino. No entanto, em 2009, enfrentou um câncer de tireoide, cuja cirurgia afetou sua capacidade vocal. Mesmo com limitações, seguiu em sala de aula, mas teve de se afastar novamente devido à saúde. Longe da lousa, criou o Nave, em 2023, com o sonho de que todos os estudantes brasileiros tenham o à educação de qualidade.

*Estagiário sob a supervisão de Marina Rodrigues