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Austrália insiste em nova viagem para 16 mil animais 'presos' em navio 2c4z4x
AUSTRÁLIA

Austrália insiste em nova viagem para 16 mil animais 'presos' em navio 6525d

Nota do Departamento de Agricultura, Pesca e Engenharia Florestal da Austrália diz que veterinários visitaram o navio e atestaram a "saúde" dos animais e661

O imbróglio legal e logístico envolvendo o navio MV Bahijah ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (31/1). O cargueiro esta "preso" na costa da Austrália, na cidade de Fremantle, com cerca de 14 mil ovelhas e dois mil gados após não conseguir chegar à Jordânia por conta de conflitos no Mar Vermelho.

O navio saiu da Austrália no dia 5 de janeiro, mas voltou depois de 15 dias. Os animais seguem dentro do cargueiro desde então. Por questão de biossegurança, os animais a bordo não podem ser reintroduzidos em um rebanho australiano, apesar de não terem atracado em nenhum outro porto.

Nesta quarta, o Departamento de Agricultura, Pesca e Engenharia Floresta da Austrália publicou uma nota detalhando o caso. Segundo informações, veterinários visitaram o local e apontaram que "o gado permanece em boa saúde e não há evidências de quaisquer preocupações significativas com a saúde, o bem-estar ou o ambiente (dos animais)".

A nota ainda aponta que o departamento tem de equilibrar a "biossegurança australiana, a legislação de exportação, as considerações de bem-estar animal e os requisitos dos nossos parceiros comerciais internacionais".

A ideia é seguir com a viagem, já que o " departamento continua a avaliar o pedido de reexportação do gado fornecido pelo exportador".

Defesa dos animais 3u4s2i

A Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), associação que promove o bem estar animal, disse que era vital que os animais fossem retirados do navio, pois as condições quando ele atracasse se tornariam ináveis, e enviá-los em outra viagem seria crueldade.

"Essas ovelhas e gado teriam ficado parados em seus próprios dejetos nos últimos 24 dias e provavelmente ficaram cada vez mais estressados durante esse tempo devido ao movimento do navio", disse a cientista-chefe da RSPCA, Dra. Suzanne Fowler.

A associação está preocupada com a segurança e a ventilação para os animais. “Muitos desses navios dependem completamente do movimento do navio e do ziguezague no oceano para tentar obter ventilação em determinadas áreas”, disse Fowler.

Fowler e a associação solicitaram que o Departamento de Agricultura fornecesse transparência sobre os planos para os animais. "Esses erros e os riscos que eles criaram não devem ser usados como desculpa para impor mais sofrimento a esses animais. Eles não devem ser obrigados a ar outra viagem de exportação de animais vivos", disse ela.

"Uma solução humana precisa ser encontrada em solo australiano com o gerenciamento adequado dos riscos de biossegurança", conclui a especialista.

Entenda o caso 506270

O MV Bahijah deixou o porto de Fremantle, na Austrália, em 5 de janeiro com destino à Jordânia - uma viagem que normalmente leva cerca de três semanas. Porém, após 15 dias de viagem, o Departamento Federal de Agricultura ordenou que o navio retornasse à Austrália devido à situação com a milícia de Houthi do Iêmen, que ameaçava a segurança do navio ao ar pelo Mar Vermelho.

Agora, o navio operado pela empresa israelense Bassem Dabbah Ltd, está enfrentando problemas de biossegurança, pois os animais a bordo não podem ser reintroduzidos em um rebanho australiano, apesar de não terem atracado em nenhum outro porto.

A princípio, o plano da empresa é de que os animais sejam mantidos no navio antes de serem reexportados para o mesmo mercado, tomando a rota mais longa ao redor da África em vez de ar pelo Mar Vermelho.

Ao jornal australiano Australian Broadcasting Corporation, o presidente da seção de gado da WAFarmers, Geoff Pearson, disse que o órgão regulador precisava aprovar a viagem, que deve durar 33 dias. “Os riscos de biossegurança de descarregar esses animais que saem de águas estrangeiras não são uma opção quando temos a opção de reexportar esses animais imediatamente", disse Pearson.

O governo australiano entende que como os animais estavam em águas estrangeiras a bordo de um navio que transportava gado estrangeiro, ele tinha que ser tratado como bovinos estrangeiros.

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