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O Facebook tornou nossos dados pessoais valiosos… e menos pessoais</h2> <p class="texto">O Facebook provou que coletar o que gostamos e não gostamos é extremamente lucrativo.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/a6ab/live/af57bed0-c103-11ee-8685-316409d66f25.png" alt="emojis em celular" width="782" height="423" /><footer>Getty</footer></figure> <p class="texto">Atualmente, a Meta, empresa controladora do Facebook, é uma gigante da publicidade que, juntamente com empresas como a Google, detém a maior parte da receita publicitária global.</p> <p class="texto">A Meta reportou quase US$ 40 bilhões (R$ 199 bilhões) em receitas no último trimestre de 2023, vindas principalmente de <a href="https://correiobraziliense-br.noticiasdeminas.net/portuguese/curiosidades-39108063?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">serviços de publicidade altamente direcionados</a>; a empresa declarou ainda US$ 14 bilhões em lucros.</p> <p class="texto">Mas o Facebook também mostrou como a coleta de dados pode dar errado.</p> <p class="texto">A Meta foi multada diversas vezes por uso indevido de dados pessoais.</p> <p class="texto">O caso mais divulgado foi o <a href="https://correiobraziliense-br.noticiasdeminas.net/portuguese/internacional-43461751?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">escândalo da Cambridge Analytica</a> em 2014, que levou o Facebook a pagar US$ 725 milhões para encerrar uma ação legal devido a uma violação de dados significativa.</p> <p class="texto">Em 2022, o Facebook também pagou uma multa de 265 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão) à União Europeia por permitir a extração de dados pessoais do site.</p> <p class="texto">No ano ado, a empresa recebeu uma multa recorde de 1,2 bilhões de euros da Comissão Irlandesa de Proteção de Dados, por transferir dados de usuários europeus para fora da jurisdição europeia. O Facebook está recorrendo.</p> <h2>3. O Facebook tornou a internet parte da política</h2> <p class="texto">Ao oferecer publicidade direcionada, o Facebook tornou-se uma importante plataforma para campanhas eleitorais em todo o mundo.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/7b9d/live/bf213030-c103-11ee-8685-316409d66f25.png" alt="Donald Trump no celular" width="788" height="426" /><footer>Getty</footer></figure> <p class="texto">Por exemplo, nos cinco meses que antecederam as eleições presidenciais dos EUA em 2020, a equipe do então presidente <a href="https://correiobraziliense-br.noticiasdeminas.net/portuguese/topics/cdr56r28jgvt?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Donald Trump</a> gastou mais de US$ 40 milhões em anúncios no Facebook, de acordo com dados do site Statista.</p> <p class="texto">O Facebook também contribuiu para mudar a política entre pessoas comuns – ao permitir que grupos díspares de usuários se reunissem, organizassem campanhas e planejassem ações em escala global.</p> <p class="texto">O Facebook e o Twitter foram considerados cruciais na coordenação dos protestos da <a href="https://correiobraziliense-br.noticiasdeminas.net/portuguese/internacional-55379502?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Primavera Árabe</a>, ao divulgar notícias sobre o que estava acontecendo nas ruas.</p> <p class="texto">Mas há críticas às consequências do uso do Facebook com fins políticos.</p> <p class="texto">Em 2018, o Facebook concordou com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que afirmava que a plataforma não conseguiu impedir que as pessoas a usassem para "incitar a violência offline" <a href="https://correiobraziliense-br.noticiasdeminas.net/portuguese/internacional-59562137?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">contra o povo Rohingya em Mianmar</a>.</p> <h2>4. O Facebook deu início ao domínio da Meta</h2> <p class="texto">Com o enorme sucesso do Facebook, Mark Zuckerberg construiu uma rede social e um império tecnológico que permanecem sem precedentes em termos de número de usuários e de poder.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/f54d/live/cea3fba0-c103-11ee-ace0-c35c1b4f6d82.png" alt="Mark Zuckerberg" width="790" height="425" /><footer>Getty</footer></figure> <p class="texto">Empresas como <a href="https://correiobraziliense-br.noticiasdeminas.net/portuguese/internacional-61341636?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">WhatsApp</a>, <a href="https://correiobraziliense-br.noticiasdeminas.net/portuguese/ultimas_noticias/2012/04/120409_facebook_instagram_rn?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Instagram</a> e <a 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class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/mundo/2024/02/6797636-chile-presidente-confirma-46-mortos-em-incendios-florestais.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/03/000_34hj9u9-34874489.jpg?20240203235527" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Mundo</strong> <span>Presidente do Chile confirma 46 mortos em incêndios florestais no país</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2024/02/6797610-eleitores-negros-estao-abandonando-joe-biden.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/03/8ecf7ba0_c2dc_11ee_b3a3_1b1d00bd53b4-34871484.jpg?20240203193611" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Mundo</strong> <span>Eleitores negros estão abandonando Joe Biden?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2024/02/6797553-milhares-de-pessoas-protestam-em-berlim-contra-extrema-direita.html"> <amp-img 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4 formas como Facebook mudou o mundo 1f515p
Tecnologia

4 formas como Facebook mudou o mundo 3y5r52

Vinte anos após lançamento, plataforma tem mais usuários do que qualquer outra, mas manutenção do posto é desafio num mercado cada vez mais competitivo e regulado. 373f3g

Niall Kennedy
Vinte anos após lançamento, plataforma tem mais usuários do que qualquer outra, mas manutenção do posto é desafio num mercado cada vez mais competitivo e regulado

"The Facebook". Era assim que o Facebook era chamado quando Mark Zuckerberg e um grupo de amigos lançaram a plataforma enquanto viviam em moradias estudantis, há 20 anos.

Desde então, a rede social mais popular do mundo foi redesenhada dezenas de vezes.

Mas seu objetivo permanece o mesmo: conectar pessoas online. E ganhar muito dinheiro com publicidade.

No momento em que a plataforma completa 20 anos, aqui estão quatro maneiras como o Facebook mudou o mundo.

1. Facebook mudou o jogo das redes sociais 6d5y1x

Outras redes sociais, como o MySpace, já existiam antes do Facebook – mas o site de Mark Zuckerberg decolou instantaneamente quando foi lançado em 2004.

Isso mostrou a velocidade com que uma plataforma do tipo poderia se consolidar.

Divulgação
Tom Anderson era o primeiro amigo de todos no MySpace, lançado por ele um ano antes do Facebook

Em menos de um ano, ele tinha 1 milhão de usuários e, em quatro anos, ultraou o MySpace – alimentado por inovações como a capacidade de "marcar" pessoas em fotografias.

Levar uma câmera digital para sair à noite e depois "marcar" os amigos em dezenas de fotos era uma rotina da vida adolescente no final dos anos 1990.

O feed de publicações em constante mudança também foi um grande atrativo para os primeiros usuários.

Em 2012, o Facebook ultraou a marca de 1 bilhão de usuários mensais e, exceto por uma breve queda no final de 2021 – quando os usuários ativos diários caíram pela primeira vez para 1,92 bilhão, a plataforma continua a crescer.

Ao expandir-se para países menos conectados e oferecer internet gratuita, a empresa manteve e aumentou o número de usuários.

No final de 2023, o Facebook informou que tinha 2,11 bilhões de usuários ativos diários.

É fato que o Facebook é hoje menos popular entre os jovens do que costumava ser. No entanto, continua a ser a rede social mais popular do mundo e inaugurou uma nova era de atividade social online.

Alguns veem o Facebook e seus rivais como ferramentas que estimulam conexões, outros os veem como agentes viciantes de destruição.

2. O Facebook tornou nossos dados pessoais valiosos… e menos pessoais 2t355i

O Facebook provou que coletar o que gostamos e não gostamos é extremamente lucrativo.

Getty

Atualmente, a Meta, empresa controladora do Facebook, é uma gigante da publicidade que, juntamente com empresas como a Google, detém a maior parte da receita publicitária global.

A Meta reportou quase US$ 40 bilhões (R$ 199 bilhões) em receitas no último trimestre de 2023, vindas principalmente de serviços de publicidade altamente direcionados; a empresa declarou ainda US$ 14 bilhões em lucros.

Mas o Facebook também mostrou como a coleta de dados pode dar errado.

A Meta foi multada diversas vezes por uso indevido de dados pessoais.

O caso mais divulgado foi o escândalo da Cambridge Analytica em 2014, que levou o Facebook a pagar US$ 725 milhões para encerrar uma ação legal devido a uma violação de dados significativa.

Em 2022, o Facebook também pagou uma multa de 265 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão) à União Europeia por permitir a extração de dados pessoais do site.

No ano ado, a empresa recebeu uma multa recorde de 1,2 bilhões de euros da Comissão Irlandesa de Proteção de Dados, por transferir dados de usuários europeus para fora da jurisdição europeia. O Facebook está recorrendo.

3. O Facebook tornou a internet parte da política 4e2h4n

Ao oferecer publicidade direcionada, o Facebook tornou-se uma importante plataforma para campanhas eleitorais em todo o mundo.

Getty

Por exemplo, nos cinco meses que antecederam as eleições presidenciais dos EUA em 2020, a equipe do então presidente Donald Trump gastou mais de US$ 40 milhões em anúncios no Facebook, de acordo com dados do site Statista.

O Facebook também contribuiu para mudar a política entre pessoas comuns – ao permitir que grupos díspares de usuários se reunissem, organizassem campanhas e planejassem ações em escala global.

O Facebook e o Twitter foram considerados cruciais na coordenação dos protestos da Primavera Árabe, ao divulgar notícias sobre o que estava acontecendo nas ruas.

Mas há críticas às consequências do uso do Facebook com fins políticos.

Em 2018, o Facebook concordou com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que afirmava que a plataforma não conseguiu impedir que as pessoas a usassem para "incitar a violência offline" contra o povo Rohingya em Mianmar.

4. O Facebook deu início ao domínio da Meta 1k6en

Com o enorme sucesso do Facebook, Mark Zuckerberg construiu uma rede social e um império tecnológico que permanecem sem precedentes em termos de número de usuários e de poder.

Getty

Empresas como WhatsApp, Instagram e Oculus foram compradas e turbinadas pelo grupo Facebook, que mudou seu nome para Meta em 2021.

A Meta diz que hoje mais de 3 bilhões de pessoas usam pelo menos um de seus produtos todos os dias.

E quando não consegue comprar seus rivais, a Meta tem sido frequentemente acusada de copiá-los para manter seu domínio.

O recurso Stories do Facebook e do Instagram é semelhante a uma ferramenta do Snapchat; o Instagram Reels é uma resposta da empresa ao TikTok; e a ferramenta Threads é a tentativa da Meta de imitar o X, anteriormente conhecido como Twitter.

As táticas tornaram-se mais importantes do que nunca, graças ao aumento da concorrência e a um ambiente regulatório mais rigoroso.

Em 2022, a Meta foi forçada a vender com prejuízo o serviço de criação de GIFs (imagens em movimento) Giphy após reguladores do Reino Unido impedirem que ela controlasse o serviço.

Os reguladores citaram temores de que a Meta exercesse um domínio excessivo do mercado.

E os próximos 20 anos? 1z3i8

A ascensão e o domínio contínuo do Facebook são uma prova da capacidade de Mark Zuckerberg de manter seu site relevante.

Mas se manter como a rede social mais popular do mundo será um desafio monumental nos próximos 20 anos.

A Meta agora está se esforçando para construir seus negócios em torno da ideia do Metaverso, processo no qual está à frente de gigantes rivais como a Apple.

A inteligência artificial também é uma grande prioridade para a Meta.

Assim, à medida que a empresa se afasta das raízes do Facebook, será interessante ver o que o futuro reserva para o onipresente aplicativo azul.

*Com reportagem adicional de Iman Mohammed

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