incêndios florestais

Japão registra morte e milhares são evacuados em incêndio

Segundo a agência japonesa de gestão de incêndios, 1.200 hectares já foram arrasados pelas chamas

A causa do incêndio ainda é desconhecida neste momento -  (crédito: JIJI Press / AFP)
A causa do incêndio ainda é desconhecida neste momento - (crédito: JIJI Press / AFP)

O Japão tenta neste sábado (1º) conter vários incêndios florestais, depois que uma superfície recorde em décadas já foi consumida pelas chamas, com saldo de um morto e milhares de evacuados.

Pelo menos uma pessoa morreu no incêndio iniciado na quarta-feira, que afetou mais de 80 edifícios e obrigou milhares de moradores a deixarem as áreas no entorno da cidade de Ofunato, na região de Iwate, no nordeste do país.

Segundo a agência japonesa de gestão de incêndios, 1.200 hectares já foram arrasados pelas chamas.

"Ainda estamos tentando determinar a superfície afetada, mas é a maior desde 1992", assegurou um porta-voz da agência neste sábado à AFP.

  • Haddad ressaltou que é preciso avançar na discussão sobre a integração dos mercados de crédito de carbono e o pagamento por serviços ambientais
    Haddad ressaltou que é preciso avançar na discussão sobre a integração dos mercados de crédito de carbono e o pagamento por serviços ambientais Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
  • Uma comunidade japonesa radicada  no município de Tomé-Açu, no nordeste do Pará, tornou-se modelo de produção agrícola e combate ao desmatamento da Amazônia. A rede britânica BBC contou a história num documentário.
    Uma comunidade japonesa radicada no município de Tomé-Açu, no nordeste do Pará, tornou-se modelo de produção agrícola e combate ao desmatamento da Amazônia. A rede britânica BBC contou a história num documentário. Reprodução de vídeo BBC
  • Grupos de imigrantes japoneses se fixaram na região florestal no fim dos anos 20 do século ado e formaram a terceira maior colônia nipônica do Brasil (atrás apenas de São Paulo e Paraná).
    Grupos de imigrantes japoneses se fixaram na região florestal no fim dos anos 20 do século ado e formaram a terceira maior colônia nipônica do Brasil (atrás apenas de São Paulo e Paraná). Reprodução de vídeo BBC
  • Em lotes cobertos por floresta, essas famílias ergueram casas e tiravam o sustento das plantações.
    Em lotes cobertos por floresta, essas famílias ergueram casas e tiravam o sustento das plantações. Reprodução de vídeo BBC
  • Por alguns anos, em especial na década de 50, a comunidade foi próspera graças à pujança na plantação de pimenta-do-reino.
    Por alguns anos, em especial na década de 50, a comunidade foi próspera graças à pujança na plantação de pimenta-do-reino. Reprodução de vídeo BBC
  • Antes, porém, aram por anos aflitivos devido à Segunda Guerra Mundial, quando o governo brasileiro aderiu aos aliados contra o chamado eixo (formado por Alemanha, Itália e Japão). De acordo com os relatos históricos, a comunidade japonesa foi alvo de hostilidade e viveu em uma espécie de “campo de concentração” na floresta.
    Antes, porém, aram por anos aflitivos devido à Segunda Guerra Mundial, quando o governo brasileiro aderiu aos aliados contra o chamado eixo (formado por Alemanha, Itália e Japão). De acordo com os relatos históricos, a comunidade japonesa foi alvo de hostilidade e viveu em uma espécie de “campo de concentração” na floresta. Reprodução de vídeo BBC
  • Nos anos 70, a colônia de japoneses de Tomé-Açu ou por um período dramático ao ter suas plantações de pimenta do reino arruinadas por fungos do gênero Fusarium.
    Nos anos 70, a colônia de japoneses de Tomé-Açu ou por um período dramático ao ter suas plantações de pimenta do reino arruinadas por fungos do gênero Fusarium. Reprodução de vídeo BBC
  • Diante da necessidade de alimentos, os nipo-brasileiros uniram o conhecimento ancestral japonês a recursos que aprenderam observando as comunidades ribeirinhas para criar uma saída revolucionária.
    Diante da necessidade de alimentos, os nipo-brasileiros uniram o conhecimento ancestral japonês a recursos que aprenderam observando as comunidades ribeirinhas para criar uma saída revolucionária. Reprodução de vídeo BBC
  • O engenheiro florestal Noboru Sakaguchi, diretor da cooperativa de agricultores locais na época, foi quem despertou na comunidade a necessidade de “aprender com a natureza” e sair da monocultura, aproveitando a diversidade presente na Floresta Amazônica.
    O engenheiro florestal Noboru Sakaguchi, diretor da cooperativa de agricultores locais na época, foi quem despertou na comunidade a necessidade de “aprender com a natureza” e sair da monocultura, aproveitando a diversidade presente na Floresta Amazônica. Reprodução de vídeo BBC
  • Ele percebeu que os ribeirinhos viviam em meio a árvores frutíferas de espécies variadas, o que lhes garantia colheita e alimentação para o ano todo.
    Ele percebeu que os ribeirinhos viviam em meio a árvores frutíferas de espécies variadas, o que lhes garantia colheita e alimentação para o ano todo. Reprodução de vídeo BBC
  • A partir daí, as famílias desenvolveram um sistema agroflorestal voltado para a diversidade de espécies.
    A partir daí, as famílias desenvolveram um sistema agroflorestal voltado para a diversidade de espécies. Reprodução de vídeo BBC
  • As famílias nipo-brasileiras começaram a testar combinações variadas de árvores e, com o tempo, essas fazendas “múltiplas” recuperaram o caráter florestal.
    As famílias nipo-brasileiras começaram a testar combinações variadas de árvores e, com o tempo, essas fazendas “múltiplas” recuperaram o caráter florestal. Reprodução de vídeo BBC
  • O método ajuda a recuperar áreas desmatadas e ou a atrair agricultores brasileiros e de outros países que desejam aprender as técnicas para reproduzi-las em outros lugares.
    O método ajuda a recuperar áreas desmatadas e ou a atrair agricultores brasileiros e de outros países que desejam aprender as técnicas para reproduzi-las em outros lugares. Reprodução de vídeo BBC
  • É um modelo sustentável de manejo da floresta. A produção variada gera renda sem desmatar a área, o que tem despertado atenção de pesquisadores.
    É um modelo sustentável de manejo da floresta. A produção variada gera renda sem desmatar a área, o que tem despertado atenção de pesquisadores. Reprodução de vídeo BBC
  • O agricultor Michinori Konagana, que chegou com o pai ao Pará no início dos anos 60, é um dos seguidores dos ensinamentos de Sakaguchi.
    O agricultor Michinori Konagana, que chegou com o pai ao Pará no início dos anos 60, é um dos seguidores dos ensinamentos de Sakaguchi. Reprodução de vídeo BBC
  • “Ele (Sakaguchi) via o ribeirinho produzindo com harmonia”, explicou o agricultor no depoimento à BBC, ilustrando como a observação do engenheiro florestal resultou na técnica de cultivo que a comunidade adota ainda hoje.
    “Ele (Sakaguchi) via o ribeirinho produzindo com harmonia”, explicou o agricultor no depoimento à BBC, ilustrando como a observação do engenheiro florestal resultou na técnica de cultivo que a comunidade adota ainda hoje. Reprodução de vídeo BBC
  • Na fazenda em que vive Michinori Konagana, há 230 hectares de terra cultivada com produção diversa: amêndoa, açaí, cupuaçu, melancia, melão e outras frutas, além de madeira e óleos vegetais.
    Na fazenda em que vive Michinori Konagana, há 230 hectares de terra cultivada com produção diversa: amêndoa, açaí, cupuaçu, melancia, melão e outras frutas, além de madeira e óleos vegetais. Reprodução de vídeo BBC
  • "Hoje, eu me sinto culpado por ter derrubado e queimado. A degradação foi muito grande naquela época", afirmou Konaga ao referir-se ao modelo usado quando era criança. Nele, derruba-se a floresta para a monocultura (produção de apenas um alimento). Reprodução de vídeo BBC
  • Com mais de cinco mil agricultores, a cidade tornou-se uma grande produtora e exportadora de produtos diversos.
    Com mais de cinco mil agricultores, a cidade tornou-se uma grande produtora e exportadora de produtos diversos. Reprodução de vídeo BBC
  • O carro-chefe da produção em Tomé-Açu atualmente é o cacau, a matéria-prima do chocolate.
    O carro-chefe da produção em Tomé-Açu atualmente é o cacau, a matéria-prima do chocolate. Reprodução de vídeo BBC
  • Graças ao método implementado pela comunidade nipo-brasileira, a cidade é hoje a sexta maior produtora de cacau do estado do Pará, sendo quase a totalidade produzida por agrofloresta (o que faz dela uma referência em economia sustentável).
    Graças ao método implementado pela comunidade nipo-brasileira, a cidade é hoje a sexta maior produtora de cacau do estado do Pará, sendo quase a totalidade produzida por agrofloresta (o que faz dela uma referência em economia sustentável). Reprodução do Youtube Canal Good New Rede TV
  • De acordo com o censo 2022, do IBGE, Tomé-Açu tem uma população de 67.585 habitantes.
    De acordo com o censo 2022, do IBGE, Tomé-Açu tem uma população de 67.585 habitantes. Reprodução de vídeo BBC
  • A cultura japonesa marca fortemente o município paraense. A cidade conta com um Museu de Histórico da Imigração Japonesa.
    A cultura japonesa marca fortemente o município paraense. A cidade conta com um Museu de Histórico da Imigração Japonesa. Divulgação
  • Os arqueólogos caminharam por aproximadamente 60 quilômetros nas fechadas florestas da Península de Yucatán, no sul do México. O esforço da equipe foi recompensado já que descobriram uma cidade dos Maias, da qual não havia referências anteriores
    Os arqueólogos caminharam por aproximadamente 60 quilômetros nas fechadas florestas da Península de Yucatán, no sul do México. O esforço da equipe foi recompensado já que descobriram uma cidade dos Maias, da qual não havia referências anteriores - PXFuel creative commons
  • Tecnologia onde um avião voa a baixa altitude, enviando uma espécie de laser que faz um raio-X da superfície terrestre, atingindo o subsolo
    Tecnologia onde um avião voa a baixa altitude, enviando uma espécie de laser que faz um raio-X da superfície terrestre, atingindo o subsolo Reprodução
  • Essas estruturas engenhosas demandaram bastante experiência e muito trabalho braçal para serem levantadas e concluídas. O objetivo dos arqueólogos é identificar e reparar itens que possam apontar novidades a respeito dessa antiga civilização
    Essas estruturas engenhosas demandaram bastante experiência e muito trabalho braçal para serem levantadas e concluídas. O objetivo dos arqueólogos é identificar e reparar itens que possam apontar novidades a respeito dessa antiga civilização - wikimedia commons
  • Artefatos da vida cotidiana como armas de caça, utensílios de cozinha, entre outros que viraram destroços, contribuem para datar em qual período da história este povo habitou esta cidade
    Artefatos da vida cotidiana como armas de caça, utensílios de cozinha, entre outros que viraram destroços, contribuem para datar em qual período da história este povo habitou esta cidade - Michael Barera wikimedia commons
  • Os Maias foram uma sociedade que nasceu por volta de 1.800 antes de Cristo e viveu seu momento de destaque no Período Clássico, correspondente ao intervalo entre os anos 250 e 900 depois de Cristo
    Os Maias foram uma sociedade que nasceu por volta de 1.800 antes de Cristo e viveu seu momento de destaque no Período Clássico, correspondente ao intervalo entre os anos 250 e 900 depois de Cristo - Herbert M. Herget/dominio publico
  • Eles se tornaram famosos por terem conhecimentos avançados em áreas como Astronomia, Arquitetura, cultura, sistemas de calendário e Matemática
    Eles se tornaram famosos por terem conhecimentos avançados em áreas como Astronomia, Arquitetura, cultura, sistemas de calendário e Matemática - Herbert M. Herget/dominio publico
  • Na esfera religiosa eram devotos de vários deuses, ou seja, politeístas. O sacrifício era uma prática que se tornou um hábito essencial para a comunidade. Isso porque acreditavam que o sangue humano era fundamental para o funcionamento do Universo
    Na esfera religiosa eram devotos de vários deuses, ou seja, politeístas. O sacrifício era uma prática que se tornou um hábito essencial para a comunidade. Isso porque acreditavam que o sangue humano era fundamental para o funcionamento do Universo - picryl dominio publico
  • Esta atividade ocorria na maioria das vezes para, na crença deles, agradar aos deuses e evitar o caos.
    Esta atividade ocorria na maioria das vezes para, na crença deles, agradar aos deuses e evitar o caos. - Herbert M. Herget/dominio publico
  • No âmbito político, a civilização se estruturava em cidades-estados, cada uma com uma istração independente, ou seja, os governantes de cada assentamento possuíam autonomia para tomar decisões.
    No âmbito político, a civilização se estruturava em cidades-estados, cada uma com uma istração independente, ou seja, os governantes de cada assentamento possuíam autonomia para tomar decisões. - Pixabay utilização gratuita
  • Sem a centralização política, esse povo nunca teve um império com fronteiras definidas. Além disso, era habitual que essas cidades entrassem em guerras umas com as outras. Apesar disso, havia relações comercias e bélicas entre elas .
    Sem a centralização política, esse povo nunca teve um império com fronteiras definidas. Além disso, era habitual que essas cidades entrassem em guerras umas com as outras. Apesar disso, havia relações comercias e bélicas entre elas . - Hola Tulum
  • Por séculos, a civilização Maia controlou uma região chamada ‘Mesoamérica’. Território que hoje corresponde à América Central e à parte mais ao sul da América do Norte. No caso, o que atualmente são México, Guatemala, El Salvador, Belize e Honduras.
    Por séculos, a civilização Maia controlou uma região chamada ‘Mesoamérica’. Território que hoje corresponde à América Central e à parte mais ao sul da América do Norte. No caso, o que atualmente são México, Guatemala, El Salvador, Belize e Honduras. - autor desconhecido/wikimedia commons
  • O povo Maia começou a viver o seu momento de declínio durante o século IX depois de Cristo. Alguns estudos indicam como uma das possibilidades para o seu fim uma combinação de motivos como guerra civil, seca e outros fatores ambientais.
    O povo Maia começou a viver o seu momento de declínio durante o século IX depois de Cristo. Alguns estudos indicam como uma das possibilidades para o seu fim uma combinação de motivos como guerra civil, seca e outros fatores ambientais. - Reprodução
  • Em janeiro de 2023, um grupo de arqueólogos identificou vestígios importantes a respeito da civilização Maia no sítio arqueológico de La Cuenca Mirador Calakmul, entre o norte da Guatemala e o sul do México. Os pesquisadores identificaram uma rede de estradas, edifícios e assentamentos.
    Em janeiro de 2023, um grupo de arqueólogos identificou vestígios importantes a respeito da civilização Maia no sítio arqueológico de La Cuenca Mirador Calakmul, entre o norte da Guatemala e o sul do México. Os pesquisadores identificaram uma rede de estradas, edifícios e assentamentos. - Pixabay utilização gratuita
  • De acordo com os estudiosos, essas descobertas são essenciais porque contribuem para indicar detalhes da forma de vida e da organização dos maias que viviam nesta região.
    De acordo com os estudiosos, essas descobertas são essenciais porque contribuem para indicar detalhes da forma de vida e da organização dos maias que viviam nesta região. - Tom Eppenberger Jr/wikimedia commons
  • Estudiosos também encontraram 189 novas áreas que, junto às estradas, faziam parte de uma cidade-estado. Tais locais ficam numa das poucas florestas tropicais inexploradas na região, segundo Richard Hansen, responsável pelas pesquisas arqueológicas há décadas na área.
    Estudiosos também encontraram 189 novas áreas que, junto às estradas, faziam parte de uma cidade-estado. Tais locais ficam numa das poucas florestas tropicais inexploradas na região, segundo Richard Hansen, responsável pelas pesquisas arqueológicas há décadas na área. FARES/USA
  • A arqueóloga e doutora em Estudos Mesoamericanos María Belén Méndez, que trabalha com Hansen, disse que as descobertas foram significativas, mas ainda preliminares
    A arqueóloga e doutora em Estudos Mesoamericanos María Belén Méndez, que trabalha com Hansen, disse que as descobertas foram significativas, mas ainda preliminares Facebook Cultura Muni Xela
  • Afinal, será primordial a realização de mais estudos para averiguar se todos os artefatos pertencem ao mesmo período. Ela disse que a Arqueologia está regularmente conseguindo descobertas, portanto é necessário ligar os fatos para chegar a conclusões.
    Afinal, será primordial a realização de mais estudos para averiguar se todos os artefatos pertencem ao mesmo período. Ela disse que a Arqueologia está regularmente conseguindo descobertas, portanto é necessário ligar os fatos para chegar a conclusões. Gerência de Pesquisa Arqueológica - IEPA Divulgação
  • Pesquisadores da Universidade Estadual de Montana (MSU), nos EUA , identificaram mais de 30 árvores que teriam se formado há cerca de seis mil anos no Planalto Beartooth, localizado no Wyoming, Estados Unidos.
    Pesquisadores da Universidade Estadual de Montana (MSU), nos EUA , identificaram mais de 30 árvores que teriam se formado há cerca de seis mil anos no Planalto Beartooth, localizado no Wyoming, Estados Unidos. reprodução/Daniel Stahle/Montana State University
  • Segundo os estudos, as árvores faziam parte floresta milenar de pinheiros de casca branca. Elas estavam preservadas sob o gelo alpino nas Montanhas Rochosas.
    Segundo os estudos, as árvores faziam parte floresta milenar de pinheiros de casca branca. Elas estavam preservadas sob o gelo alpino nas Montanhas Rochosas. reprodução/Daniel Stahle/Montana State University
  • Os detalhes da descoberta foram apresentados no periódico
    Os detalhes da descoberta foram apresentados no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences", no fim de dezembro de 2024. divulgação/greg pederson
  • De acordo com os cientistas, o principal motivo para o desaparecimento da floresta foi uma redução na radiação solar durante os verões, há cerca de 5.500 anos.
    De acordo com os cientistas, o principal motivo para o desaparecimento da floresta foi uma redução na radiação solar durante os verões, há cerca de 5.500 anos. Freepik Jannoon028
  • Esse resfriamento fez com que as árvores ficassem em áreas mais baixas, transformando a floresta de alta montanha na tundra alpina que predomina atualmente.
    Esse resfriamento fez com que as árvores ficassem em áreas mais baixas, transformando a floresta de alta montanha na tundra alpina que predomina atualmente. wikimedia commons Chris Light
  • David McWethy, professor associado no Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Letras e Ciências da MSU e coautor do estudo, deu outra explicação plausível.
    David McWethy, professor associado no Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Letras e Ciências da MSU e coautor do estudo, deu outra explicação plausível. flickr - Tim Evanson
  • Para ele, as atividades vulcânicas que ocorreram no Hemisfério Norte contribuíram para a queda ainda maior das temperaturas já baixas da região. Isso resultou no rápido congelamento da floresta de pinheiros.
    Para ele, as atividades vulcânicas que ocorreram no Hemisfério Norte contribuíram para a queda ainda maior das temperaturas já baixas da região. Isso resultou no rápido congelamento da floresta de pinheiros. Imagem de Gylfi Gylfason por Pixabay
  • Nos últimos anos, porém, o aquecimento regional provocou o derretimento gradual dessa camada de gelo, revelando os primeiros vestígios da floresta milenar.
    Nos últimos anos, porém, o aquecimento regional provocou o derretimento gradual dessa camada de gelo, revelando os primeiros vestígios da floresta milenar. reprodução
  • “Esta é uma evidência bastante dramática de mudança de ecossistema devido ao aquecimento da temperatura”, afirmou o professor.
    “Esta é uma evidência bastante dramática de mudança de ecossistema devido ao aquecimento da temperatura”, afirmou o professor. reprodução
  • Os pesquisadores destacam que as manchas de gelo, ao contrário das geleiras, acumulam gelo de forma lenta e contínua, preservando materiais como pólen, carvão e macrofósseis.
    Os pesquisadores destacam que as manchas de gelo, ao contrário das geleiras, acumulam gelo de forma lenta e contínua, preservando materiais como pólen, carvão e macrofósseis. flickr - James St. John
  • O estudo indica que o Planalto Beartooth é um ambiente ideal para a formação e preservação de manchas de gelo, que guardam informações valiosas sobre o clima ado, mudanças ambientais e atividade humana.
    O estudo indica que o Planalto Beartooth é um ambiente ideal para a formação e preservação de manchas de gelo, que guardam informações valiosas sobre o clima ado, mudanças ambientais e atividade humana. flickr - James St. John
  • Os resultados sugerem que o aquecimento atual pode levar as árvores a colonizarem áreas mais altas, atualmente cobertas por tundras.
    Os resultados sugerem que o aquecimento atual pode levar as árvores a colonizarem áreas mais altas, atualmente cobertas por tundras. wikimedia commons Acroterion
  • Segundo Greg Pederson, paleoclimatologista do Northern Rocky Mountain Science Center do US Geological Survey e principal autor do artigo, embora a temperatura seja o principal fator que determina a elevação da linha de árvores, variáveis como umidade, vento, neve e impacto humano também influenciam.
    Segundo Greg Pederson, paleoclimatologista do Northern Rocky Mountain Science Center do US Geological Survey e principal autor do artigo, embora a temperatura seja o principal fator que determina a elevação da linha de árvores, variáveis como umidade, vento, neve e impacto humano também influenciam. wikimedia commons Chris Light
  • Os autores alertam que as mudanças no ecossistema podem ter impactos significativos, como a redução da neve em altitudes elevadas, afetando o fornecimento de água para irrigação e energia elétrica.
    Os autores alertam que as mudanças no ecossistema podem ter impactos significativos, como a redução da neve em altitudes elevadas, afetando o fornecimento de água para irrigação e energia elétrica. flickr - James St. John
  • â??Ã? por isso que estudos de mudanças ecológicas adas são mais do que peças interessantes de ciência. Eles têm implicações muito maiores para os recursos dos quais todos dependemos
    â??Ã? por isso que estudos de mudanças ecológicas adas são mais do que peças interessantes de ciência. Eles têm implicações muito maiores para os recursos dos quais todos dependemos", destacou Pederson. flickr - James St. John
  • A cordilheira na qual as árvores foram encontradas atravessam boa parte da América do Norte, abrangendo as províncias canadenses da Colúmbia Britânica e Alberta.
    A cordilheira na qual as árvores foram encontradas atravessam boa parte da América do Norte, abrangendo as províncias canadenses da Colúmbia Britânica e Alberta. wikimedia commons Burley Packwood
  • As montanhas também atravessam os estados norte-americanos de Idaho (foto), Montana, Colorado e Novo México.
    As montanhas também atravessam os estados norte-americanos de Idaho (foto), Montana, Colorado e Novo México. Pinpals por Pixabay
  • A estrada Beartooth Highway, que cruza o planalto, é considerada uma das rotas cênicas mais impressionantes dos EUA.
    A estrada Beartooth Highway, que cruza o planalto, é considerada uma das rotas cênicas mais impressionantes dos EUA. Walter Frehner por Pixabay
  • Além disso, o planalto é popular entre aventureiros que buscam atividades como escalada, pesca e trilhas.
    Além disso, o planalto é popular entre aventureiros que buscam atividades como escalada, pesca e trilhas. Steven Weirather por Pixabay
  • Com uma população de pouco menos de 600 mil habitantes, o Wyoming é um estado conhecido por suas vastas paisagens naturais.
    Com uma população de pouco menos de 600 mil habitantes, o Wyoming é um estado conhecido por suas vastas paisagens naturais. Paul McGowan por Pixabay
  • Sua capital e maior cidade é Cheyenne, fundada em 1867.
    Sua capital e maior cidade é Cheyenne, fundada em 1867. wikimedia commons Vasiliymeshko
  • O estado abriga algumas das áreas mais icÃŽnicas do país, como o Parque Nacional de Yellowstone, famoso por seus gêiseres e vida selvagem.
    O estado abriga algumas das áreas mais icÎnicas do país, como o Parque Nacional de Yellowstone, famoso por seus gêiseres e vida selvagem. Kerry pexels
  • As árvores coníferas são perenes, com folhas em formato de agulha e cones que protegem as sementes. Formam belo cenário na natureza de lugares frios.
    As árvores coníferas são perenes, com folhas em formato de agulha e cones que protegem as sementes. Formam belo cenário na natureza de lugares frios. Creative Commons
  • As coníferas têm grande importância no ecossistema, pois  regulam o clima, sequestram carbono, oferecem abrigo e alimento para animais e evitam erosões. Papéis cumpridos diariamente na sustentação ambiental.
    As coníferas têm grande importância no ecossistema, pois regulam o clima, sequestram carbono, oferecem abrigo e alimento para animais e evitam erosões. Papéis cumpridos diariamente na sustentação ambiental. Rodelar/Wikimédia Commons
  • Além de contribuírem para a purificação do ar e proteção da biodiversidade, essas árvores são fontes de madeira, papel e resinas. Ou seja, também desempenham um papel relevante na economia.
    Além de contribuírem para a purificação do ar e proteção da biodiversidade, essas árvores são fontes de madeira, papel e resinas. Ou seja, também desempenham um papel relevante na economia. Imagem de Hans Linde por Pixabay
  • As coniferas variam de pequenas espécies, com 2 a 3  metros de altura até árvores gigantescas,  como as sequóias, que alcançam até 115 metros.
    As coniferas variam de pequenas espécies, com 2 a 3 metros de altura até árvores gigantescas, como as sequóias, que alcançam até 115 metros. -Imagem de PDPhotos por Pixabay
  • As folhas finas e resistentes, em forma de agulhas, reduzem a perda de água, permitindo sobrevivência em climas secos.
Os troncos retos e robustos, cobertos por casca espessa que protege contra o frio e incêndios.
    As folhas finas e resistentes, em forma de agulhas, reduzem a perda de água, permitindo sobrevivência em climas secos. Os troncos retos e robustos, cobertos por casca espessa que protege contra o frio e incêndios. Imagem de Pixabay
  • Suas folhas reduzidas e revestidas de cera minimizam a perda de água e evitam congelamento. Os galhos são flexíveis e inclinados para baixo, permitindo que a neve deslize sem causar danos.
    Suas folhas reduzidas e revestidas de cera minimizam a perda de água e evitam congelamento. Os galhos são flexíveis e inclinados para baixo, permitindo que a neve deslize sem causar danos. Imagem de Jan Haerer por Pixabay
  • Sua estrutura e fisiologia evoluíram para prosperar em ambientes hostis, garantindo sua sobrevivência. Veja locais que têm belas florestas de coníferas pelo mundo.
    Sua estrutura e fisiologia evoluíram para prosperar em ambientes hostis, garantindo sua sobrevivência. Veja locais que têm belas florestas de coníferas pelo mundo. Imagem de Cat Caracelo por Pixabay
  • Canadá - O país abriga vastas florestas boreais de pinheiros, abetos e cedros, fundamentais para a biodiversidade e economia. As florestas boreais cobrem cerca de 60% do território do Canadá, tornando-se o maior bioma do país. Elas se estendem do Atlântico ao Pacífico,  com papel crucial no ecossistema global e na regulação climática.
    Canadá - O país abriga vastas florestas boreais de pinheiros, abetos e cedros, fundamentais para a biodiversidade e economia. As florestas boreais cobrem cerca de 60% do território do Canadá, tornando-se o maior bioma do país. Elas se estendem do Atlântico ao Pacífico, com papel crucial no ecossistema global e na regulação climática. Divulgação
  • Rússia - A Taiga siberiana é a maior floresta de coníferas do mundo, com espécies como o larício, ando climas extremos. O larício é do gênero Larix, conhecido por sua madeira resistente e folhas que caem no outono, o que a torna única entre as coníferas.
    Rússia - A Taiga siberiana é a maior floresta de coníferas do mundo, com espécies como o larício, ando climas extremos. O larício é do gênero Larix, conhecido por sua madeira resistente e folhas que caem no outono, o que a torna única entre as coníferas. Imagem de ????? ????????? por Pixabay
  • Suécia - Conhecida por pinheiros e abetos densos, a floresta cobre grande parte do país, contribuindo para a indústria madeireira, fundamental para a economia da Suécia, sendo uma das principais fontes de exportação e de emprego no país. Além disso, ela é crucial para a produção de papel, celulose e móveis.
    Suécia - Conhecida por pinheiros e abetos densos, a floresta cobre grande parte do país, contribuindo para a indústria madeireira, fundamental para a economia da Suécia, sendo uma das principais fontes de exportação e de emprego no país. Além disso, ela é crucial para a produção de papel, celulose e móveis. Imagem Pixabay
  • Noruega - Florestas de coníferas se estendem pelos fiordes, com espécies como o pinheiro-silvestre, adaptadas ao frio. 
Fiordes são vales estreitos e profundos formados pela erosão de geleiras, frequentemente com águas do mar invadindo suas extremidades
    Noruega - Florestas de coníferas se estendem pelos fiordes, com espécies como o pinheiro-silvestre, adaptadas ao frio. Fiordes são vales estreitos e profundos formados pela erosão de geleiras, frequentemente com águas do mar invadindo suas extremidades Imagem de Joe por Pixabay
  • Estados Unidos - As Montanhas Rochosas têm grandes áreas de coníferas, como sequóias e pinheiros. Essas montanha se estendem por estados como Colorado, Wyoming e Montana, com picos elevados e paisagens impressionantes. Elas são um destino popular para atividades ao ar livre, como caminhadas, esqui e observação da natureza.
    Estados Unidos - As Montanhas Rochosas têm grandes áreas de coníferas, como sequóias e pinheiros. Essas montanha se estendem por estados como Colorado, Wyoming e Montana, com picos elevados e paisagens impressionantes. Elas são um destino popular para atividades ao ar livre, como caminhadas, esqui e observação da natureza. - Flickr Tduane Parker
  • Finlândia - Quase 75% do país é coberto por florestas boreais de abetos e pinheiros, essenciais para a fauna local. O nome
    Finlândia - Quase 75% do país é coberto por florestas boreais de abetos e pinheiros, essenciais para a fauna local. O nome "vem da palavra "boreal", que significa "do norte" ou "relativo ao norte". Esse bioma é predominante nas regiões subárticas e temperadas do hemisfério norte, onde o clima frio e os invernos longos favorecem o crescimento de árvores coníferas. Divulgação
  • Alemanha - A Floresta Negra é famosa por suas coníferas densas, criando paisagens icônicas e alimentando tradições culturais. A Floresta Negra (Schwarzwald) no sudoeste alemão é conhecida por suas florestas densas de pinheiros e carvalhos, com trilhas para caminhadas.
    Alemanha - A Floresta Negra é famosa por suas coníferas densas, criando paisagens icônicas e alimentando tradições culturais. A Floresta Negra (Schwarzwald) no sudoeste alemão é conhecida por suas florestas densas de pinheiros e carvalhos, com trilhas para caminhadas. MWolf89/Wikimédia Commons
  • Áustria - Nos Alpes, florestas de coníferas com belos pinheiros protegem a biodiversidade e os solos montanhosos. Os pinheiros são coníferas do gênero Pinus, com folhas em forma de agulhas e cones que contêm suas sementes. São adaptáveis a diferentes climas, possuem madeira versátil e são amplamente usados na produção de papel, móveis e resinas.
    Áustria - Nos Alpes, florestas de coníferas com belos pinheiros protegem a biodiversidade e os solos montanhosos. Os pinheiros são coníferas do gênero Pinus, com folhas em forma de agulhas e cones que contêm suas sementes. São adaptáveis a diferentes climas, possuem madeira versátil e são amplamente usados na produção de papel, móveis e resinas. Flickr Bernhard Nied
  • China - Florestas de coníferas no norte e oeste, como as de abetos no Tibete, desempenham papel vital na preservação do clima. O Tibete é uma região autônoma da China em que muitos defendem a independência, alegando repressão cultural e religiosa, especialmente contra o budismo tibetano.
    China - Florestas de coníferas no norte e oeste, como as de abetos no Tibete, desempenham papel vital na preservação do clima. O Tibete é uma região autônoma da China em que muitos defendem a independência, alegando repressão cultural e religiosa, especialmente contra o budismo tibetano. Fanghong/Wikimédia Commons
  • Japão - Montanhas e florestas subtropicais abrigam ciprestes e cedros, com grande importância cultural e ecológica. Ciprestes são árvores conhecidas por sua madeira resistente e copa elegante, comuns em climas temperados. Cedros são apreciados por sua madeira aromática e simbologia histórica, típicas de regiões montanhosas.
    Japão - Montanhas e florestas subtropicais abrigam ciprestes e cedros, com grande importância cultural e ecológica. Ciprestes são árvores conhecidas por sua madeira resistente e copa elegante, comuns em climas temperados. Cedros são apreciados por sua madeira aromática e simbologia histórica, típicas de regiões montanhosas. Flickr Missy Maxwell
  • Chile - A Patagônia conta com coníferas como as araucárias, únicas e adaptadas ao clima frio e ventoso. As araucárias se destacam por sua forma imponente, com troncos retos e ramos que formam uma copa simétrica. Têm grande importância ecológica e econômica:
    Chile - A Patagônia conta com coníferas como as araucárias, únicas e adaptadas ao clima frio e ventoso. As araucárias se destacam por sua forma imponente, com troncos retos e ramos que formam uma copa simétrica. Têm grande importância ecológica e econômica: Imagem de German Enrique Burgos por Pixabay
  • Nova Zelândia - Florestas de coníferas, como os kauris, são símbolos nacionais, conhecidas por sua longevidade.
    Nova Zelândia - Florestas de coníferas, como os kauris, são símbolos nacionais, conhecidas por sua longevidade. Flickr Tatters TatianaGerus
  • Polônia - Florestas boreais no norte abrigam pinheiros e abetos, essenciais para o equilíbrio ambiental da região. 
Essas florestas desempenham um papel crucial no clima global, armazenando grandes quantidades de carbono e abrigando diversas espécies adaptadas ao frio extremo.
    Polônia - Florestas boreais no norte abrigam pinheiros e abetos, essenciais para o equilíbrio ambiental da região. Essas florestas desempenham um papel crucial no clima global, armazenando grandes quantidades de carbono e abrigando diversas espécies adaptadas ao frio extremo. Imagem de Marcin por Pixabay
  • Mongólia - As coníferas dominam as montanhas e estepes do norte, protegendo o solo da erosão. As estepes 
são biomas formados por vastas planícies cobertas por gramíneas, com poucos arbustos.
    Mongólia - As coníferas dominam as montanhas e estepes do norte, protegendo o solo da erosão. As estepes são biomas formados por vastas planícies cobertas por gramíneas, com poucos arbustos. Imagem de Vined por Pixabay
  • Alasca (EUA) - Parte da Taiga, com pinheiros e abetos, o estado combina ecossistemas intocados e clima extremo. Os abetos são  reconhecidos por suas folhas em forma de agulhas, que permanecem verdes durante todo o ano, e por seus cones característicos, que crescem voltados para cima nos ramos.
    Alasca (EUA) - Parte da Taiga, com pinheiros e abetos, o estado combina ecossistemas intocados e clima extremo. Os abetos são reconhecidos por suas folhas em forma de agulhas, que permanecem verdes durante todo o ano, e por seus cones característicos, que crescem voltados para cima nos ramos. Flickr peupleloup
  • Felino raríssimo, um lince-do-canadá foi filmado por câmeras do Voyageurs Wolf Project enquanto vagava por uma floresta que fica no norte de Minnesota, nos EUA.
    Felino raríssimo, um lince-do-canadá foi filmado por câmeras do Voyageurs Wolf Project enquanto vagava por uma floresta que fica no norte de Minnesota, nos EUA. reprodução
  • Esse felino está ameaçado de extinção. Estima-se que a população desse lince em Minnesota seja de aproximadamente 100 a 300 indivíduos.
    Esse felino está ameaçado de extinção. Estima-se que a população desse lince em Minnesota seja de aproximadamente 100 a 300 indivíduos. reprodução
  • As imagens, consideradas raras, foram descobertas pelo biólogo Tom Gable após ele ter assistido a várias horas de gravações.
    As imagens, consideradas raras, foram descobertas pelo biólogo Tom Gable após ele ter assistido a várias horas de gravações. reprodução
  • O animal foi filmado em uma região de floresta densa, que é habitat de algumas matilhas de lobos.
    O animal foi filmado em uma região de floresta densa, que é habitat de algumas matilhas de lobos. reprodução
  • O lugar onde as imagens foram capturadas é complexo de chegar, uma área remota ível apenas por trilha. Conheça mais sobre esse animal fabuloso!
    O lugar onde as imagens foram capturadas é complexo de chegar, uma área remota ível apenas por trilha. Conheça mais sobre esse animal fabuloso! reprodução
  • O lince-do-Canadá (Lynx canadensis) é um felino nativo das florestas boreais da América do Norte, amplamente distribuído pelo Canadá e regiões do Alasca, além de algumas partes do norte dos Estados Unidos.
    O lince-do-Canadá (Lynx canadensis) é um felino nativo das florestas boreais da América do Norte, amplamente distribuído pelo Canadá e regiões do Alasca, além de algumas partes do norte dos Estados Unidos. reprodução/instagram
  • Este animal é adaptado ao clima frio e à vida em ambientes cobertos de neve, sendo facilmente reconhecido por sua pelagem densa, que varia de cinza a marrom claro com uma coloração mais clara na barriga.
    Este animal é adaptado ao clima frio e à vida em ambientes cobertos de neve, sendo facilmente reconhecido por sua pelagem densa, que varia de cinza a marrom claro com uma coloração mais clara na barriga. Federico Di Dio photography unplash
  • Sua cauda é curta e termina em um tufo de pelo preto, característica marcante da espécie.
    Sua cauda é curta e termina em um tufo de pelo preto, característica marcante da espécie. flickr/kdee64 (Keith Williams)
  • Uma das adaptações mais notáveis do lince-do-Canadá são suas grandes patas, que funcionam como
    Uma das adaptações mais notáveis do lince-do-Canadá são suas grandes patas, que funcionam como "raquetes" de neve naturais, permitindo que ele se mova com facilidade em terrenos nevados. Federico Di Dio photography unplash
  • Seus ouvidos são pontudos e possuem tufos de pelo nas extremidades, que se acredita ajudarem na audição, um sentido crucial para a caça.
    Seus ouvidos são pontudos e possuem tufos de pelo nas extremidades, que se acredita ajudarem na audição, um sentido crucial para a caça. flickr/Eric Kilby
  • No inverno, sua pelagem se torna ainda mais espessa e clara, proporcionando isolamento térmico e camuflagem na neve.
    No inverno, sua pelagem se torna ainda mais espessa e clara, proporcionando isolamento térmico e camuflagem na neve. flickr/Eric Kilby
  • O lince-do-Canadá é um predador solitário e noturno, especializado na caça da lebre-americana (Lepus americanus), que compõe a maior parte de sua dieta.
    O lince-do-Canadá é um predador solitário e noturno, especializado na caça da lebre-americana (Lepus americanus), que compõe a maior parte de sua dieta. wikimedia commons/Wsiegmund
  • A relação entre o lince e a lebre é tão estreita que as populações de ambos os animais tendem a flutuar em ciclos de cerca de 10 anos, dependendo da disponibilidade de presas.
    A relação entre o lince e a lebre é tão estreita que as populações de ambos os animais tendem a flutuar em ciclos de cerca de 10 anos, dependendo da disponibilidade de presas. flickr/Michael Zahra
  • Quando as populações de lebre caem, o número de linces também diminui.
    Quando as populações de lebre caem, o número de linces também diminui. Derek Otway Unsplash
  • Além das lebres, o lince-do-Canadá pode caçar pequenos mamíferos, aves e, ocasionalmente, ungulados jovens, embora sua dieta seja bastante focada nas lebres devido à sua abundância no habitat do lince.
    Além das lebres, o lince-do-Canadá pode caçar pequenos mamíferos, aves e, ocasionalmente, ungulados jovens, embora sua dieta seja bastante focada nas lebres devido à sua abundância no habitat do lince. Marg Strickland por Pixabay
  • Em termos de comportamento reprodutivo, os linces-do-Canadá acasalam no final do inverno, e as fêmeas dão à luz entre dois e quatro filhotes na primavera.
    Em termos de comportamento reprodutivo, os linces-do-Canadá acasalam no final do inverno, e as fêmeas dão à luz entre dois e quatro filhotes na primavera. flickr/Eric Kilby
  • Os filhotes permanecem com a mãe até o inverno seguinte, quando começam a se tornar independentes.
    Os filhotes permanecem com a mãe até o inverno seguinte, quando começam a se tornar independentes. Jaclyn Wildcat por Pixabay
  • Apesar de viverem em áreas remotas, o lince-do-Canadá é classificado como
    Apesar de viverem em áreas remotas, o lince-do-Canadá é classificado como "Pouco Preocupante" (LC) na Lista Vermelha da IUCN, devido à sua ampla distribuição e à estabilidade populacional em algumas regiões. flickr/Magnus Manske
  • No entanto, eles podem ser afetados pela perda de habitat e pela redução das populações de lebres-americanas, sua principal fonte de alimento.
    No entanto, eles podem ser afetados pela perda de habitat e pela redução das populações de lebres-americanas, sua principal fonte de alimento. Uriel Soberanes Unsplash
  • Comparado a outras espécies de linces, como o lince-eurasiático e o lince-ibérico (foto), o lince-do-Canadá apresenta várias adaptações únicas.
    Comparado a outras espécies de linces, como o lince-eurasiático e o lince-ibérico (foto), o lince-do-Canadá apresenta várias adaptações únicas. wikimedia commons/ Diego Delso
  • Ele é menor em tamanho e mais adaptado a climas frios, com patas maiores e mais peludas, ideais para se mover na neve.
    Ele é menor em tamanho e mais adaptado a climas frios, com patas maiores e mais peludas, ideais para se mover na neve. wikimedia commons/Abujoy
  • Enquanto o lince-ibérico está criticamente ameaçado, o lince-do-Canadá tem uma população mais estável e até uma distribuição mais ampla.
    Enquanto o lince-ibérico está criticamente ameaçado, o lince-do-Canadá tem uma população mais estável e até uma distribuição mais ampla. Jenny por Pixabay

Naquele ano, um incêndio destruiu 1.030 hectares em Kushiro, Hokkaido, no norte do país.

Neste sábado, 1.700 bombeiros estavam mobilizados em todo o país nos trabalhos para controlar as chamas que continuam ativas, segundo imagens aéreas da emissora pública NHK.

A causa do incêndio ainda é desconhecida neste momento.

Em 2023, o Japão registrou aproximadamente 1.300 incêndios florestais, concentrados entre fevereiro e abril, quando o ar fica mais seco e os ventos aumentam.

O ano de 2024 foi o mais quente registrado no Japão, segundo a agência meteorológica nacional (JMA), em um contexto de fenômenos extremos cada vez mais frequentes em todo o mundo devido à mudança climática.

Agence -Presse
AF
postado em 01/03/2025 17:37
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